Essa é a história de dez homens que em busca de novas descobertas, acabam encontrando algo muito fora e para além da sua imaginação. É um grupo de dez homens os quais, cinco para cada grupo; nessa junção, a intenção é conhecer novas terras e novas s...
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Havia um tempo, umas montanhas que guardavam um segredo. Um segredo no entanto bom, e talvez brutal; seria talvez benéfico, ou maléfico; o certo era, era um segredo. Naquela jornada, dez homens saiam a procura do que sempre em ser homem, procuravam, novas terras para buscar do eficaz e do preferível que a natureza podia propiciar. De longe, a terra não lhes parecia promissora e com boas descobertas a maravilhas. As terras eram iguais as que já haviam esgotado as suas maravilhas, as quais, pareciam repetitivas ao seu ver. Era em sempre: pedras menos preciosas; montanhas de encantar contendo animais de raras espécies, portanto comestíveis; uma natureza a ar puro e pacífico a paz; e muito verde para os seus olhos. Dentre as coisas que desejavam, o que mais os guiava as novas terras, era o ensejo de encontrar haveres tão sumptuosos que ninguém mais já viu. Nenhum indagador já ficou franco desse espírito. Descobrir bens talvez inaturais e inacreditáveis, e assim, cunhar o seu nome como o delator ou mesmo o autor de alguma coisa. Dentre as jornadas que fizeram durante as suas partidas, o mais de valor encontrado até ali, era a pedra enrubesce e brilhante, encontrada num riacho perto de uma cascata, numa terra distante das figuras comuns. O que havia de bom entre eles, não possuíam nada a força; sempre levaram, cavaram de acordo com a vontade dos nativos que sempre encontram em algumas terras. Em algumas terras, não foi essencial ter a permissão para a exploração por ser inabitadas. Assim, as pesquisas e descobertas eram mais livres. Porém, nem sempre foi assim: num conjunto de Cleude, Victor, Vasco, Arlete, Castílio, Guimarães, Laruto, Goxta, Gaú e Albertino, certamente que alguém estaria contra as normas do grupo. O grupo era a união de Castílio e Goxta, cada um com os seus homens. Em algumas terras não muito distantes da que acabavam de chegar, Castílio e os seus cinco amigos, divergiam com a norma de não posse a força de veras matérias-primas; "As pedras preciosas". De outra sorte, sempre, era contestado pelo Goxta. Embora lenifico, era o mais bastião entre os outros homens, em algumas ocasiões se não sempre, a sua palavra era lei... - Devíamos ter roubado aquele conjunto de diamantes, Goxta. - Quantas vezes devo informa-los, nós somos investigadores florestais e Faunais e não ladroes ou opressores! - Por mais que negassem, sempre acabavam concordando com o homem. Um homem forte, musculoso com raízes por baixo da sua pele rija. A submissão dos demais a ele, não era exatamente pela sua aparência e capacidade física, era sim, pelo facto de tê-los adestrado tudo que sabiam. Sem a sua sabedoria, nada entenderiam e as suas vidas não teriam sentido algum. Para além de ser homens sem empregos, eram inconscientes e quase ameninados. Contudo, desde que tiveram o Goxta como líder, tudo mudou e para o preferível. Goxta, não via razão alguma em oprimir os entes pelo bem material, por mais que fosse uma tentação e tanto, a fé do Goxta, era marcar o seu nome pelo mundo fora, e talvez, ensinar que ser forte, não era necessariamente espezinhar o frágil. Em todas as terras que passavam, eram sempre bem recebidos quando existiam os nativos, afinal, eram também nativos, porquanto, de clãs desiguais. Nesses contactos, a tribo, a força, a posição social não era posta em cousa, fora tudo, a maior coisa posta em causa, era o respeito e amor pelo adjacente. Na