Yuna não atende o telefone, eu só queria saber o que aconteceu essa noite e depois de inúmeras tentativas ela atende:
- Alguém morreu? – Ela fala com voz de ressaca.
- Me conta tudo o que aconteceu ontem à noite! – Quase imploro do outro lado da linha.
- Como assim? Você não lembra? Porque eu não lembro de nada também. – Ela não mentiria, até porque se ela me visse fazendo algo com o sr. Kim ela não perderia a oportunidade de me incomodar. – Você chegou bem em casa?
- Sim, sim, te ligo mais tarde. – Desligo o celular e caio num banho demorado. Flashes da noite anterior começam a surgir na minha cabeça, cada vez mais escandalizada com o que aconteceu, saio para tomar um café e espairecer minha cabeça que a todo instante surgia imagens deploráveis.
Entro no museu para dar uma acalmada o que funcionou perfeitamente.
- Srta. Clary. – Escuto alguém me chamar, aquela voz era familiar, vejo o sr. Kim, na verdade era o outro Kim, minha cabeça era uma confusão; principalmente na hora de cumprimenta-lo.
- Oppa. – Não acredito que eu disse isso, o choque no meu rosto era de desespero e o espanto no rosto dele era de algo que não esperava. - Joesonghada, joesonghada. – Me curvo me questionando mentalmente porque toda vez que encontro ele eu faço algo que eu preciso me desculpar? Ele sorri me segurando pelos ombros.
- Não precisa se desculpar, eu só fiquei surpreso... pois não é sempre que alguém me chama de oppa, melhor que ajusshi. – Ele ri confortavelmente revelando as covinhas no seu rosto, o que era um charme e tanto. – Gostaria de tomar um café? – O convite veio de alguém inusitado e eu nem lembro o seu nome. – Tudo bem se não aceitar, porque aceitaria um convite de um estranho... – Ele vai saindo.
- Tudo bem, é só um café. – Sorrio de volta pensando no quão louca está sendo minha semana.
E o convite foi um dos melhores que eu aceitei, durante toda nossa conversa, descobri que seus gostos são os mesmos que os meus.
- Parabéns, um sonho passar na universidade de artes. – Ele diz super empolgado, a companhia dele é muito agradável.
- Sim, ainda não caiu a ficha... – Ainda me incomodava não saber seu nome ou melhor, não lembrar. - ... eu não lembro do seu nome, me desculpe. – Sorrio sem graça pela situação.
- Agora entendo por que o Tae gostou tanto de você... meu nome é Kim Namjoon, pode me chamar de Namjoon, sei que no seu país vocês se chamam pelo nome. – Ele ri e eu fico nervosa dele falar do sr. Kim gostar de mim. – Você está bem?
- Sim, o sr. Kim e o sr. são parentes?
- Digamos que sim... você realmente não nos conhece, sei que parece inconveniente isso, mas é um tanto intrigante. – Ele toma um gole do seu café enquanto me encara esperando a resposta. Será que eu sofri um acidente e perdi a memória e esqueci deles? Será que pergunto isso?
- Eu sofri algum acidente e perdi a memória? Pode me falar! – Encaro ele com os olhos arregalados e ele ri descontroladamente me deixando nervosa. – Sr. Namjoon?
- Você é uma gracinha. – Ele continua rindo o que me irrita. Eu, gracinha?
- Afinal de contas, quem são vocês? – Falo irritada e ele fica sério de imediato.
- Sério, você é a primeira pessoa que não sabe quem nós somos... – Continuo olhando irritada. - ... nós somos o BTS!
- O que? – Após a revelação que eu não fazia ideia do que seria, bt alguma coisa fico lhe encarando esperando respostas.
- Você não escuta música? K-pop? – Ele está quase em cima de mim sobre a mesa.
- Não, eu não tenho tempo para essas coi... – E tudo ao meu redor some quando vejo ele entrado na cafeteria... Théo está na Coréia.
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O chefe da minha melhor amiga
FanfictionEla é uma brasileira cheia de sonhos, sendo um deles destruído: o amor. Seu amor pela arte faz com que Kim Namjoon se aproxime dela e sua falta de interesse deixa Kim Taehyung encantando. Seus 2 anos morando em Seul foram calmos até conhecê-los.