Killshot - Parte 1

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Tinn sempre brincou com Gun dizendo que o menino atirou em seu coração e nem hesitou para o feito. Gun ria abobado, até porque era um trocadilho com seu nome Gun, arma em inglês. Só não imaginava que Tinn estava sendo sério com aquela piada interna.

Aniversário de Tinn ~

O pequeno Gun não havia bebido muito, mas sua calça já estava apertada. Tinn não estava diferente, e incrivelmente o cara que vive tímido com coisas mais relacionadas ao ''impuro'' neste momento depois de tomar dois copos de vinho celebrando a chegada da vida adulta ao lado do namorado, ele não tinha um pingo de vergonha em sua cara com aquelas pernas abertas e a protuberância exibida pela calça de cetim fina, e caralho: não era nem um pouco pequeno, muito pelo contrário.

Gun não conseguia disfarçar seu rosto vermelho, suas bochechas queimavam com os pensamentos nada puros do amigão do seu namorado. Apenas o pensamento de ser penetrado já o deixava cheio de luxúria pecaminosa, ele poderia colocar toda a culpa no vinho em que bebeu, mas no fundo ele sabia que não precisava de álcool para querer foder com seu amor. Falando nisso, eles ainda não fizeram nada do tipo, nunca passaram dos flertes e carícias. No entanto, isso não quer dizer que não estava pronto, ele queria isso mais que tudo.

— Se olhar mais vou ficar envergonhado, meu amiguinho também quer atenção, você sabe, né ~

Tinn disse cantando, como uma sereia chamando um marinheiro para o fundo do mar, esse mar poderia ser a própria definição da luxúria no melhor dos casos.

— Não fale assim... — murmurou envergonhado do maior, quebrando o contato com ele, encarando os pés como se isso fosse a coisa mais importante neste momento, entretanto voltando a encará-lo após Tinn se levantar e caminhar sorrateiramente até o pequeno.

Ele sentou-se ao seu lado no sofá azul do quarto do hotel de luxo que os dois alugaram, aproximando-se ao máximo de Gun rodeando os ombros dele com seus braços.

— Ou o que? — desafiou, por mais envergonhado que Gun estivesse no momento não deixaria se levar pelo 'Killshot' do maior. Esse era seu papel, não iria inverter.

Gun levou sua mão até a coxa de Tinn, apertou levemente, sorrindo maroto logo após.

— Ou... eu mordo você, rawr! — Gun imita um leão barra cachorro, Tinn balança a cabeça desapontado com a quebra do clima, mas afinal, ele era o Gun, o teimoso e divertido Gun.

— E o que está esperando, leãozinho? — provocou, Gun voltou a corar e fitar seus pés.

Tinn aproximou devagar seu rosto ao pescoço do menor, os lábios a menos de um centímetro de distância da pele branca e leitosa do seu leãozinho, não demorou a deixar uns beijos estalados por todo seu pescoço e nuca, vendo como Gun reagia a seus toques, se arrepiando e arfando. Levantou lentamente seu rosto até chegar na orelha de Gun.

— Posso...? — sussurrou no ouvido do menor com sua mão encostada sob a calça próximo a virilha, ele gemeu baixinho. Virando seu rosto vagarosamente até ficar de frente ao rosto de Tinn, suas bocas rentes, quase se encostando, Gun por um momento se perdeu no olhar profundo de Tinn. Não pode deixar de notar a beleza do maior, sua pele era lisa e linda como uma jade e seus olhos eram apaixonantes o levavam a um outro mundo. Demorou um pouco até murmurar um 'hm' como uma forma de dizer sim, não tendo que dizer sim.

Dessa vez Gun deu iniciativa, juntando seus lábios, quebrando a barreira, a distância entre eles, e Deus... como ele queria isso, não tinha palavras para explicar a excitação do momento, aquela calça apertada estava o enlouquecendo, ele só queria uma ajudinha no momento. Não importa de que maneira a ajuda ocorresse, desde Tinn o fodendo forte, até ele chupando seu pau. Quem sabe os dois.

O beijo foi mudando de proporção e Gun que já não estava em si, levou sua língua até a boca do maior, um pedido silencioso, Tinn não hesitou. Formando agora um ósculo, aquilo era de se impressionar, o ar não fazia sentido agora, eles só queriam um ao outro. Poderia pensar que aquilo fosse apenas luxúria causada pelo vinho, mas a real verdade é que eles não estavam tão bêbados para chegar nesse ponto.

O tempo que passaram apenas de caricias bobas e beijos fofos foi acarretando algo muito maior, eles queriam mais, experimentar o novo. O beijo foi perdendo a velocidade, as bocas em sincronia como em um ritmo musical, mas o infeliz ar não se fez presente. Seus pulmões implorando por ar os fizeram se soltar do ósculo.


Continua...


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⏰ Última atualização: Apr 11, 2023 ⏰

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