Onde de todas as coisas ruins que aconteceram com Sam, apenas Alya pode ter sido uma coisa boa que aconteceu entre todas elas.
| Sam Carpenter x Fem!OC
| Scream V!
Warning: Menção a Mortes, Menção a Trapaça e Leve Menção a Visões de Pessoas Mortas! (Billy Loomis)
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Manhattan, New York. 07:15 PM; Thursday.
🪦
Alya não culpava Sam por seus velhos hábitos, se trancar para tudo quando se sentia ameaçada ou simplesmente ficar calada por boa parte do tempo apenas para ficar presa em seus próprios pensamentos. A mente da garota Carpenter era traiçoeira em muitos quesitos, seja por sempre está mostrando a figura de Billy Loomis ensanguentada enquanto falava para Sam matar mais pessoas e quão divertido isso poderia ser. Sam se mostrava mais forte do que Alya imaginava, era tenebroso imaginar a figura daquele homem a falando coisas ruins.
Os acontecimentos de Woodsboro mexeram com os sentimentos de Sam, ela parecia atordoada. Seu ex-namorado era um maluco metido a serial-killer, Amber Freeman também, a morena que era ex-namorada de Tara, se mostrou pior do que Richie. Amber não parecia ser um perigo, e isso assustou Sam de muitas formas, porque ela confiou na garota para proteger sua irmã. Após todos esses longos meses depois do incidente, Sam acordava pela madrugada, cabelos grudados no rosto, respiração descompassada e a figura do Ghostface parado na sua porta enquanto mandava um tchau para ela. As memórias constantes estavam fazendo Sam enlouquecer aos poucos.
Sam imaginava que sua mente pedia para ela continuar o legado de Billy Loomis, que ela pegasse aquela maldita roupa e a faca e saísse pela madrugada matando pessoas. Era um ciclo repetitivo, Sam se levantava da cama, caminhava até o quarto de Tara e checava se estava tudo bem. Quando parava na porta do quarto de Alya, Sam se perguntava se realmente merecia a garota.
A Carpenter não reconhecia seu reflexo no espelho, apenas sua mente lhe pregando uma peça de que ela idêntica a seu pai.
Sam lavou seu rosto de maneira assustadoramente afoita enquanto enxergava sangue entre o líquido transparente, o lábio inferior da garota tremia enquanto as lágrimas grossas desciam em suas bochechas. Sam escutou a porta sendo aberta e a figura de Alya com um sorriso gentil nos lábios, a Carpenter limpou as lágrimas em sua bochecha vendo sua namorada caminhando em direção a ela.
— Sam? Ei, tá tudo bem? — Alya indagou guiando a morena mais alta até a cama.
Os olhos de Sam se voltaram para o rosto da garota a sua frente, sua língua pareceu pesar em sua boca enquanto ela procurava por alguma palavra. Sam mordeu o canto do lábio inferior sentindo a vontade de chorar cada vez mais forte.
— Sam, eu preciso que você me fale o que você tem. — Alya pediu tocando a bochecha da morena.
Sam suspirou pesadamente enquanto fechava seus olhos apreciando o toque quente da garota.
— Todas as noites eu sonho com ele, e-eu vejo o reflexo dele no espelho... eu sinto que estou virando uma parte dele.... — Sam contou enquanto segurava a mão de Alya. — Eu sinto que posso machucar você ou Tara, e eu não me perdoaria caso eu fizesse isso.
— Sam, olhe para mim. — Alya falou vendo a mais velha a encarar. — Você não é igual seu pai, ok? Você fez aquilo para nos proteger. Não se culpe por algo que foi feito para sua sobrevivência. — Alya afirmou beijando a testa da morena.
Sam fungou baixinho afundando o rosto em seu pescoço, Alya acariciava o cabelo da mulher enquanto tentava passar algum tipo de conforto a ela. Sam apenas quebrou o contato do abraço para juntar seus lábios em beijo gentil.
Naquela noite Alya garantiu que Sam teria uma noite inteira de sono, em momento algum a morena tirou os braços da cintura da garota como maneira de mostrar que ela estava li.
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