Capítulo 26

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{Brian}

Os dias seguintes passaram normalmente, mas eu e o Raul continuamos sem sair do quarto.

Nós quisemos ter mais algum tempo só para nós e para celebrar a minha gravidez e nós celebramos bastante.

Sinceramente eu não estava nada à espera que os rapazes viessem até ao quarto do Raul, mas confesso que eu gostei da visita deles.

Depois de o Raul sair do quarto e fechar a porta os rapazes sentaram-se todos na cama, menos o Andy que sentou-se no colo do Derek.

- Então, o que tens? – perguntou-me o Oli depois de eles terem-se instalado.

- Estás doente? – perguntou-me o Martim preocupado e eu sorri.

Realmente eu fiz bons amigos aqui.

- Não. – respondi ao Martim.

- Então o que tens? – perguntou-me o Kay curioso e eu sorri.

- Estou grávido. – disse-lhes e vi que todos ficaram visivelmente surpresos, principalmente os shifters.

- Grávido? – perguntou-me o Alan quando recuperou-se da surpresa do que eu disse.

- Sim. – confirmei.

- Não sabia que um alfa podia engravidar. – comentou o Will pensativo.

- Nem eu, na verdade foi uma grande surpresa para mim e para o Raul quando a linha de conceção apareceu na minha barriga e na verdade nós não tínhamos a certeza se eu realmente estava grávido ou se havia algo de errado comigo, já que nós nunca tínhamos ouvido falar de um alfa engravidar antes e por isso o Nico chamou o médico para vir-me examinar. – disse-lhes.

Depois eu contei-lhes o que o médico tinha-me dito e os rapazes ficaram felizes por mim e deram-me os parabéns.

Depois eu e os rapazes ficamos a falar mais algum tempo e ao fim de algum tempo os rapazes disseram-me que tinham de ir começar a fazer o jantar e eu resolvi ir com eles, afinal o Raul está lá em baixo e eu não queria ficar no quarto sozinho.

Então nós saímos todos do quarto e depois eu fechei a porta.

Depois nós fomos andando para a cozinha.

Depois de nós entrarmos na cozinha nós começamos a fazer o jantar enquanto íamos falando.

Quando nós acabamos de fazer o jantar nós levamos a comida toda para a sala de jantar e depois nós fomos avisar o pessoal que o jantar está pronto e eles desligaram a televisão e depois nós fomos todos para a sala de jantar.

Depois de nós entrarmos na sala de jantar nós sentamo-nos todos na mesa e começamos todos a comer e enquanto nós comíamos nós íamos todos falando.

Quando nós acabamos de comer o pessoal e as crianças foram para a sala e eu e os rapazes começamos a retirar as coisas da mesa e a levar tudo para a cozinha.

Depois de nós levarmos tudo para a cozinha nós lavamos a loiça e depois nós juntamo-nos ao pessoal na sala.

Quando nós entramos na sala os rapazes acasalados sentaram-se descaradamente no colo dos seus companheiros e eu segui o seu exemplo e sentei-me no colo do Raul e ele passou os braços há minha volta e deu alguns beijos no meu pescoço e eu sorri e aconcheguei-me melhor no seu colo.

Os rapazes solteiros sentaram-se nos espaços livres nos sofás.

Depois nós ficamos todos a ver televisão durante algum tempo e quando começou a ficar tarde os casais acasalados foram deitar os seus filhos e os casais acasalados, mas sem filhos também resolveram subir para os seus quartos e eu e o Raul também resolvemos subir para o seu quarto.

Então nós despedimo-nos do resto do pessoal e dos rapazes e depois nós subimos para o quarto do Raul.

Depois de entrarmos no seu quarto eu fechei a porta e depois eu virei-me.

Quando virei-me o Raul puxou-me para os seus braços e eu fui de bom grado para os seus braços.

Depois o Raul beijou-me e eu passei os braços à volta do seu pescoço e fechei os olhos enquanto correspondia ao beijo.

Quando nós paramos o beijo por falta de ar eu abri os meus olhos.

- Já agora, querido, eu estava a pensar e o que achas de mudar-te para cá definitivamente? – perguntou-me o Raul e eu arregalei os olhos completamente surpreso com o que ele disse.

- Mudar-me para cá? – perguntei-lhe surpreso.

- Sim, tu já passas mais tempo cá do que no teu apartamento. – disse-me o Raul.

- Tens a certeza que queres que eu mude-me para cá? – perguntei-lhe.

- Sim, eu amo dormir contigo nos meus braços e adoraria que mudasses-te definitivamente para cá, ainda mais agora que estás à espera do meu filho. – disse-me o Raul e eu sorri.

- Tudo bem. Eu depois trato da minha mudança. – disse-lhe e o Raul sorriu.

- Bom. Se precisares de ajuda podes pedir. – disse-me o Raul e eu concordei.

Depois o Raul deu-me um selinho.

- Já agora, depois de a criança nascer eu vou procurar um trabalho. – disse ao Raul depois do selinho.

- Querido, se não quiseres trabalhar não precisas. Eu tenho dinheiro que chegue para sustentar-te e ao nosso filho ou filha. – disse-me o Raul.

- Obrigado, mas eu recuso-me a viver às tuas custas e eu quero trabalhar. – disse-lhe.

O Raul abriu a boca como se quisesse protestar, mas depois ele voltou a fechar a boca e suspirou.

- Tu é que sabes. Se queres trabalhar eu não vou-te impedir, mas quero que saibas que se não quiseres trabalhar não precisas. – disse-me o Raul e eu assenti.

Depois nós deitamo-nos na cama e nos tapamos.

Depois o Raul passou um braço por baixo de mim e puxou-me para ele fazendo-me deitar a cabeça no seu peitoral.

Eu não disse nada e aconcheguei-me melhor no seu peitoral e depois o Raul começou a fazer carinhos no meu cabelo com a sua mão livre.

Depois nós ficamos a falar um pouco até que nós adormecemos.

O Companheiro Inesperado do Raul - Livro 11 da série "Uma Matilha Diferente"Onde histórias criam vida. Descubra agora