Distante

13 1 0
                                    

Já haviam se passado três anos desde sua despedida do clã Lan de gusu, parecia uma eternidade. Nem quando esteve morto por treze anos pareceu ser tanto tempo, mesmo nos confins do que ele chamava de outro lado, foi tão agoniante quanto estava sendo. Talvez fosse pelo fato de querer voltar. Para casa?
Talvez... Casa tem muitos significados certo?

Era o que ele pensava, era melhor assim. Não tinha mesmo uma casa, era mais fácil acreditar que onde houvesse pessoas queridas era seu lar. No seu caso, uma pessoa.
Era tão sereno, com a pose tão severa e ao mesmo tempo tão pacífica, a pele branca como neve os cabelos escuros, roupas em azul e branco, sua típica face fechada, Lan Zhan.

Séria mentira se não dissesse que sentia uma falta absurda do seu oposto.
Todos os dias se perguntava se valia a pena estar longe. Sempre teimoso, nem Lan Zhan conseguia tirar algo de sua cabeça, não seria agora que iria mudar.

Depois da guerra, da ascensão do Clã Jin, e sua trágica queda. Mesmo depois de tudo esclarecido, não era fácil tirar da cabeça das pessoas que Wei não prestava, parecia que as pessoas agora só conheciam o patriarca de yinling , o criador do cultivo demoníaco. Nem Jing Cheng se dignou a dirigir a palavra depois disso.
Ele se iludiu, achou que depois de ser inocentado seria aceito.
O único que o acolheu foi Lan Zhan e o clã Lan.
Mesmo sendo aceito pelo Lan, sem seu núcleo dourado se sentia um inútil. Mesmo que não fosse o caso, em sua cabeça ele era um estorvo para Lan Zhan. Que agora é sua Majestade. E
além de ser cansativo fisicamente era desgastante as pessoas que fofocam.

Ele realmente não se importava antes. Seu poder era uma forma limpa, tirar poder do ressentimento e da energia dos mortos não era errado, mais não ortodoxo.

Seu fim foi ser rejeitado por Cheng. Mesmo depois de tudo, não culpava cheng, se culpava, era sua culpa afinal. E seria seu fardo para sempre.

Depois de tanto tentar impedir, Lan Zhan, viu seu amor seguir enfrente naquela colina apenas com a promessa de que se encontrariam novamente.


                      [...]

Em sua jornada, Wei procurou por uma forma ortodoxa de cultivar, porém nada achou. Passou dois anos à procura de alguma luz. Quando achou-se perdido, a ponto de ele uma pessoa que nunca desiste, querer desistir.
Foi num fim de tarde, que cansado e sem esperança se abrigou em um velho templo abandonado.

  __Ah maçãzinha que falta me faz__ Faz seis meses que maçã, o burro, foi enterrado pelo wei. Wei ying fala se espreguiçando, depois de tanto caminhar.

__ É um templo né, tem que ter vinho escondido em algum lugar__ Adentra o local abandonado, já começa a vasculhar e desarruma. __Eu daria tudo por um vinho__ Diz fazendo uma cara de triste ( ༎ຶ⁠‿⁠༎ຶ).
Depois de tanto fuçar as coisas aléia, wei se depara com uma entrada para um alçapão de madeira podre e uma alça de palha.
Ao abrir a porta wei enfim acha o que tanto desejava.
  __ Vinho!__ Na sede sem demora já vira a garrafa na boca e acaba deixando algumas gotas caírem em alguns papéis.
__ Merda! O que é isso?__
Ao derramar o vinho prestou atenção nos pergaminhos, e um título chama sua atenção.
   A heavenly Melody.










Oii! Pessoas só para avisar irei mudar algumas coisas da história original, até pq terá fatos do livro e da série. Mais no fim não vai fazer muita diferença. Espero que aproveitem!
Qualquer erro de ortografia ou crítica construtiva, podem me sinalizar. Essa é minha primeira fanfic😬


Heavenly Melody Onde histórias criam vida. Descubra agora