Sejam bem vindos a Asaeron a cidade das sete famílias que descenderam de Amilar Asaeron prima de Asselan Ataebes.
E caro leitor, lhe apresentar Ayla Waren que voltou a Asaeron com a família pouco mais de dois anos e que ainda está se adequando novamente com o encargo de ter que lutar contra o preconceito e as mentiras que propagam a respeito de algumas famílias no qual a sua é inclusa, os Waren.
Os Waren a cinco anos deixaram Asaeron quando começaram a surgir coisas estranhas na cidade como animais mortos, plantios secos em questão de dois dias e sumiços de crianças, no fim do mês, com tudo isso o caos já estava instalado. Se não bastasse pois, eles já eram acusados de bruxarias por causa da forma culta que vivem dentro de uma sociedade muito comunicativa religiosa, contra partida nunca deixaram de atuar no meio social claro, os Waren sempre foram presentes em tudo, e por mais que era uma região liberal, a intolerância religiosa tem crescido ultimamente, e no meio político tem surgido muitos conflitos, já que os julgadores e representante de cada localização da cidade são de famílias diferentes de contínuo os pontos abordados ultimamente com o que tem acontecido no local vem trazendo colisões de seus pontos de vista. Se não bastasse, os rumores que os católicos propagam sobre bruxas e formas diferentes de culto presente em Asaeron.
Ayla sempre tão bela, com aparência indígena pelo fato de sua família descender de indígenas do Brasil cresceu um uma cultura que nunca saiu de sua família no longo dos 300 anos de Asaeron. Mas o curioso é que ela carrega em si a beleza de Asaeron, olhando-a em tudo você vê os traços da cidade, suas vestes, em suas atitudes e seu olhar, ah aquele olhar, que sempre desviado e distante nunca saiu de reparar tudo ao seu lado isso lembra a arquitetura da cidade, os casarões, que sempre dá uma impressão de está sempre vigiada, cuidada por energias da natureza. E Ayla quando olhava nos olhos roubava as palavras e a postura dos homens e as vezes das mulheres como fazem as florestas nas épocas frias e chuvosas. A graça de Ayla era que sempre ajudava os pais nos negócios, acompanhava a mãe na sexta e no sábado trabalhando na feira da cidade vendendo vestidos da loja da sua mãe e ela sua prima Suna junto com outras duas mulheres vendiam milhos, batatas, beterrabas, e muitos outros legumes do plantio da fazenda de ovelhas e bodes que pertencia à família, no qual seu pai régia. Elas costumavam vender também chás medicinais e remédios caseiros para muitas coisas, mas os remédios mais famosos que tinham eram os de picada de cobra e que causava estranheza em todos já que a medicina que era um tanto avançado nas cidades vizinhas nunca desenvolveram algo tão eficaz quando as receitas medicinais da Salete Waren bisavó de Ayla.
Na feira Ayla sempre usava tranças feitas com cipós no cabelo e quando era época misturava flor de laranjeira com pêssego, sândalo e óleo de baunilha e assim tinha um cheiro só seu. Seu vestido era sempre feito a mão, eram marrons e brancos e sempre com detalhes verdes e notórios como quem usa raizes e galhos de árvores e rosas escuras, isso eram feitos com talhas de tecidos finos que ganhava de suas irmãs que vendiam tecidos para Asaeron e outras cidades como Atetalia e Marena.
Ayla vive atraída por uma paixão que reside em seu peito que surgira quando voltou para Asaeron, estranho isso acontecer, já que ela não se comunica muito e parece ser bem solitária as vezes e na escola quase não tem amigos, o seu mais próximo são Sula e Reiche (reique) que os conhecem desde sempre e a Sairane, sua prima mais próxima, se conheceram no ano atual e se deram bem ao longo dos meses. Sairane tinha nas atitudes o que Ayla escondia no olhares, sua pele morena e bronzeada encarnava as mulheres e suas curvas faziam os homens perderem a cabeça.
Reiche e Sula namoram a três anos e são os únicos que conhecem e entendem um pouco o porque de Ayla e sua família serem tão reservados hoje em dia, já que antes eram os que mais atuavam e que mais comunicavam-se com os outros moradores, desde o sumiço das crianças de 13 anos. Já que suas famílias sempre foram próximas são cúmplices em plantios e ervas e tecidos.