nova terra a que abeiravam, parecia, comparada as outras, uma terra intocada, uma terra sem poluição tanto sonora como as demais que podiam provocar varias corrupções ao ambiente sensível. A saúde nela era incomparável, um verde mais brilhante, de longe, as suas montanhas sem vistas nas pontas, criava a curiosidade na mente dos cientistas. Parecia não haver vida naquele espaço, um espaço recheado de verde e montanhas formidáveis. O seu ar batia forte, trazendo a tona, uma brisa de arrancar o coração com ciúmes das narinas em inalar o ar puro que as arvores ministravam. - Há, há, há... que lugar é este, confrades? - Disse o Vasco... - Eu não sei, mas devemos ir com calma, embora seja tentador. - Disse o Goxta, sempre cauteloso. As suas cascatas podiam ouvir-se de longe, o chamado aos seus riachos, podiam sentir-se na pele e na mente. Em poucos segundos, os homens estavam todos nus, a deliciarem-se das águas limpas e quase brilhantes daquele lugar. As águas eram tão estranhamente impressionantes que em algum momento, pareciam atinar uma cantiga. Todos estavam nas águas excepto os líderes do grupo, Castílio e Goxta, sempre prontos a qualquer situação. A terra em si, não parecia qualquer terra, era fofa e confortável como um conjunto de dez colchoes fofos. Era mesmo uma terra estranha, tão estranha que pela primeira vez, Castílio não sorriu e cochichou com o seu líder... - Este lugar não cheira-me bem... cheira-me a problema! - Também acho. Mas ficaremos só essa noite e de olhos bem abertos. - Ainda atarde e o sol não tinha-se posto. Os demais estavam a aproveitar as guloseimas providas pela natura. Os homens adoravam estar em lugares assim. Lugares paraizados e abençoados pela glória do senhor santíssimo, um lugar alegre e com tudo de bom para amar e adorar. Num de repente, algo foi visto pelo banhador mais alegre, o Claude. Algo que deixou-o quieto por alguns segundos a quase minutos. Alguma coisa ou alguém os estava espreitar, a que tudo indicava, parecia muito atento a cada um que ali estava. A visão arrepiou-o e deixou-o sem graça. Nunca ficara assustado como daquela vez. - Tem calma, Claude! Onde viste a coisa? - Perguntava o Goxta... - Eu vi ... vi bem atras daquela pedra e saiu a correr para atras das montanhas! - Tremia de medo, a coisa que os espreitava, olhara fixamente para ele. Claude já tinha sentido medo diversas vezes, ele era o mais novo do grupo e com menos experiencia para a vida selvagem. Dentre tudo que, o que mais o dava medo era a estranheza do homem. O olhar fixo, encarador e forte na sua deixa. Daquela vez, o medo era mais intenso, mal conseguia manter-se em pé Goxta decidiu então, sair a procura da coisa que correra para atras das montanhas junto com o Castílio e alguns outros. Armados, puseram-se a correr atras da coisa, no entanto, parecia que as montanhas não queriam que esses encontrassem a coisa. Durante toda tarde, correram e correram, e nada do sinal da coisa. Por mais que trocassem de rota, acabavam sempre no mesmo lugar, o lugar onde estavam o Claude, Victor e Vasco; mais de seis vezes a se repetir quando, Castílio parou e lembrou que estavam a ser enganados; quanto mais corriam, mais as montanhas tornavam-se extensas e sem vias de acesso. Dai, pediu que todos parassem e que fossem apenas na mesma direção por onde a coisa fugiu. Assim, todos seguiram e não deixaram ninguém para trás. Verteram a roxa que cobria o corpo da coisa e ficaram surpresos ao ver uma enorme cascata de águas azuis de cor, e não de reflexo. Águas limpas e mais doces que as normais, a cascata dava vida a um rio que aparentava ser lago. Foi então quando olharam o lago, ficaram mais surpresos ainda: uma belíssima, linda e rara mulher