Capítulo 38

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Boa leitura!

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Danilo pov

Quando a minha mulher disse que prometeu pra Dona lá cuidar do menino eu fiquei confuso já que ele tá com a mãe, porra porque a velha iria pedir pra ela pegar o moleque já que ele tá com minha lá, quando ela me disse que tão maltratando o meno meu ódio subiu na hora. Na hora mandei chamar o Cérebro, eu mesmo coloquei esse vulgo nele. Enfim o parceiro demoro nem 30 minutos e encontro tudo da vagabunda e do arrombado do caralho, dei uma meta pra ele já que o mesmo quer fazer faculdade e essas parada de estudo mais avançado, então ele me ajuda que eu ajudo, uma troca de favores tá ligado.

Agora nós ja tá faz 20 minutos no carro e Laura não para de sacudir as perna o que ta me deixando estressado nessa porra.
- Da pra parar de se sacudir?

- Eu tô nervosa.

- Tu tá me estressando com essa porra sacudindo.

- A Desculpa se eu te estresso

Nos fala AB elas entende WZ da não.

Alguns minutos depois ouço um soluço vindo dela.

Droga eu tinha mesmo que ter sido um cuzão justo agora?

- Desculpa amor, tô pilhado com essa história.

- Mas você tinha que ser grosso comigo? O que porra eu te fiz? Eu só tô ansiosa caralho! - ela foi aumentado o tom de voz

- se controla se não vai acordar o Théo - falo porque ele solto um resmungo - Olha nós vamos chegar lá e pegar ele não precisa ficar assim, os cara tão vindo aí atrás pra dá uma força então se acalma, chegando lá eu deixo você da um pial na vadia - Olho pra ela e dou uma piscada

O endereço que o Cérebro deu pra mim é lá pra São João, lugarzinho longe do Caraí.

Finalmente chegamos na rua e paro enfrente ao portão da casa, saio do carro e vou até o do Jojoca que também desce.

- Presta atenção eu vou entrar e tu vem junto. Vocês quatro aí ficam aqui fora de vigia já que não é nossa área.

- Positivo chefe - cada um foi pra um canto pra observar a movimentação da rua.

Volto pro meu carro e chamo a Laura.

- A gente vai entrar agora jaé?

Ele balança a cabeça e não dá um pio, seguimos até a porta e eu toco a Campainha e nada, toco mais uma vez e vejo que essa merda tá com defeito.

- Só que me faltava, arromba essa porra aqui Jojoca - Ele vem com um negócio de abrir fechadura e abre o portão dando passagem pra eu e Laura entrar na frente - Tão ouvindo isso?

- É o choro do Matheus - Laura responde cheia de raiva - vai entrar logo nessa porra ou vai ficar aqui criando raiz caralho?

- Calma Dona - faço sinal pra ela se afastar e bato na porta

- Quem é? - Ouço voz de mulher vindo lá de dentro, não respondo - Da pra responder? Cala a boca desse demôniozinho- bato mais uma vez - vai embora merda, não tem comida pra mendigo não!

Cansei de brincar, dó só uma pisada na porta que abre com tudo.

- Ops.. Não precisa mais abrir já entrei - falo pra mulher que tá com a mão no rosto, certeza que a porta bateu na cara dela.

A cena a minha frente é deplorável.

A casa tá toda suja, tem resto de cigarro, casco de cerveja e latinha por todo canto, várias embalagem de comida com algumas barata dentro, o cheiro é de mofo, maconha, fezes e comida estragada tava maltratando.

Grávida do meu Primo Onde histórias criam vida. Descubra agora