Capítulo 53.

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MARIA ÍSIS.

Maria Ísis: O que foi que tu foi arrumar pra tua cabeça hein, garoto? - indaguei incrédula e acariciei o rosto do Pablo.

Imperador: Primeiro tiro de muitos que vem por aí, faz parte da função, não é não? - me encarou.

Pablo foi trago pra casa do tio MK e o caos chegou junto com ele. A fofoca do momento é que o Complexo estava em crise por conta da briga dos irmãos e o motivo era essa anta.

Maria Ísis: Se depender da tua mãe, tu não sai desse quarto nunca mais. - ri e neguei com a cabeça.

Imperador: Tá todo mundo aí se esquecendo do passado, mas não tem caô, melhor hora eu avivo a mente desse pessoal aí. - piscou pra mim - Mas aí, tá arrumada assim por quê? Vai pra onde?

Maria Ísis: Ih, tu não é meu pai não, solta minha blusa. - levantei da beira da cama - Vim só ver se tu tava vivo, quase matou minha vó de preocupação e eu devia te bater só por fazer ela chorar.

Imperador: Pra eu soltar tua blusa, só se tu tirar ela pra mim. - sorriu safado e eu mostrei o dedo do meio pra ele.

Maria Ísis: Não me achei no lixo, priminho. - sorri.

Gabriela: Tá tudo bem aí, cara da minha buceta? - ela entrou com uma bandeja e claro que falou com o Pablo.

Imperador: Parece que um blindado passou por cima de mim. - fez careta.

Maria Ísis: Vaso ruim não quebra não, madrinha. - dei risada.

Gabriela: Na minha mão esse vaso vai ter que se emendar ou ele se quebra de vez. - sorriu pra mim.

Imperador: Imperatrizinha de volta aos tempos de ouro? - sorriu debochado e eu torci pra madrinha virar a mão na cara dele.

Gabriela: Se eu voltar pra esse tempo, tu tá fodido. - falou sorrindo e eu até me arrepiei.

Maria Ísis: Vou dar uma saída, depois eu venho aqui ver como tu tá. - olhei pro Pablo de novo e acenei - Benção, madrinha.

Gabriela: Deus te abençoe, fala pro Caio que ele não é mais mocinho pra te esperar no pé do morro. - falou despreocupada e eu arregalei o olho.

Imperador: Ih alá, tá saindo com o Trindade, priminha? Vai virar babá dos quatro. - me gastou.

Maria Ísis: Antes babá do que levar madeirada do pai na frente do morro todo. - ri.

Saí andando e deixei Pablo, ou melhor, o Imperador se virando lá aos cuidados da madrinha que não estava amigável pro lado dele.

Fui pro quarto da minha avó e dei de cara com ela encarando o porta retrato com a foto do meu avô.

Maria Ísis: Não se admire se um dia um beija-flor invadir a porta da tua casa, te der um beijo e partir. Fui eu que mandei o beijo, que é pra matar meu desejo, faz tempo que eu não te vejo, ai que saudade d'ocê.. - cantei, a abracei por trás e dei dois beijos em sua bochecha.

Seus olhinhos estavam vidrados na foto, porém não a impediu de sorrir sem mostrar os dentes.

Jaqueline: Se um dia você se lembrar, escreva uma carta pra mim, bote logo no correio, com frases dizendo assim: Faz tempo que eu não te vejo, quero matar meu desejo, te mando um monte de beijo. Ai que saudade sem fim.. - cantou pausadamente e secou uma lágrima.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora