Maybe i love you-BILLIE EILISH

2.

Roman

Minha insônia fez seu trabalho muito bem e estou acordada desde ontem e antes de ontem.

São 6h25 e eu estou quase chegando na Corporação Blind, estou com medo, quando elas estavam negociando de quem eu seria auxiliar, parecia que estavam literalmente me negociando.

- Bom dia Madson.- Lily dirige a palavra a mim no momento que eu abro a porta da empresa.

- Bom dia.

- Eu já separei seu uniforme.- Lily tem em mãos um conjunto,talvez, com uma camisa e uma saia longa.

- Nem fodendo. Não posso usar saia. Não tem nenhuma calça e cinto?

- Bom... É o protocolo.

- É sério. Eu não posso usar saia.- Falei séria e firme.

- Ok... Não precisa se irritar. Podemos ir no vestiário, lá tem alguma calça ou coisa do tipo.- Ela faz um sinal para que eu a acompanhe.

Entramos em um lugar com pouca iluminação.

- Vem aqui, tem uma roupa para você.- Diz ela com a porta de um armário aberta.- Lembra que você está me devendo uma.

- Uhum.

- Ótimo, porque você pode pagar agora.- Ela disse sentando em um dos bancos e abrindo as pernas.

Eu fiquei incrédula por alguns segundos. É sério? Vou ter que chupar essa menina? Puta que pariu quanta carência.

- É sério? E se alguém entrar aqui? A sua, nossa chefe não vai pegar a gente aqui?

- Não vai. Venha.-Ordena

- Posso perguntar quantos anos você tem?- Pergunto preocupada.

- 19 anos.

Porra. 19? Caralho nessa idade eu tava presa.

- Venha logo porque minha paciência é curta.- Ordenou de novo.

Vou até ela com receio ainda. Me ajoelho na sua frente. Abaixei sua meia-calça, e fui mordendo e dando chupões nas suas coxas ela já tava gemendo e eu nem comecei. Pensei, ela é jovem, provavelmente nunca teve um orgasmo de verdade, só preciso ser rápida que isso vai acabar rápido. Coloquei minha língua em cima do clítoris encharcado, posicionei meu dedo anelar e do meio na sua entrada totalmente molhada, fiz movimentos circulares e lentos no seu clítoris.

- Por favor...Mais rápido.- Sua voz estava chorosa e trêmula, o que era de certo modo engraçado.

Assim, o fiz, acelerei e coloquei meus dois dedos dentro dela, sem aviso prévio, lhe tirei vários gemidos, depois acelerei tudo, senti suas pernas fecharem em mim, segurei uma de suas pernas em cima do meu ombro e apertei sua coxa, desse jeito, suas pernas tremeram, suas mãos foram no meu cabelo e ela gozou na minha boca e nos meus dedos.

- Porra...Espero ter mais negócios com você, Mad.- Disse ofegante puxando meu cabelo para que eu a olhasse.

Simplesmente sorri e levantei, meus joelhos estavam doendo, fui até o banheiro. Lavei minha mão e aproveitei que eu trouxe uma escova de dentes.

- Parece que a Lily já começou a te usar como brinquedo sexual.- Billie aparece de uma das cabines me assustando.

- Caralho.Você está aí a quanto tempo?

- O suficiente. Você não gosta de mulheres?Não escutei sua voz lá.- Perguntou se aproximando.

- São 6h47, e eu comecei o dia chupando uma menina que conheci ontem, é óbvio que eu não gostei. E não te interessa se eu gosto ou não de mulheres.- Entro em uma das cabines para me trocar e por o maldito uniforme.

Ainda tô chocada que não fiquei excitada com isso que acabei de fazer, faz muito tempo que não fico excitada.

[...]

Todas as vezes que eu descia para pegar alguns papéis para a sala da Billie, a Lily ficava me encarando e forçando uma troca de olhares que não existe. Estou totalmente desconfortável com isso. Quero ficar afundada na poltrona macia da sala Billie.

- Amanhã a noite vai ter um tipo de jantar entre as empresas da Corporação Blind, você poderia ir comigo.- Lily me convida apoiando os cotovelos na bancada realçando seus peitos.

- Acho que eu não posso e nem deveria ir.- Viro de costas indo direto ao elevador.

Quando as portas do elevador se fecham, posso respirar, aquela garota é louca. Se continuar assim vai acabar morta.

Vou em direção à sala da Billie, entro sem bater na porta e me jogo na minha poltrona. Billie me olha com raiva, mas ela estava no telefone.

- Ok. Ok, depois resolvemos isso, até.- Desliga o telefone.- Que porra Madson. Não é para entrar na porra da minha sala sem bater.

- Perdão.

Billie da um longo suspiro.

- Amanhã às 19h vai ter um jantar entre empresas. Você vai comigo.- Fala autoritária.

- Como assim eu vou? Eu não disse nada.

- No dia que te contratei, você assinou um contrato. Portanto, você literalmente vendeu a sua alma para o diabo.

- E nesse caso o diabo seria você?- Perguntei me inclinado para poder olhar no fundo de seus olhos.

- É.- Billie responde com um sorriso de canto.- Você vai ter que se vestir bem. Então eu já comprei um terno para você e também você não poderá ir andando até o lugar, eu posso te buscar ou...

A interrompo.

- Eu dou um jeito. Não preciso da sua carona.

  - Tenho certeza que a Lily pode te dar carona.- Diz em um tom vitorioso.

  - Vai se fuder.- Resmunguei.- Aliás, você não deveria demitir ela? Porque eu chupei ela no vestiário da sua empresa.

  - Conforme o tempo passar você irá aprender e perceber que aqui eu decido as coisas, e a maioria delas são pra diversão de todos.

  Confesso que essa última frase me deixou confusa . Por que Billie tem que ser tão enigmática, isso é muito enigmática.