Ted Bundy

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Bundy era considerado um homem bonito e carismático, traços que ele utilizava para conquistar a confiança de suas vítimas e da sociedade. Bundy se aproximava de suas vítimas em locais públicos, fingindo lesão ou incapacidade, ou fingindo ser uma figura de autoridade, antes de ataca-las e deixa-las inconscientes e as levava a locais reclusos para estuprá-las e depois matá-las. Às vezes ele retornava a cena dos crimes, ajeitando o local e tendo relações sexuais com os cadáveres em decomposição até a fase de putrefação ou outros acontecimentos, como animais selvagens mexendo nos corpos, que o impedisse de continuar. Ele decapitou ao menos doze vítimas e manteve algumas das cabeças em seu apartamento como lembranças. Em algumas ocasiões, ele invadiu a casa de suas vítimas à noite e as espancava enquanto dormiam.

Em 1975, Bundy foi preso pela primeira vez, sendo capturado pelas autoridades de Utah por sequestro e tentativa de agressão criminosa. Ele então se tornou suspeito de uma longa lista de homicídios que aconteceram em vários estados. Enfrentando acusações de assassinato em Colorado, ele orquestrou duas engenhosas fugas e voltou a cometer crimes na Flórida, incluindo três homicídios, antes de ser recapturado em definitivo em 1978. Pelos homicídios cometidos na Flórida, ele recebeu três sentenças de morte em dois julgamentos. Durante seus julgamentos, Bundy, formado em direito e psicologia, agiu como seu próprio advogado em vários momentos, concedeu entrevistas a jornalistas e atraiu enorme atenção da mídia por sua eloquência e carisma. Ele tentou utilizar este interesse midiático ao seu favor, ao passo que resistia a confessar seus crimes, numa tentativa de adiar sua execução. Contudo, Bundy foi levado para a cadeira elétrica, na Prisão Estadual da Flórida em Raiford, e executado, em 24 de janeiro de 1989.

A biógrafa Ann Rule, que havia trabalhado com Bundy, o descreveu como um "sociopata sádico que tirava prazer da dor de outros seres humanos e do controle que exercia sobre suas vítimas, ao ponto da morte, e até depois." Uma vez, Bundy se auto-proclamou "o filho da mãe de coração mais frio que você já conheceu." O advogado Polly Nelson, um membro do seu último time de defesa, escreveu que ele era "a própria definição do mal sem coração."

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