No dia seguinte foi o começo da colheita,havia dado um motivo para as crianças estarem ali,por mas que este motivo não fosse o de aprender mas conforme os dias iam se passando ensinaria a eles o valor dos estudos e o que tal conhecimento poderia agregar em seu futuro,seis crianças apenas haviam aparecido,ficou tão feliz que havia imediatamente começado a aula,a dificuldade com o idioma fora era com certeza uma grande barreira e sem miguelito ali para traduzir a aula girou em torno de desenhos e pinturas,mesmo assim se esforçou o melhor que pode em sua primeira aula,com certeza a melhor hora para as crianças foi o lanche,comiam com tanto desespero que não pode evitar que uma lágrima lhe caísse dos olhos diante de tal situação,o que sobrou deu-lhes para que levassem para suas casas e assim seu dia não fora perdido,precisava achar Miguelito,precisava que o menino a levasse ate o local onde os navajos viviam,apenas ele poderia levar-lhe até bidzzil,precisava fazer com que a carta logo fosse despachada e com fé em Deus teria a ajuda necessária para fazer algo melhor por aquele povo,talvez se o teimoso navajo pudesse entende-la e lhe explicasse qual seria a necessidade mas urgente de seu povo,pediria assim ajuda e logo teria recursos para os ajudar.
O sol escaldante junto com o vento igualmente quente naquele dia levantavam a poeira álcalina até onde sua vista conseguia distinguir,pela milésima vez observava o horizonte na esperança de que surgisse Miguelito ou até mesmo um cavaleiro moreno montado em seu cavalo mesmo que o pobre animal estivesse esquelético não tirava a altivez do homem que o montava,seus cabelos longos esvoaçando ao vento fazendo-a imaginar como seria se ainda vivesse como nos velhos tempos,sem a presença da civilização não teriam tantos problemas como agora,a melancolia de tal pensamento fez com que passasse a tarde envolvida em como poderia ajudar da melhor forma sem parecer uma louca revolucionaria, planejou a aula do dia seguinte e preparando o lanche que levaria para seus alunos,a tarefa a manteu ocupada pela maior parte do tempo e no final do dia ajudou o senhor e a senhora Jones a organizar a pequena capela para que ao domingo tivessem a primeira missa.
Com a caravana dos soldados ainda fora do forte teria a algumas horas para procurar o teimoso navajo antes que todos estivessem de volta e realmente as coisas ficassem difíceis para uma mulher sozinha a procura de um navajo teimoso e poblematico acusado de ser ladrão de cavalos,com a desculpa de que estaria cansada e com dor de cabeça fez o jantar no quarto e se recolheu cedo,algumas horas depois apenas o uivo dos coiotes eram ouvidos ao longe,assim vestindo algo o mas rapido que podia saiu dali,a noite estava gelada fazendo uma lufada de ar sair da sua boca no momento em que pôs o capus na cabeça e saiu pela janela de seu quarto da casa designada para ela e o casal de missionarios,o luar era lindo,fazendo com que o caminho parecesse claro o suficiente para que pudesse caminhar sem tropeçar, lembrava de que o local que estivera mas cedo não parecia tão longe,apenas alguns minutos dali,que Deus a ajudasse mas não podia voltar ate ter uma conversa o mas civilizada possivel com o nativo teimoso,na manhã seguinte levaria a carta ate santa fé,junto poderia trazer algo a mas,poderia usar parte de sua economia e comprar alguns cobertores para o frio,respirando fundo saiu percorrendo noite.
Algum tempo depois parecia estar andando em circulos,tudo parecia igual e não via nada a sua frente a não ser arbustos secos e o constante uivo dos coiotes que a cada passo parecia mas próximo,quase em uma corrida desenfreada já começava a se arrepender por sua teimosia o que era característico de sua personalidade,Deus a ajudasse começava a se desesperar quando de um alto rochedo que não tinha visto antes o vários trotes de cavalo e o barulho inconfundível de conversas em algum idioma que nunca ouvirá a assustou ainda mas,a única coisa que tinha por perto para tentar se esconder era as pedras a sua frente e os arbusto secos que não davam quase nenhuma cobertura, desesperada correu por puro instinto a capa desprendendo-se ficou para trás,sem tempo para voltar devia que seria uma prova de sua presença ali,no peito o coração acelerado fazia com que uma camada de suor frio começasse a descer por baixo de suas roupas,foi quando viu o grupo de indios com pinturas por todo corpo e em mãos algumas garrafas do que parecia ser bebida,falavam alto e cambalevam totalmente bêbados,um deles desmontando do cavalo parecia o mas sóbrio,olhou ao redor e se agachou ao lado de sua capa,tremendo viu com pavor o momento em que o índio a apanhou e a levou até seu nariz e inspirou profundamente e de seus lábios saiu uma risada junto com uma enxurrada de palavras que fizeram os outros ficarem alvoraçados e começarem a procurar com o olhar peçonhento,sabia que a estavam procurando,logo a encontrariam e seria apenas mas uma na lista de escalpelamento de ingleses que haviam perdido suas vidas ali,quase chorou pelo destino final quando uma mão forte e calejada tampou sua boca e o cheiro amadeirado de fumaça e ervas invadiu seu nariz,um grito abafado morreu em sua garganta quando com a voz rouca e o halito quente tocou sua orelha dizendo em um sussurrou de lhe varreu o corpo.— Quieta bilagàana!a não ser que queira ser o brinquedinho dos Comanches esta noite e ter seu belo escalpo arrancado a sangue frio.- poderia reconhecer aquela voz de olhos fechados por mas que a tivesse ouvido apenas algumas vezes após sua chegada a poucos dias.—venha, vomos sair daqui antes que eles a encontrem atravez de seu perfume de rosas que esta exalando.— enquanto os comanches bebados a procuravam entre goles e mas goles de bebida,rastejaram pela escuridão e logo apenas o som da noite era ouvido,logo o soprar do vento se tornou mas forte e o frio cortante fez com que abraçasse seu proprio corpo em busca de calor,as nuvens começavam a encobrir a lua e escuridão tornar impossivel a caminhada sem tropeçar,gostas enormes aconpanhadas de vento começaram a açoitar a terra encharcando a ambos,ele parou por alguns segundos e tomou a mão dela na sua sem dizer nada,prosseguiram assim por um tempo que parecia não passar nunca,ate que em uma parte mas alta na pedra ele removeu um pedra que ocultava um passagem secreta para dentro de uma caverna,com rapidez ele a trouxe para dentro.
