16 - Victória

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Eu não ouvi Henry entrando no apartamento, então, quando ele entrou no quarto, eu me cobri o mais rápido possível!

A minha sorte foi que eu sai do banheiro de roupão e estava apenas abrindo o mesmo, portanto, ele não viu muita coisa - assim espero.

— He-Henry!

Ele já tinha se virado.

— Perdão, Vicky! Eu... Eu chamei e você não disse nada... Eu... Eu pensei que tivesse acontecido alguma coisa! Me desculpa!

— Tudo bem, só... Só me deixa trocar de roupa, por favor.

—Ah, claro! — Ele saiu rapidamente e fechou a porta.

Que vergonha! Eu me vesti o mais rápido possível, com uma calça folgada e uma blusa larga. Eu não queria nada me marcando. Não que desse para disfarçar a minha barriga, não é mesmo? Mas isso eu não tinha motivos para esconder, não de Henry.

Ele estava sentado no sofá e quando me viu, abriu um sorriso.

— Você fica cada dia mais linda! — Ele disse e olhou para a minha barriga — Mais e mais linda!

— Ah, Henry, você é sempre galante.

Eu me sentei ao lado dele e Henry colocou a mão no meu rosto. Ele raramente me tocava sem pedir, antes. Mas não nego que gostei. O toque dele era quente, convidativo.

— Henry...

Ele se aproximou mais de mim, lentamente. Ele ia...Ele ia me beijar, eu tinha certeza. Sera?

— Eu não quero parecer um aproveitador, Vicky, mas... Eu quero muito te beijar — O rosto dele estava tão próximo que eu conseguia sentir a respiração de Henry.

— Ainda sou casada — Eu disse e ele sorriu de leve.

— Separada. E... Vicky, eu quero muito, muito você.

Eu deixei. Acabei com a distância entre nós dois e deixei que os nossos lábios se tocassem.

Eu nunca tinha beijado outro homem além de Lucca. E isso acontecia quando ele queria sexo, o beijo era diferente, urgente, e apenas para me atiçar. Depois, nunca quando estávamos...

Henry me beijou uma, duas, três vezes, com cautela, com carinho. Ele segurou com mais afinco o meu rosto, entrando com os dedos nos meus cabelos e se aproximou mais de mim. Coloquei minha mão no ombro dele e subi para o pescoço.

Ele me beijou de novo, mas dessa vez, ele queria entrar com a língua. Eu deixei. Ouvi Henry gemer.

— Vicky... — Os lábios dele desceram pelo meu pescoço e eu senti o meu corpo todo estremecer. A campainhia tocou alto e nós dois paramos. Henry encostou nossas testas e sorriu.

— Eu vou... A-atender.

Antes que eu me levantasse, o meu celular começou a tocar. Estendi a mão e peguei o aparelho, levando-o a orelha, enquanto Henry ia para a porta.

— Victória Mancini, abra a droga dessa porta! — Eu ouvi tanto do outro lado da linha, quanto do outro lado da porta!


Não era possível! Como Lucca me encontrou? Minha mãe não podia ter contado a ele, certo? Ela não faria aquilo comigo!


Henry me olhou, questionando se ele deveria abrir a porta ou não. Eu respirei fundo e fiz que sim com a cabeça. Eu tinha que enfrentar Lucca, mais cedo ou mais tarde.


— Pode abrir, Henry!


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O CEO arrependido - o ex-marido quer casar!Onde histórias criam vida. Descubra agora