Único

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— Ei pessoal…

Barcode fala e aperta meu ombro.

— …a lua está linda esta noite.

É automático o sorriso que deixo escapar, fecho os olhos e balanço a cabeça.

— Tão selvagem, tão selvagem…

Murmuro enquanto recebo tapinhas de Barcode em minhas costas.

Depois daquele momento tudo passa como um borrão e logo o encontro com os fãs chega ao fim. Ofereço uma carona a Barcode que aceita prontamente.

No rádio tocava uma música baixa, acompanhada pelo cantarolar de Barcode muito entretido com o momento.

Sorrio e observo como a noite estava realmente linda e merecia ser devidamente apreciada. Saio da avenida e encosto o carro, desacelerando e recebendo um olhar confuso de Barcode.

— P'Jeff, o que está fazendo?

Não respondo e apenas saio do carro, dando a volta e abrindo a porta para Barcode. Estendo a mão e sorrio.

— Confie em mim.

Barcode segura minha mão, sai do carro e me segue. Me encosto no capô do carro e sinalizo para Barcode fazer o mesmo.

— Não é fantástico?

Aponto para o céu estrelado.

Barcode olha para o céu e sorri minimamente.

— Sim, P'Jeff.

O fito atentamente e percebo como seus olhos brilham e suas bochechas tomam um tom avermelhado, suas mãos brincam com a barra da camisa e seu olhar baixa desviando da minha inspeção.

Tão lindo.

Estendo minha mão e toco a sua, lentamente entrelaçando nossos dedos. Sua mão treme suavemente.

— P'Jeff…

Me aproximo e toco sua bochecha, descendo o carinho até chegar em seu queixo que seguro firmemente e o levanto, prendendo seu olhar ao meu.

— Eu posso?

Sussurro a poucos centímetros de distância.

— S-sim…

No momento seguinte meus lábios estão no dele, que suspira baixinho.

O selar é calmo e inebriante, me afasto levemente só para ver Barcode com os olhos fechados e ruborizado.

Fecho a distância novamente.

Minha língua pede passagem na qual Barcode a dar imediatamente, seguro seus ombros e aproximo mais nossos corpos.

Ele geme e agarra a minha camisa em um aperto tão feroz que me deixa extasiado, eu nunca mais quero parar de beijá-lo.

Com a respiração ofegante me afasto minimamente, mas dessa vez é Barcode que me puxa para outro beijo.

Feroz e doce.

Era toda a sua dualidade de ser uma rapaz ingênuo e um homem confiante.

Nos separamos ambos ofegantes, Barcode descansa sua cabeça em meu peito.

Por um momento ficamos ali em silêncio, contemplados pela noite que nos banhava, tornando tudo mais significativo.

— Barcode…

Ele levanta a cabeça e me olha, a um universo em seus olhos. Um que eu quero sempre desvendar.

— ...e as estrelas também.

FIM

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The moon is beautiful tonight - JeffBarcodeOnde histórias criam vida. Descubra agora