Por você eu posso fazer qualquer coisa

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Minha cabeça explodia enquanto acordo, não ouso abrir os olhos devido a dor, mas algo estava diferente, a sensação de não estar na própria cama era muito grande, a textura do lençol, do edredom, nada parecia com a minha cama, resolvo abrir os olhos e me deparo num quarto que desconheço...

- PUTA QUE PARIU. – As palavras saem no automático, eu não estava na minha casa e estava seminua naquela cama, eu não acredito que fiquei bêbada ao ponto de dormir com um estranho, como é que a Yuna deixou eu fazer isso, como é que o sr. Kim também deixou eu sair com um estranho, meu Deus, o que eu fiz da minha vida? Ouço passos chegando ao quarto e a primeira coisa que avisto para jogar era um porta retrato, meu queixo foi no chão quando vejo o sr. Kim na foto.

- Bom dia. – Ele estava na minha frente, apenas de calça moletom, sem camisa, deixando seus músculos a mostra, sua pele branca e cheia de pintinhas me deixou babando, eu não posso simplesmente ter transado com ele e não lembrar. Quanto mais próximo ele chegava, mais visível as marcas de um sexo bem selvagem apareciam no seu corpo, arranhões, mordidas e chupões eram vistos de longe.

- A gente... meu Deus. – Falo em choque ao ver seu corpo perfeito todo marcado por uma canibal. Ele começa a rir de ver meu estado.

- Não, não.

- Mas porque eu estou só de lingerie nessa cama, afinal onde eu estou?

- Na minha casa! – Ele senta na minha frente e eu me cubro com o lençol. – Não transamos, mas quase como pode ver. – Ele aponta para seu corpo e ouso tocá-lo, ele era tentador. – Se me tocar, não vou deixar você ir embora, já tive que me aguentar ao máximo essa noite. – Suas palavras não fizeram efeito algum em mim, parecia que eu estava hipnotizada.

- Que?

- Clary, não faz joguinho comigo, você não sabe onde está se enfiando. – Ele fala tão perto da minha boca que quase pulo em cima dele, mas a realidade bateu, eu tinha que ir trabalhar, pulo da cama. – Que foi?

- Preciso ir trabalhar.

- Vestida assim? – Ele me olha dos pés à cabeça com malicia e só então me lembro que estou de lingerie. – Calma, você está de folga hoje.

- Você não pode simplesmente falar com os meus chefes para eu faltar trabalho. – Vou até ele irritada.

- Por você eu posso fazer qualquer coisa. – Ele estava muito próximo e nossos corpos já soltavam faíscas, minhas pernas bambearam com suas palavras e meu coração parecia que ia saltar pela boca.

- Onde está minhas roupas? – Eu não poderia dar continuidade nessa loucura e antes que a gente terminasse onde paramos era melhor eu ir para casa.

- Eu te levo. – Ele coloca um moletom tapando aquelas marcas que me envergonhavam de uma forma gigantesca.

- Não precisa! Quero dar uma volta sozinha. – Me despeço e saio tão rápido que ele não conseguiu revidar.

Que merda que eu fiz essa noite?

O chefe da minha melhor amigaOnde histórias criam vida. Descubra agora