the cute girl from my university; tododeku

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Todoroki universitário triste tweetou: espera, eu a momo parecemos namorados???????

  Momo respondeu ao tweet: ser namorada de uma xixa insuportável como você ?? eu devo ter derrubado Jesus da cruz mesmo pra tá passando por isso

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Todoroki não conseguiu acompanhar os acontecimentos da noite passada e ficou acordado por toda a sua madrugada, pensando em seu comportamento. Ele realmente agia feito um tarado? Ou melhor, ele realmente estava dando em cima de Midoriya e não estava percebendo? Mas como que se dava em cima de alguém sem nem perceber?

A forma como a mulher reagiu na noite passada foi diferente, ela parecia tão envergonhada e incomodada. Por que Todoroki não prestou atenção nisso antes de tê-la arrastado para dentro de uma sala gélida e a obrigado revisar um maldito trabalho? Que inferno. Agora Midoriya nunca mais iria olhá-lo na cara.

— Shouto? Estou em casa — a voz de sua irmã, Fuyumi, ecoou na sala de estar onde o bicolor estava. — O que você quer para o almoço? Ou você já fez?

— Qualquer coisa. Na verdade, eu posso te fazer uma pergunta?

— O que aconteceu?

O bicolor apertou a ponte de seu nariz e suspirou. A imagem de Midoriya confusa e certamente irritada estava congelada em seu cérebro, como um aviso claro.

— Você acha que eu sou um cara atirado? — a pergunta soou tão engraçada aos ouvidos de Fuyumi que a mesma riu confusa e parou no meio da sala, com uma feição esquisita, era a mesma cara que ela tinha quando estava tentando organizar seus pensamentos para falar.

— Não necessariamente. Eu acho que você é um pouco... Grudento — ela gesticulou com suas mãos. — Na verdade, eu não tenho uma palavra exata para definir, mas você é muito mulherengo.

Então era verdade. Shouto havia dado em cima de Midoriya sem perceber, com quantas garotas ele havia feito isso?

— Mas não aquele mulherengo chato, sabe? Não sei explicar, mas você não chega a ser insuportável.

— Eu conheci uma garota — ele disse sem pensar, aquelas palavras pareceram pular para fora de seus lábios sem permissão. — Ontem eu pedi pra ela fazer um trabalho comigo e chamei ela de princesa, eu pensei que, sei lá, estava tudo bem, sabe? Que era só um apelido fofo pra ela. Mas ela pensava que eu era namorado da Momo e disse que eu era um canalha. Eu não sei como reagir.

— Você explicou pra essa garota que ela tinha entendido errado?

— Eu tentei, mas ela só pegou as coisas dela e foi embora. Ela parecia abalada, não sei...

Shouto coçou sua cabeça ao lembrar de como os olhos de Midoriya estavam inundados em lágrimas naquela noite. Uma parte dele naquela noite queria poder limpá-los, enquanto a outra estava muito assustada para conseguir raciocinar direito. Sua reação seria a mesma para qualquer mulher que chorasse em sua frente?

— Você gritou com ela, Shouto? Ou fez algo que parecesse ameaçador? — Fuyumi pôs seus braços sobre a cabeça do sofá e franziu seu cenho. Ter uma família voltada para Direito e Psicologia fazia com que os assuntos sempre acabassem em investigação.

— Não, eu acho que não, por quê?

— Porque ela pode ter tido um reflexo de abuso.

Abuso. Shouto piscou seus olhos bastante atordoado com aquela suposição absurda de sua irmã.

— Como assim um reflexo de abuso? Eu não entendi...

— Shouto, você está estudando para defender pessoas. Você precisa ser mais atento com sinais e comportamentos — Fuyumi lhe repreendeu e suspirou. — Muitas pessoas que passam por relacionamentos abusivos, seja familiar ou amoroso, acabam com gatilhos que são disparados quando uma situação específica acontece. O corpo dessas pessoas vai entrar em alerta, e o que a gente faz quando se sente ameaçado? Fugimos. Talvez você tenha feito algo que fez ela se sentir ameaçada.