Pedro estava certo de que aquilo jamais aconteceria de novo, e não se passava de uma breve coincidência o encontro com Pablo Gavi. O menino, agora prometido a princesa da Espanha, já foi um affair antigo do castanho, antes dos holofotes se virarem todos para ele e o tornar uma das jovens promessas do mundo empresário. Trocaram mais uma gama de olhares enquanto o horário de saída de González não chegava, já era a 5a vez que ele olhava o relógio em um período de mais ou menos 30 minutos, a festa estava longe de chegar ao fim e isso só o deixava mais exausto, precisava de uma pausa, chamou um dos responsáveis por ele e conversou dizendo que precisava de um minuto de descanso, o chefe concordou e disse que entraria para cobrir ele, mas ele tinha um limite máximo de 30 minutos para voltar, assentiu e foi em direção ao vestiário, afrouxou um pouco a gravata borboleta e se sentou no banco, esticando as pernas e se espreguiçando, escutou a fechadura da porta ser girada, se virou para ver quem entrou e sentiu seu coração errar uma batida, Pablo caminhava até ele com um sorriso cafajeste no rosto enquanto desabotoava o paletó do terno caro que usava
-Senti saudade, González.
-Não deveria estar na festa? -Fraquejava nas palavras
-Vim ver meu garoto favorito de Barcelona. Ou você acha que eu perderia a chance?
A tensão sexual era quase palpável, o mais velho sabia bem onde aquilo terminaria, era sempre assim. Gavira avançou para cima dele, o segurando forte pela cintura, o encarou tão fundo nos olhos que Pedro sentiu sua alma ser lida em menos de 1 minuto
-Eu só tenho 30 minutos.
-Só se eu quiser.
O mais baixo agarrou os lábios do outro num beijo selvagem, que escancarava todo o desejo que sentia, apalpava o corpo de Pedro de uma forma tão desesperada e obscena que só tornava toda a cena mais sexual, Pedro estava tão duro que sua calça incomodava, Pablo não se encontrava diferente, cortando o contato entre eles, o menor deles desabotoou sua calça e a do companheiro, Gavira ajoelhou no chão e abriu um pouco as pernas do rapaz a sua frente, depositou alguns beijos e mordidas na parte interna de uma das coxas, enquanto apertava forte a carne da outra, foi subindo os selares até ficar cara a cara com o membro do outro, ainda por dentro da cueca, que se encontrava melada de pré-gozo, roçou os lábios no volume e foi abaixando a peça com calma até o pau do castanho estar completamente para fora, umedeceu os lábios e olhou para cima, Pedro estava um completo caos, esperava pelo contato enquanto soltava pequenos arfares pela boca, as bochechas se encontravam ruborizadas pelo calor que toda a situação causava, apoiava as mãos nos armários atrás de si procurando uma forma de se manter de pé, quando seus olhos se encontraram com os do louro, esse último soltou a língua da boca e deu uma pequena lambida na cabeça da genital, o maior estremeceu e sufocou um gemido, Pablo então agarrou o membro com a mão e começou uma punheta lenta, observava todas as reações de Pedri ao seus estímulos, até que, finalmente, passou a língua por toda a extremidade até chegar na cabeça, a qual enfiou na boca e chupou com vontade, engolia o pau do castanho com tanto afinco que parecia que faziam anos que fez isso pela última vez, o membro batia em sua garganta e ele voltava depois como se não fosse nada, quando o tirava da boca deixava um rastro de saliva que conectava seus lábios ao falo, continuou com sua atividade até sentir Pedro tremer e soltar sem aviso prévio o líquido quente e viscoso, Gavira engoliu como se fosse água e levantou, encarou o maior frente a frente e deu um sorriso
-Vira. -Falou grosseiro
-Gavira não vai dar tempo.
-Eu tô mandando.
Pedro obedeceu, se virou para o garoto e empinou a bunda, Pablo deixou um tapa forte e alto, barulho que ressoou no recinto, Gavi deu uma pequena risadinha e apertou a região que ficou vermelha, roçou seu pau ainda por baixo da cueca contra as nádegas do outro e mordeu os lábios para reprimir o gemido, deu os dedos para o mais alto chupar, Pedri entendeu o recado e lambuzou os dedos do louro de saliva, esse que enfiou um com cuidado e esperou o castanho se acostumar para colocar o outro, sentiu o corpo do mais velho relaxar com a invasão e começou os movimentos de vai e vem alternando com movimentos de tesoura, quando Pedri já acompanhava os movimentos rebolando contra os dedos, o mais novo entendeu que era hora dele receber coisa maior, tirou os dedos e recebeu um resmungo em resposta, deixou um risinho escapar e abaixou a cueca, fez Pedri se inclinar um pouco mais para ter uma melhor visão, friccionou seu membro contra o buraco do castanho e forçou para entrar, mesmo com toda a preparação, Pedro não evitou que algumas lágrimas escapassem pela grossura que o adentrava. Martín o esperou se acostumar enquanto deixava alguns selinhos pelas costas do mesmo, quando sentiu o outro forçar a bunda contra seu pau, começou as investidas, ia lento, queria maltratar o mais velho pelo tanto de tempo que passou longe e sem notícias, mas não estava se aguentando e iniciou com movimentos mais rápidos e fortes, Gavi segurava firme a cintura do castanho, com intenção de intensificar ainda mais o contato. No local só se escutava o chocar das peles e os gemidos que, a essa altura, já não se importavam em esconder, o louro agarrou o pescoço de Pedri e levantou seu rosto até que quase encostasse no seu, mordeu sua nuca e depositou um chupão, que com certeza ficaria marcado, e falou em seu ouvido:
-Espero que você se lembre por longos meses quem é o seu dono.
E logo em seguida deixou outro tapa estalado na bunda branquinha, que não demorou para tomar um tom avermelhado. Continuou com as movimentações até sentir um choque percorrer seu corpo inteiro, em um gemido alto e rouco, se desfez por inteiro. Encostou a cabeça nas costas do mais velho com o intuito de recuperar o ar perdido com toda a atividade, se retirou de dentro do castanho e viu o líquido escorrer por entre as coxas, sorriu com a própria obra de arte e subiu a cueca e logo depois a calça, abotoando, bateu com a mão na blusa tentando desamassar um pouco e ajeitou o cabelo, Pedro ainda se encontrava na mesma posição, respirando pesado, tentando entender o que tinha acabado de acontecer
-É melhor se apressar, já passou 10 minutos do seu horário de volta. -Colocava o seu paletó e prendia os botões
Sem se importar com o gozo escorrendo na sua perna, Pedro ajeitou a postura, subiu a cueca e depois a calça do uniforme, fechou o zíper e abotoou, também arrumou sua blusa, prendeu a gravata borboleta e ordenou os cabelos, iria ignorar que provavelmente estava vermelho feito pimenta, se virou para Gavi e este já estava na porta se preparando para abri-la, com o assentir do castanho, destrancou e abriu, dando de cara com o chefe dos garçons, sorriu dando um pequeno "olá" e se retirou, o homem encarou Pedro no fundo dos olhos e não disse nada, apenas copiou Pablo e saiu, Pedri inspirou fundo e seguiu o mesmo caminho, voltando ao seu posto de servente, oferecendo bebidas aos convidados.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Barcelona - Gadri
FanfictionEm uma grande festa em um dos hotéis chiques de Barcelona, olhares se cruzam mais do que o comum, de um lado um dos herdeiros de uma famosa rede de hotéis da Espanha, do outro, um garçom tentando ganhar a vida através do trabalho.