Mas quem ajudou Ayla a enfrentar as dificuldades, os ataques e as injúrias sofridas depois de sua volta foi Zera Flin, os flin é uma família que se dividiu em duas, antigamente eram os Marwels que basicamente o herdeiro Corson Marwels da família solicitou liberdade aos escravos, isso a mais de 250 anos atrás pelo fato de ter se apaixonado por Aziza, mas como sabia que seria algo difícil o romance dos dois naquela época, desde novo Corson se envolveu mas questões políticas e financeira da família e quando já com seus 18 anos entendido como um homem adulto e astuto planejou tudo, para que o seu pedido de liberdade aos negros escravisados naquela época não fracassasse, foi responsável pelo acúmulo de capital, conquistas de mais terras e levando o nome da família a grandes regiões do estados próximos. E deu certo, seu pedido foi ouvido quando este tinha 24 anos e com 26 assumiu Aziza, só que alguns dos seus irmãos não gostaram, outros apoiaram, por mais que fosse o mais novo, sempre foi o mais astuto e inteligente entre todos os irmãos é responsável pela riqueza conquistada em 10 anos. Os irmãos contra isso nunca cederam, tão tal que 100 anos depois os seus filhos e netos conseguiram separar tudo em dois, desde os nomes a terras.
Os Flin ainda são pessoas que precisam ser desconstruídas em alguns aspectos e os seus primos Merwoos por outro lado continuam sendo renomados e conhecidos, pois foi o lado que não só manteve-se, mas como progrediram e são maiorais no meio político e privado na cidade.
Zera foi uma defesa importante para Ayla pois era da sua família e a maior parte de acusações contra algumas das famílias como os Waren. E Zera conhecia Ayla o suficiente pra saber que ela estava apaixonada por alguém, mas por quem? E como isso foi acontecer sem que ela percebesse? Como ela não viu os sinais? Como ela não percebeu que quando Aula ia para feita com sua mãe e sua tia Pazelia se arrumava tanto? O cabelo, suas tranças feitas com cipós novos e com algumas flores, e aquele perfume, cada vez mais notório, que as mulheres queriam a receita ou que ela fizesse pra vender de tão gostoso que era sentir aquele cheiro.
Não sabia quem era está pessoa que mexeu com a cabeça de Ayla, por mais que Ayla negasse que estava sentindo algo por alguém, de forma curta e grossa Zera sabia que havia alguém, não sabia se era de fora da cidade, alguém da feira ou cliente que passasse por lá nos dias de grande
movimento, mas ela descobriria pois a muito que estava destinada a animar a amiga. Até que descobriu, quem era a pessoa que estava roubando risos bobos de Ayla, só não contava que Fayola Merwoos, a queridinha dos gêmeos Merwoos é a Crush da sua prima, mais uma chance de tentar juntar as duas famílias, claro que já teve essa ideia durante anos, mas tenha certeza, nunca houve nobreza nisso, já que os Flin tentavam aproximação para benefício próprio, quando em apuros, procuravam de forma emocional e com chantagens baixas e covardes, e acomodados de forma presunçosa eram ingratos com os primos Merwoos, só não contaram com a possibilidade os primos com o passar dos anos cada vez mais confiavam menos nos neles.
Fayola Merwoos como faz parte de uma família de elite entre os moradores de Asaeron era sempre vigiada, por mais que a maior parte do tempo não notava isso sabia que era protegida de forma exagerada pelos pais e irmãos como qualquer caçula de uma família unida. Fayola e Zera conversavam, mas não eram amigas. Fayola era um encanto com todos, seu carisma contagiava e sua beleza arrebatava, era sempre notório sua presença nos lugares. Um fato curioso, é que os Merwoons tem uma marca de nascença na mao esquerda em forma de raiz descanso os dedos.
De início Ayla não tentou se comunicar com Fayola na feira pois sabia que ela tinha um caso mal resolvido com Tarsia Riveras e por sua vez acabou de vez uma semana depois que ambas trocaram olhares em um dia muito movimentado, foi um olhar muito fixo e quente, Ayla a fez perder a voz, e Fayola a fez escapar um riso, e frio na barriga foi forte e lento.