foi vista bem ao meio do lago, em pé, o olhar firme aos curiosos e com um sorriso alegre estampado em seu rosto. - Olá! - Começava assim, o Castílio... - Os outros que se quer falavam, estavam ocupados a admirar a infinda beleza da mulher sozinha no meio daquelas águas encantadas. A mulher que estava estática a sorrir, saia devagar e a passos lentos, tudo indicava que ela estava a flutuar. A sua pele brilhava que nem diamantes, os mesmos que deixaram para trás naquela aldeia. Os seus olhos, não eram simplesmente, castanhos, eram a cor viva do castanho e o seu fechar e abrir, soltava granizos de gotas de águas azuis. A mulher parecia uma Deusa. Quando chegou perto dos homens, alguns como o Claude, o próprio Castílio e o Victor, puseram-se em joelhos e veniaram a sua presença. A mulher, não estava com os pés firmes a terra, estava sobre ela. Olhando-os, pode ver que Claude estava ferido, o levantou e passou a mão na ferida, curando-o imediatamente, se quer parecia que tinha ferida em sua perna... - Quem és tu? - Perguntou o Goxta... - Eu sou a Quintíla. E vocês, quem são? - Respondeu a mulher. - O que fazem nestas terras, tao distante da vossa hera? - Bem, nós somos...- Nesse exato momento, Castílio e os seus decidiram agir como haviam pensado desde o momento que viram a mulher. Quiseram captura-la. Impeliram o Goxta, o Victor e o Claude e tencionaram, agarrar a mulher. Mas essa, se quer mexeu-se ou ficou aflita, pelo contrário, estava sorridente e espantada com a atitude que já iam a tomar, o grupo do Castílio. A mulher Quintila era intocável, ou seja, só a tocava quem não tivesse as intenções de a fazer mal. No momento, tudo dos homens que passara por ela, desapareceu: as mãos, as vestes e mais. Alguns como o Gaú e o Albertino perderam um dos pés, quando tentavam-na imobilizar com eles. - Por quê sofrem, crianças? - Disse a Quintíla... - Vocês os sete estão condenados a viver dentro dessas montanhas para sempre. Não devem tirar o que não vos é de direito. Serão meus escravos por mil anos. - Os homens estavam feitos. Clamaram pelo perdão, mas nem sempre tudo deve ser perdoado e aquela acção era uma delas. Embora as suas vidas estivessem condenadas, os seus membros partidos voltaram ao normal. Naquele instante, a mulher pediu que os impelidos procedessem com a viagem e esquecessem de todos os feitos ali presenciados. Esses não negaram e começavam a abalar naquela mesma hora, mesmo que anoite. - Perdoem-me irmãos! - Era Quando já estavam a uma distância notável, Goxta pediu perdão aos seus amigos e extraiu a sua arma para os dois, arrojando e abolindo as suas vidas no exato. Quando a Quintíla do nada apareceu e lastimou pelo acto do homem. Pensara ela que o julgara mal em pensar que era um homem de princípios e boas virtudes. Como ele pode fazer uma coisa daquelas! Antes de o condenar, quis saber os motivos pelos quais o homem fez aquilo; em resposta, Goxta dissera... - Não queiras imaginar o que te vai acontecer se este lugar cair no informe de mãos erradas! - E tu não és mãos erradas? - Por isso quero que condenes-me ou, tire-me a vida! - Umm! Es mesmo um homem de princípios... - Dizia enquanto levantava os homens. - Do nada, os quais voltaram a vida começaram a caminhar sem parar como se estivessem a ouvir um chamado la do alem. O Goxta fixou perplexo com os poderes daquela criatura brilhante e não mais calou ao questionar se ela era Deusa... - Não... Não sei! Talvez seja... Vá. E lembre-se, és o único que conhece essas terras. - Goxta, nunca mais retornou a aquelas terras. Mas nunca deixou de contar o que ela podia pr
oporcionar. Por isso, é ainda procurado no mundo todo. Todos querem saber onde fica a única deusa ainda viva na terra.