— ficaremos aqui ate a tempestade passar! é um esconderijo de caçada,usado a muito tempo por caçadores que necessitavam de abrigo.— disse ele em total escuridão,congelando permaneci de pé ate que ele procurou algo entre a parede e logo consegiu acender uma fogueira que com sua luz bruxuleante tomou conta do local, mesmo assim estava muito frio e era impossivel os dentes não baterem uns nos outros,seus olhos negros a luz da fogueira encontraram os meus assustados quando ele retirou de entre as paredes algumas peles e algo que parecia um tecido colorido,sua voz calma ao som da chuva la fora fez com que ficasse ainda mas assustada.— Tire suas roupas!— nunca na vida ouvira tais palavras da boca de um homem e as mesmas tinham um efeito quase hipnotico, porque ele tinha que a olhar assim enquanto pronunciava cada palavra?se perguntou em meio a ingenuidade,claro que qualquer cavalheiro jamais pediria isto a uma mulher,mesmo que ela estivesse encharcada da chuva e congelando,quase sorriu,ele não era um cavalheiro e sim um nativo daquelas terras,e ela não era uma pobre lady indefesa, mulheres assim jamais colocariam os pés ali e muito menos sairia sorrateiramente a noite a procura de um indio acusado de varios crimes,isso totalmente sozinha.— tire as roupas!— falou ele agora mas perto.—em todo esses anos de solteirona jamais havia perdido a voz diante de um homem,agora simplesmente parecia uma jovemzinha apaixonada diante da ideia de um Principe em um cavalo branco, não pode conter tal pensamento e uma gargalhada saiu de seus labios,duas sobrancelhas negras muito bem desenhadas se elevaram e ele perguntou.— o fato de tirar as roupas molhadas é engraçado pra você?— simplesmente não conseguia parar de rir e isso fez com que ele começasse a remover cada uma de suas peças que não eram muitas,seu olhar nemhum momento se desviou do meu e eu em questão por Deus não conseguia parar de olhar cada centimetro da pele revelada.— sua vez!— ele deixou cair no chão com um som molhado sua ultima peça,que Deus a perdoasse por tantos deslizes mas não pode evitar de cometer este ultimo pecado ao notar seu corpo totalmente nu a luz do fogo,os cabelos negros molhados lhe colando na pele,descendo pelo abdome esculpido por musculos que mas pareciam ser feitos pelos talentosos artistas gregos,abaixo seu membro ereto a assustou ao mesmo tempo que desviou o olhar com sua aproximação.— tire suas roupas e venha se aquecer ao fogo.— sua voz rouca fez que algo se instalasse entre suas pernas fazendo um rubor subir por sua face,ele lhe entregou um tecido colorido e a outra pele estendeu no chão ao lado da fogueira.—faça-o logo ou vai adiquirir um resfriado, não quero levar nas costas a culpa por sua morte.— dando-lhe as costas ele se envolveu com no tecido e sentou-se perto do fogo,tais palavras a trouxe de volta a realidade de ambos, como se pudesse ler seus pensamentos ele disse.— não se preocupe, não olharei.— passou-se alguns minutos ate que o som de cada peça molhada fosse jogada no chão de pedra,ambos permaneceram ali em silêncio apenas com a chama crepitante anunciando que ali fora plantada uma pequena semente de algo muito maior que o abismo de diferença que cercava a ambos.
Oi pessoal!retomei as publicação deste livro,espero que gostem do capítulo,todas as segundas e sextas capitulo novo ❤️🌹
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Paixão Selvagem (Livro 3) Série Os Griffiths
Любовные романыA Paixão impossivel entre uma jovem missionaria e um indio navajo. Lady Elsie Griffiths em seu desejo missionario de ajudar o povo nativo,embarca em uma jornada rumo as terras aridas do novo mexico,so não esperava ali encontrar o amor,proibidos de f...