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Ele ficou surpreso, e um tanto envergonhado. Achei engraçado a tentativa desengonçada de uma reverência. Olhei para Leonor, sabendo que estava morrendo de vontade de rir. Porém, estava ocupada demais dando uma de irmã mais velha controladora e ciumenta.

- o-oi, Alteza- cumprimentou. Ela respondeu, sem sorrir. Ela tava me assustando, real.

- tem muita coisa errada nessa sua fala. "Minha princesa"?. Primeiro, desde quando MINHA IRMÃ é sua?- questionou, dando ênfase no "minha", e arqueando as sombrancelhas.

-à...- elw coçou a cabeça, sem saber ao certo o que dizer. Isso tava engraçado...- ela é minha amiga...poderia ser algo mais, mass...- ok. Não esperava por esse ataque.

- oi?- ok. Minha irmã estava interpretando bem o papel. Quando que ela seria sarcástica e ameaçadora com essa situação? Até eu, que sabia que ela tava fingindo, tava me assuntando um pouco. Imagina ele...- Poderia? Quem permitiu que houvesse ao menos uma oportunidade?

-bem...você me aceitaria como cunhado? Aprovaria esse relacionamento?- ele estava sorrindo, mas de puro nervoso.

- Não. -, disse, simples, e muito séria. Eu estava saindo da direção do celular toda hora para rir. - e... "você"? Acha que ta falando com quem? É Vossa Alteza Real, Lu...- disse, com auroridade e indiferença, fingindo nem ao menos saber o nome dele.

-Luccas. E, perdão, Alteza. Não foi minha intenção desrespeita-la. - ele estava sem graça, olhando para os lados e buscando uma desculpa para desligar. E então, sua mãe o chamou, ajudando-o sem saber. - tenho quw ir. Foi um prazer conversar com você..., com vossa alteza...?- foi mais uma pergunta do que uma afirmação.-- tchau, Sofia. - antes que eu pudesse responder, minha irmã é mais rápida.

-Sofia? Que intimidade é essa?- sua colocação não faz sentido, já que na escola somos tratadas como qualquer outra pessoa, de modo que, até se encontrarmos com simples colegas na rua, irão nos chamar pelo nome. A menos que seja necessário, ou que haja uma exigência, de formalidade.
Mas, ele estava assustando demais para pensar nisso.

-perdão- ele coçou a cabeça novamente - boa noite, Altezas. - ascenei de volta, segurando o riso apenas até a tela de ligação desaparecer. Com Leonor, não foi diferente, e o rosto sério deu lugar a um sorriso.

-eu não acredito que você fez isso!- falei em meio às gargalhadas.

-Mas foi engraçado- respondeu.

-nossa, sim. A cara de medo dele....ai, to passando mal. - minha barriga já estava doendo de tanto rir.

-sim- e Leonor não estava diferente, vermelha, provavelmente como eu estava.- vamos dar um tempo pra ele processar e valer a pena o trote, e amanhã a gente manda mensagem pra ele. Tadinho...-- e caimos na gargalhada novamente.

Continuamos nessa por um tempo,, comentando sobre as expressões dele. Leonor falou que será assim quando eu gostar de algum. Tehho certeza de que, quando chegar o momento, ela vai querer se certificar de que vai ser um cara legal. Mas chata? Controladora? Definitivamente, não.
A hora fo passando, e o sono aumentando. Estava lutando contra o sono, pois a conversa estava ótima. Porém, Leonor me lembrou que acordariamos cedo.
Fomos pro nosso banheiro e fizemos nossa higiene noturna.- escovamos os dentes e fizemos akin care.
Eu passei os produtos em seu rosto, e ela no meu. Como esses momentos me faziam falta...
Acabamos, e ela se despediu, indo em direção à sua porta. Porém,, eu pegeui na sua mão, fiz uma cara e voz fofa, e pedi para dormir no seu quarto.

-pode, chata. -, respondeu. Não que fosse surpresa a sua resposta. Na primeira e última semana das suas férias em casa, sempre dormimos juntas. Até agora, isso não ocorrera por...bom, motivos óbvios.

Deitamos em sua cama, e dormimos tão logo quando nossas cabeças encostaram no travesseiro, abraçadas.


CONTINUA...

o lado obscuro da realeza- Princesa Leonor e Infanta SofiaOnde histórias criam vida. Descubra agora