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A luminosidade ultrapassou as cortinas brancas ao te acordar pela manhã, e você estremeceu com a corrente fria que atingiu suas costas nuas.
Esticando o braço, você tateou o outro lado da cama, procurando pelo responsável por seu corpo dolorido e bom humor. Vazio?
Você gemeu, rolando da cama e procurando algo para vestir.
A camisa branca que Timotheé usava na noite anterior estava desabotoada, arremessada na hora da pressa, quando tudo o que passava pela cabeleira cacheada era mãos, tocar, beijar sua garota.
Você passou a camisa branca pela cabeça e puxou o cabelo para trás, já cumprido desde a última vez que você cortou. O chão estava gelado contra seus pés descalços enquanto você caminhava em direção à cozinha.
Aquela casa era inegavelmente elegante. Cheia de longas janelas que exibiam a vista ensolarada – embora fizesse muito frio – de Los Angeles, sofás neutros e pinturas sofisticadas. Mas você não pôde deixar de sentir falta de seu apartamento em Nova York. O lugar não era apenas lindo, mas era um pouco de vocês dois em cada centímetro quadrado.
Você encontrou seu menino na cozinha fazendo café da manhã. Os cachos matinais mais lindos do que nunca, a postura relaxada de sua forma esguia, mas levemente musculosa brilhava. Ele estava sem camisa, usando apenas uma calça de moletom preta que você se lembrava de comprar para ele.
Você se permitiu assisti-lo. Embora nada tocasse no fundo, ele murmurava uma melodia silenciosamente.
Se sentindo mais abençoada do que nunca, você se moveu para abraçar o menino por trás, ficando na ponta dos pés para beijar logo embaixo de sua orelha.
Ele não se assustou, muito acostumado com seus aconchegos.
"Bom dia" ele sussurrou, a voz rouca de sono te fez sentir borboletas.
"hum" você resmungou. "Bom dia, príncipe."
Ele corou com o apelido, como sempre fazia. "Waffes?"
Você murmurou uma confirmação.
Ele terminou seus pratos, enfim se virando para lhe abraçar apropriadamente. Seus braços rodearam sua cintura enquanto você embrulhava o pescoço com hematomas roxos de Timotheé.
Ele cheirou seu pescoço. "Porra" seus lindos olhos verdes estavam fechados, absorvendo seu calor. "Eu te amo para caralho."
Você sorriu. "Também amo você." Ele soltou resmungos de satisfação. "Mas te amaria mais se você não me deixasse sozinha na cama pela manhã, sabe." Você provocou.
A cabeça dele voou para te olhar, um beicinho se formando. "Sim?" Ele inverteu suas posições, suas costas agora pressionadas contra o balcão da cozinha. "Me deixe te compensar por isso."
Você sorriu quando Timotheé a colocou sentada no balcão com as pernas enroladas em volta de sua cintura. Ele se inclinou para te beijar, antes de puxar a camisa branca pela sua cabeça.
