it was real enough to get me through

5.6K 192 391
                                    

A/N: FINALMENTE CONSEGUI ESCREVER ESSE. Nem demorei muito, mas não postei no tempo que eu previ de início porque as cenas foram mais complexas do que eu imaginei. Enfim, eu ainda não tinha escrito nenhum hot porque eu queria estabelecer uma conexão entre esses personagens que fosse além do sexual, já que eles passaram anos sem se ver. Dentro da minha cabeça eles têm muitas camadas e muita profundidade, espero que eu tenha conseguido transparecer isso até aqui.

Vou dedicar essa para a abusada da Eloísa que enche o saco de todo mundo lembrando que ela tem o link do meu docs, o presente de aniversário dela tinha que ser um hot, óbvio. Feliz aniversário Elô, espero que você tenha tido um ótimo dia e esse capítulo aqui esteja a altura.

Agradeço mais uma vez a todo mundo que apoia essa história e tá sempre comentando aqui ou lá no twitter, vocês são incríveis mesmo!


Helô acordou em sua própria cama, se sentindo infinitamente melhor que antes, mas ainda muito mal

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Helô acordou em sua própria cama, se sentindo infinitamente melhor que antes, mas ainda muito mal. A dor de garganta era sempre o pior para ela nesses casos. De certo que se ela não tivesse tomado a dipirona que Stenio havia lhe dado, ela estaria com febre nesse momento.

Se lembrou vagamente de acordar e não encontrá-lo na sala, certa de que ele tinha ido embora, a morena foi passar o olho nas filhas e a visão que a recebeu foi tão inesperada que ela ficou uma eternidade apenas observando o quanto os dois eram lindos dormindo abraçados.

Existia muito de Stenio em Laura, desde os primeiros passos, até as primeiras palavras, a menina sempre arrumava um jeito de lembrá-la daquele que ela mais desejava esquecer. Quando ela disse a ele que a pequena era sua penitência, não exagerou em nada. Vê-la deitadinha sobre ele, se sentindo completamente a vontade e segura, trouxe a Helô sentimentos há muito tempo esquecidos.

Mas a posição que ele estava não podia ser confortável, então ela o acordou. Ah sim, depois disso ele a impediu de ir trabalhar e ela adormeceu no sofá.

Demorou para tomar consciência de que não foi em sua própria cama que ela caiu no sono. Pensando vagamente, ela podia se lembrar do seu corpo sendo levantado por braços fortes, mas nada além disso.

Toda aquela domesticidade com Stenio estava mexendo com a cabeça e com o coração dela. Não adiantava mais negar, ela queria ele. O que era uma péssima realização para se ter assim que acaba de acordar, ele era literalmente seu primeiro pensamento, aquilo não podia ser saudável.

Procurou pelo celular, mas ele não estava por perto. Olhou o relógio na mesinha ao lado da cama: 13:24. Bem, dormir ela tinha conseguido. E como. Nem podia se lembrar da última vez que dormira tanto.

Com o corpo ainda pesado, ela colocou os pés para fora da cama, assim que tocaram o chão, ela se arrepiou com o frio do piso laminado, sentindo ainda os efeitos da virose.

Stenio estava sozinho na cozinha, colocando um suco de uma jarra para um copo. A presença dela chamou atenção do homem pela sua visão periférica.

"Ei." Ele se virou em sua direção, encostando a lateral de seu quadril na pia.

evermore (steloisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora