Capítulo Único

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Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respectivos autores. Os eventuais personagens originais desta história são de minha propriedade intelectual. História sem fins lucrativos criada de fã e para fã sem comprometer a obra original.

AVISOS: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Sexo induzido por individualidade

Ele sabia que havia alguma coisa errada.

Izuku não duvidou quando o médico da agência da Uraraka disse que ela estava bem, não havia porque duvidar. Mas assim que ela saiu do consultório e sorriu pra ele, o herói percebeu que havia algo de diferente nela. Os olhos da Uraraka, sempre tão brilhantes e expressivos, estreitaram um pouco quando ela o viu, e talvez tenha sido impressão dele, mas havia um brilho de cor contrastante do castanho ali no fundo, um tom de lilás que ele nunca tinha visto antes.

Seu sensor de perigo não ativou nem nada, mas em todo o caso, Izuku ofereceu-se para acompanhá-la até em casa. Para alívio dele, ela não achou estranho, nem ao menos recusou energicamente dizendo que não precisava, ela apenas aceitou, o rosto mais corado que o normal.

Já era de noite, eles caminharam pelos cinco quarteirões que distanciam o apartamento dela da estação na qual desceram e até pararam pra comer alguma coisa. Por boa parte do tempo, Izuku chegou a pensar que foi tudo paranoia sua e que ela realmente estava bem.

A agência dela foi chamada para oferecer reforço em uma tentativa de atentado a uma rua no centro comercial, e não fosse pelo caos instaurado, Izuku teria ficado mais contente ao vê-la chegando para lutar ao seu lado como há muito eles não faziam. Foi um susto enorme quando ele a viu sendo atingida por um raio da individualidade de um dos vilões envolvidos no ataque, Uraraka parou de se mexer por alguns segundos e tombou, mas logo já estava de pé novamente, rapidamente derrotando o mesmo vilão que a atingiu, ela só foi dar sinais de que não estava bem quando viu Izuku, quase desmaiando e caindo se ele não tivesse corrido para segurá-la em pé.

O coração dela estava absurdamente acelerado e seu corpo tão quente que parecia uma febre, Izuku apenas avisou a seu colega de agência que os vilões já tinham sido rendidos e pediu para que ele passasse todos os detalhes para os policiais, liberando energia do One for All e usando-a para saltar entre os prédios com a manipuladora de gravidade em seus braços, chegando à agência dela em questão de minutos.

Ela saiu do consultório em pé e sorrindo, e veio o percurso todo da agência até sua rua conversando com ele como normalmente faria. Izuku tentou questioná-la sobre o que ela sentiu quando foi atingida pela individualidade e se ainda tinha algum incômodo, mas Uraraka foi jogando assuntos como o calor que estava fazendo e como adora o lamen de um restaurante ao qual eles passaram em frente. Izuku tentou não demonstrar preocupação e, em algum ponto, acabou se envolvendo no assunto e praticamente se esqueceu do incidente de mais cedo.

Até que eles chegaram em frente ao prédio dela, e Uraraka parou de frente pra ele, olhando-o com atenção.

— Você quer entrar, Deku-kun?

— Ah, obrigado, Uraraka-san! Mas eu preciso ir, ainda tenho um relatório pra escrever.

— Ah sim... — ela sorriu — Não esquece de tomar banho, hein?

— Hahaha, isso foi só uma vez! Juro que não vou fazer de novo! — ele garantiu, lembrando-se da vez que contou pra ela que trabalhou até tão tarde que, foi só ao se deitar na cama que percebeu que não havia se lavado, ela o repreendeu de início, mas depois disse que fazer algo assim era a cara dele mesmo — Você também, Uraraka-san, tente tomar um banho bem quentinho!

Frenesi lilásOnde histórias criam vida. Descubra agora