Cap único

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Luis pegou a chave do chão, incorrendo-se em rápida sucessão enquanto fazia um movimento para se levantar. Ele tropeçou um pouco, mas recuperou o equilíbrio, virando-se para o loiro à sua direita. Ele deu de ombros para o homem, sorrindo e mostrando suas mãos agora sem correntes.

“Ei, ainda não terminamos aqui!”, o loiro gritou para ele, avançando. Luis recuou rapidamente, evitando o homem irritado. Ele riu, um ruído baixo subindo de sua garganta enquanto ele observava o outro homem. Leon estava claramente cheio de adrenalina, ele se movia como se não tivesse medo algum e não estivesse apenas inconsciente por sabe-se lá quanto tempo. Foi impressionante, na verdade.

“Olha, amigo...”, Luis começou, erguendo as mãos em sinal de rendição fingida, “eu adoraria continuar essa conversinha, sério, eu adoraria, mas tenho lugares para ir, sabe? Coisas para fazer." Suas palavras só irritaram mais o homem e ele se lançou para frente novamente, desta vez prendendo Luis entre seus braços, suas mãos amarradas atrás da cabeça de Luis, mantendo-o lá.

Leon olhou para ele com uma expressão séria como se fosse quase capaz de ignorar o quão perto ele trouxe o outro homem para ele. “Dá-me a chave, Luís”, ordenou, com a voz firme ao falar. Luis apenas sorriu, encolhendo os ombros novamente. “Não pode, amigo, afinal...” Luis riu, “ou você vai me beijar ou me matar, e se eu te der a chave, bem, a segunda opção parece mais provável, não é? , meu amigo?"

O homem loiro congelou, olhando para Luis com um olhar que o pesquisador não conseguia identificar. Havia um rubor vermelho profundo espalhando-se por suas bochechas, e Luis teve que admitir que era muito cativante.

“Já está corando por mim, querido?”, Luis brincou, e o rubor de Leon de alguma forma se aprofundou ainda mais. Ele se moveu lentamente, segurando o antebraço de Leon antes de se esquivar entre os braços do homem.

“Cala a boca”, foi a única resposta que Leon conseguiu pensar quando Luis ergueu os braços acorrentados acima da cabeça e o levou para trás, forçando-o a respirar quando suas costas bateram na parede. Luis usou uma mão para segurar os braços acima da cabeça antes de se inclinar para dar um beijo em sua mandíbula. Leon estremeceu, uma sensação agradável percorreu sua espinha.

“Luis…”, as palavras de Leon mudam de um aviso severo para um apelo choroso enquanto Luis continua seu ataque ao pescoço do homem, sugando hematomas em sua pele imaculada. Porra, ele parece tão bom assim. Luis nota a vergonha no rosto com o barulho, mas não diz nada. Ele só o envergonharia mais se o fizesse.

Luis move sua mão livre para o peito de Leon, passando o polegar sobre seu mamilo através do tecido de sua camisa. “Merda…”, Leon xingou com a sensação, um gemido baixo escapando dele um momento depois, fazendo Luis sorrir contra seu pescoço.

Ele se aproximou, pressionando seu corpo contra o de Leon, e porra, Luis já podia sentir o quão duro o loiro estava, e agora Luis não queria nada mais do que colocar sua boca nele. “Mantenha as mãos acima da cabeça, Leon”, ordenou o pesquisador, e Leon não sabia se era o sotaque dele ou apenas o próprio Luis, mas caramba, ele nunca quis tanto obedecer alguém na vida.

acorrentado por sua vontadeOnde histórias criam vida. Descubra agora