sᴇɢᴜɴᴅᴏ ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ

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Oi abelhinhas, felizmente resolvi o problema com o banner!

575 palavras

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Um tempo depois, sinto o trem freiar. Peguei minhas coisas e saí do vagão, acompanhada dos Pevensies.
A estação era modesta, chegava a nem ser uma estação, mais como uma espécie de ponto de ônibus, só que de trem.

— Tem certeza que é aqui? Sra. Marta nunca vai achar a gente nesse fim de mundo. — Escuto Edmundo falar para Pedro.

— Eu conheço a Dona Marta, ela pode ser chata e ríspida as vezes, mas não é de deixar ninguém na mão. — Eu falo, olhando para a paisagem, que por sinal era bem bonitinha.

Ao longe, escuto o trotar de um cavalo puxando uma carroça, com certeza era ela. Quando me viro para olhar, a carroça passa reto. Volto a olhar para a paisagem, até que sinto alguém puxar a minha saia.

— Estou muito feliz de você estar com a gente. — Lúcia fala.

Um sorriso se forma em meu rosto. — Também estou feliz.

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Chegamos em casa, finalmente estou de volta. Theodore nos recepciona na porta, não entendo por que ele não foi junto.
— Theo! Que saudades! — Falo abraçando ele.

— Também estava com saudades prima.— Ele fala se separando do abraço.

Depois de todos se apresentaram, Dona Marta repete as regras da casa nos levando para nossos quartos.

Já que fazia muito tempo que eu não ia para a casa, meu quarto foi desmanchado, mas o de meu primo, Theo, que já estava ali a mais tempo que eu, mais ou menos um mês, já estava lá. Não que eu sentisse inveja, pois poderia dormir com as meninas, e fazer festinhas do pijama.

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Depois de cada um se acomodar em seus devidos lugares, estava na hora do jantar. Sempre era um momento bem alegre a hora do jantar, meu avô amava contar histórias de sua juventude ou nos fazer perguntas até dizer para parar. Esta foi a noite de perguntas.

— E então? Susana, certo? — Professor pergunta, se referindo a Susana. — O que gosta de fazer?

Simpática, ela responde. — Sou apaixonada por estudos, amo ler e aprender coisas novas.

Professor responde um simples "Bom" e pergunta para Pedro.
— E você, Pedro? Tem uma visão de seu futuro?

Vi que o garoto ficou pensativo por uns segundos, mas logo responde. — Meu sonho sempre foi ser Médico, ou seguir em algum ramo de Medicina, mas estou deixando a vida decidir um pouco.

Todos já estavam quase acabado de comer, até que meu avô faz uma última pergunta. — E você Mel? Ainda gosta de tocar violino?

Estremeço com a pergunta, fazia muito tempo que não tocava violino, mas sim tocava piano nos últimos tempos. — Não sei se ainda consigo tocar violino, mas andei praticando bastante no piano. — Falo me levantando, pois já tinha acabado de comer.

— O piano ainda está aí, se se sentir a vontade. — Theo fala apontando para o velho móvel empoeirado.

Será que eu devo?

Abro a tampa do piano, passo os dedos pelos teclados e dedilho algumas notas, tentando me lembrar de alguma coisa para tocar.

Exatamente como eu me recordo.

O som da melodia invade a sala, era uma música simples, sem muitas notas, mas que fui adicionando com o tempo, logo já estava tocando com as duas mãos. ( Algo como a música tema do filme ou algo do tipo ).

Depois de terminar, olho sorrindo para todos, que estavam batendo palmas. Me senti muito feliz naquele momento, com certeza guardaria para sempre na memória.

☆ Esᴛʀᴇʟᴀs ᴇ Cᴏʀᴏᴀs | 𝑃𝑒𝑡𝑒𝑟 𝑃𝑒𝑣𝑒𝑛𝑠𝑖𝑒 ♕︎ | Book OneOnde histórias criam vida. Descubra agora