capítulo 22.

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— John

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— John. — suspiro alto e aperto minhas mãos contra o couro do volante do meu carro até que os nós dos meus dedos fiquem esbranquiçados. — Em que pé está a situação das fotos?

— Olha, Pedri... — John faz uma pausa mais longa do que o normal, ficando em silêncio por longos segundos.

Eu o conheço tempo o suficiente para saber quando ele estava se preparando para me falar alguma coisa e tenho certeza de que esse é o caso.

— Vasculhamos todos os arquivos, processos, redes sociais, buscamos minuciosamente qualquer coisa que pudesse servir como prova para encontrarmos o responsável, mas não achamos nada que nos levasse a quem fez isso.

— Droga. Como isso é possível? Todo mundo está na internet hoje em dia e ninguém faz tudo perfeito, sempre deixam alguma coisa para trás. — dou um soco contra o volante forte o suficiente para fazer a buzina soar. — E sobre o advogado?

— Existem algumas investigações em andamento em cima dele. — ouço um barulho de folhas sendo passadas ao fundo. — Esquemas de chantagem, corrupção, subornos e por aí vai, mas pelo o que conseguimos ver nenhuma prova que servisse para indiciá-lo por todos esses crimes. — John murmura um palavrão. — Poderíamos usar o contrato e a reunião.

— E arriscar que eles façam alguma coisa em relação as fotos? Arriscar a vida da Maya? Não, isso nunca será uma opção.

— Eu já sabia que você ia dizer isso.

— Então não consigo entender porque você apresentou essa opção para mim. — solto o peso do meu corpo no meu pé fazendo com que o motor roncasse e a velocidade aumentasse bruscamente em poucos segundos. — Eu não quero parecer grosso ou até mesmo que estou reclamando, porque eu sei que existe um esforço da parte de todos, mas vocês precisam fazer mais do que isso.

— Estamos nos esforçando para fazer o possível e o impossível, Pedri. Nós vamos encontrar o culpado.

— Sei perfeitamente disso. — dou um meio sorriso, mesmo que ele não possa ver. — Eu só quero encontrá-lo para fazer com que ele sofra. Ele vai se arrepender de ter me chantageado e ter tentado acabar com nossas vidas.

— Vamos tomar todas medidas judiciais cabíveis, isso eu garanto.

— Eu quero que essa pessoa sofra durante cada segundo dessa vida miserável que tem. — viro a esquerda e avisto, ainda um pouco distante, o prédio em que a Maya mora. — Preciso desligar, estou chegando na casa da Maya e não quero que ela ouça essa conversa.

— Você ainda não contou para ela? — murmuro um não e John me repreende no mesmo instante. — E não pensa em fazer isso?

— Não.

— Tenha certeza de todas as suas decisões em relação a esse assunto, Pedri, para que você não se arrependa posteriormente. — ele fala calmamente. — Qualquer novidade, eu aviso a você.

Until I Found You | PEDRI GONZÁLEZOnde histórias criam vida. Descubra agora