𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐇𝐮𝐫𝐭 𝐌𝐞 | Tom Kaulitz

007

Eve.

Enquanto dançamos ele de repente chega perto de meu rosto dando para sentir até sua respiração, encostamos nossas bocas e pude sentir seu piercing. Quero poder ver seu rosto, mas as luzes estavam atrapalhando e ajudando ao mesmo tempo, fecho meus olhos esperando seu beijo mas quando os abro o garoto some, olho para os lados tentando o procurar mas nada, então volto a dançar.

Não sabia onde Mayla estava, provavelmente no camarim dos meninos tentando ganhar mais um autógrafo porque na cabeça dela se eles a olhassem iriam reconhece-lá, talvez fossem.

Parei de dançar porque fiquei cansada e fui até o segundo piso onde haviam algumas barraquinhas com bancos em baixo, me sentei e peguei a bebida do barmen que estava passando, peguei alguns remédios que eu tomo a essa hora todos os dias e os tomei.

Vejo um homem se aproximar de mim, é um homem bem mais velho, tão velho que tem idade para ser meu pai. Ele passa em minha frente e depois volta uns passos e para na minha frente, morde os lábios e senta ao meu lado, o homem me encara da cabeça aos pés, isso tava me deixando desconfortável.

— Hum...desculpa?.. - pergunto a ele.

— Não se desculpe princesa, só estou te olhando... - ele diz.

O nojento do homem se senta pra trás, coloca seu braço atrás de mim e a outra mão ele coloca na genital. Vou aos poucos sentando pra longe dele e ele me segue, até que de repente ele coloca as mãos em uma de minhas pernas e a aperta.

— Eu poderia fazer loucuras com você agora...adoro uma virgem..

Rapidamente me levanto e ele me acompanha, o homem é o dobro do meu tamanho mas não vou ficar sentada deixando que ele faça tal proeza comigo.

— Você tá maluco porra?! Sai de perto de mim! - grito pra ele mas antes dou um tapa no rosto do homem.

Ele me segura por um de meus braços e aperta fortemente me fazendo gemer de dor, tento inconsequentemente tentar tirar suas mãos de mim por conta da dor e ele me puxa pra perto dele, e me agarra pelos dois braços agora, os apertando tanto que eu tinha certeza de que ele estava enfiando suas unhas em minha pele. Não havia ninguém do andar de cima, apenas eu e ele, então não tinha como eu clamar por ajuda.

— ME SOLTA! - grito e guspo em sua cara.

— Que putaria é essa? - era Tom.

Eu não tinha a menor ideia do porque tom estar ali mas no momento não me interessava. O mais velho olha para Tom mas não liga pra sua presença e continua me apertando contra ele.

— Cai fora pirralho. - ele diz.

De repente vejo Tom dar um soco na cara do homem, foi tão forte que ele caiu no mesmo momento, tom sobe em cima do homem e começa a socar a cara dele, peço pra ele parar mas não adianta, vou até ele e tento o segurar mas ele me empurra.

— Para Tom!!! - digo alto a ele que continuava socando o homem.

Pessoas começam a subir pra ver oque estava acontecendo, vejo Bill aparecer e tentar tirar Tom de cima do homem e assim foi feito, foi tanto sangue que seus punhos se cortaram por conta dos socos. Tom se levanta e não liga pra mais nada, ele se aproxima de mim ainda sem olhar nos meus olhos ele pega meus braços preocupado e vê que estão roxos com as marcas das unhas do homem.

No momento o homem estava ensanguentado no chão, chamaram a ambulância a ele, me sinto culpada por toda esse estresse.

— EVE!!! - Mayla corre até mim preocupada e olha meus braços.

Todos estavam gravando a situação, Bill pede a Tom que fossemos até o camarim e eu e Mayla acompanhamos os dois.

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