Pᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ᴠɪsᴛᴀ: Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ.
Dois dias depois da morte de Moon.
ESTRANHO. Essa era a palavra que descrevia como Moon enxergava o que acontecia agora. Ela observava Grabber enterrar a mesma em um buraco qualquer a sete palmos da terra, ele não esboçava nenhum tipo de expressão facial, permanecia neutro desde o início ao fim da escavação.
Sem muito o que fazer, começou a caminhar pelas ruas, o vento forte batia nos cabelos ruivos de Moon e eles voavam como borboletas. A garota se sentia vazia olhando para as crianças que ali brincavam sem ligar ou saber sobre os perigos que haviam naquela cidade de pessoas superficiais. Os olhos azuis da garota se direcionaram a um trio que estavam sentados na calçada conversando coisas aleatórias, Moon andou até ele.
- Robin? Finny? Gwen? Sou eu Moon... – a garota não recebeu nenhuma resposta, afinal, ela estava morta.
- Vocês não me escutam. Sabe, eu finalmente consigo ver o sol e não temo mais o que pode acontecer comigo, contudo, eu me sinto no escuro e sozinha. – Moon suspira vendo os três conversarem felizes.
- Fico alegre que conseguiram seguir em frente sem mim... Eu sinto saudades! – a ruiva depositou sua mão na de Gwen que por alguns segundos estremeceu sentindo um nó em sua garganta.
- O que foi Gwen? – perguntou Finny vendo sua irmã prestes a chorar.
- Eu não sei. Era como se eu sentisse algo pegar em minhas mãos e um sentimento ruim aparecesse... Ela se foi, eu sinto que ela se foi. – Robin se levanta com lágrimas de raiva em seu rosto.
- Não! Ela não morreu, ela não pode!
...
Pᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ᴠɪsᴛᴀ: Nᴀʀʀᴀᴅᴏʀᴀ.
Trinta e dois dias depois da morte de Moon.
GRABBER HAVIA SEQUESTRADO o primeiro menino há cerca de cinco dias, Griffin. Moon não pode e nem conseguiu fazer nada a respeito, ela apenas ligava de vez em quando no telefone para o garoto não se sentir sozinho.“Oi Moon.” – o menino chorava com o telefone em sua mão.
“Oi, pequeno!” – Moon olhava para ele com o coração na mão.
“Conseguiu anotar a senha do cadeado da bicicleta?” – Grabber havia roubado o cadeado para colocar na porta impedindo de qualquer um saísse ou entrasse sem ele souber.
“Sim, mas machuquei um pouco a mão. Como está o tempo lá fora?” – Griffin era um garoto esperto, mas ainda muito jovem para lidar com tudo o que Moon passou.
“Está fresco, a lua está bem alta no céu e tem muitas estrelas brilhantes.”
“Quando vou poder sair daqui?” – a pergunta do menino fez a garota recuar um pouco. O que ela responderia? 'Você nunca poderá sair novamente.' Isso não é resposta para se dar a uma criança amedrontada.
“Está próximo de sair.” – Depois da ruiva dizer isso o telefone é desligado pelo garoto que se assusta ao ver a porta se abrindo, ninguém saiu dela.
Moon sabia o que Grabber pretendia fazer. Ela tentava tocar o telefone para impedir o menino, mas Griffin ignorou indo em direção a porta.
- MERDA! NÃO VAI PORRA! – Era tarde, o menino já caminhava até o andar de cima.
Moon permaneceu estática e de olhos fechados todo o tempo ouvindo Griffin gritar e chorar suplicando por ajuda. Ele era apenas uma criança indefesa.
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.__𝚗𝚘𝚝𝚊𝚜 𝚍𝚊 𝚊𝚞𝚝𝚘𝚛𝚊
☏ 𝙴𝚞 𝚗𝚊̃𝚘 𝚖𝚘𝚛𝚛𝚒 𝚊𝚖𝚘𝚛𝚎𝚜! 𝙺𝚔𝚔𝚔𝚔 𝚃𝚒𝚟𝚎 𝚎 𝚊𝚒𝚗𝚍𝚊 𝚎𝚜𝚝𝚘𝚞 𝚝𝚎𝚗𝚍𝚘 𝚋𝚕𝚘𝚚𝚞𝚎𝚒𝚘 𝚌𝚛𝚒𝚊𝚝𝚒𝚟𝚘, 𝚎𝚗𝚝𝚊̃𝚘 𝚗𝚊̃𝚘 𝚋𝚛𝚒𝚐𝚞𝚎𝚖 𝚌𝚘𝚖𝚒𝚐𝚘 𝚜𝚎 𝚘 𝚌𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝚎𝚜𝚝𝚒𝚟𝚎𝚛 𝚛𝚞𝚒𝚖.
☏ 𝙽𝚊̃𝚘 𝚍𝚎𝚒𝚡𝚎𝚖 𝚍𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚊𝚛 𝚎 𝚟𝚘𝚝𝚊𝚛, 𝚒𝚜𝚜𝚘 𝚏𝚊𝚣 𝚌𝚘𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚖𝚎 𝚖𝚘𝚝𝚒𝚟𝚎 𝚊̀ 𝚎𝚜𝚌𝚛𝚎𝚟𝚎𝚛 𝚎 𝚌𝚘𝚖 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚊̂𝚗𝚒𝚖𝚘 𝚙𝚘𝚜𝚜𝚘 𝚊𝚝𝚞𝚊𝚕𝚒𝚣𝚊-𝚕𝚊́, 𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚎𝚓𝚊𝚖 𝚕𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚎𝚜 𝚏𝚊𝚗𝚝𝚊𝚜𝚖𝚊𝚜.
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Tʜᴇ Fɪʀsᴛ Vɪᴄᴛɪᴍ ☏
Horror☏ 𝙾𝙽𝙳𝙴 a primeira vítima de um sequestrador assassino sádico é uma garota ruiva de olhos azuis que foi enganada e não conseguiu fugir, mas contribuiu para a fuga Finney Blake, além, de ser uma grande amiga e mãe para todas as outras vítimas que...