Eu não ouvi Henry entrando no apartamento, então, quando ele entrou no quarto, eu me cobri o mais rápido possível!
A minha sorte foi que eu sai do banheiro de roupão e estava apenas abrindo o mesmo, portanto, ele não viu muita coisa - assim espero.
— He-Henry!
Ele já tinha se virado.
— Perdão, Vicky! Eu... Eu chamei e você não disse nada... Eu... Eu pensei que tivesse acontecido alguma coisa! Me desculpa!
— Tudo bem, só... Só me deixa trocar de roupa, por favor.
—Ah, claro! — Ele saiu rapidamente e fechou a porta.
Que vergonha! Eu me vesti o mais rápido possível, com uma calça folgada e uma blusa larga. Eu não queria nada me marcando. Não que desse para disfarçar a minha barriga, não é mesmo? Mas isso eu não tinha motivos para esconder, não de Henry.
Ele estava sentado no sofá e quando me viu, abriu um sorriso.
— Você fica cada dia mais linda! — Ele disse e olhou para a minha barriga — Mais e mais linda!
— Ah, Henry, você é sempre galante.
Eu me sentei ao lado dele e Henry colocou a mão no meu rosto. Ele raramente me tocava sem pedir, antes. Mas não nego que gostei. O toque dele era quente, convidativo.
— Henry...
Ele se aproximou mais de mim, lentamente. Ele ia...Ele ia me beijar, eu tinha certeza. Sera?
— Eu não quero parecer um aproveitador, Vicky, mas... Eu quero muito te beijar — O rosto dele estava tão próximo que eu conseguia sentir a respiração de Henry.
— Ainda sou casada — Eu disse e ele sorriu de leve.
— Separada. E... Vicky, eu quero muito, muito você.
Eu deixei. Acabei com a distância entre nós dois e deixei que os nossos lábios se tocassem.
Eu nunca tinha beijado outro homem além de Lucca. E isso acontecia quando ele queria sexo, o beijo era diferente, urgente, e apenas para me atiçar. Depois, nunca quando estávamos...
Henry me beijou uma, duas, três vezes, com cautela, com carinho. Ele segurou com mais afinco o meu rosto, entrando com os dedos nos meus cabelos e se aproximou mais de mim. Coloquei minha mão no ombro dele e subi para o pescoço.
Ele me beijou de novo, mas dessa vez, ele queria entrar com a língua. Eu deixei. Ouvi Henry gemer.
— Vicky... — Os lábios dele desceram pelo meu pescoço e eu senti o meu corpo todo estremecer. A campainhia tocou alto e nós dois paramos. Henry encostou nossas testas e sorriu.
— Eu vou... A-atender.
Antes que eu me levantasse, o meu celular começou a tocar. Estendi a mão e peguei o aparelho, levando-o a orelha, enquanto Henry ia para a porta.
— Victória Mancini, abra a droga dessa porta! — Eu ouvi tanto do outro lado da linha, quanto do outro lado da porta!
Não era possível! Como Lucca me encontrou? Minha mãe não podia ter contado a ele, certo? Ela não faria aquilo comigo!
Henry me olhou, questionando se ele deveria abrir a porta ou não. Eu respirei fundo e fiz que sim com a cabeça. Eu tinha que enfrentar Lucca, mais cedo ou mais tarde.
— Pode abrir, Henry!
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O CEO arrependido - o ex-marido quer casar!
RomansaVictoria dedicou os últimos três anos de vida ao homem que amava, Lucca. Porém, ele pagou todo o amor e dedicação da pior maneira: traindo-a, bem no dia em que ela descobriu estar grávida! Após ser expulsa de casa, ela voltou para a sua cidade nata...