Hiraeth - Monsam

ágape

oi pessoal antes de começar eu só queria esclarecer algumas coisinhas

1- os cap não são tão longos pois eu me sinto confortável em escrever dessa forma, capítulos mais rápidos e as vezes também acabo não tendo muito tempo para escrever, o tempo que eu arrumo eu quero escrever tudo já.

2- eu escrevo duas fanfics então é normal que as vezes eu confunda o nome de outro personagem aqui kkkkkkkkk então se vocês virem algo estranho pode me falar as vezes eu acabo nem percebendo

3- me sigam no twitter eu sou legal la @srchafb

aproveitem! espero que gostem

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POV MON

Estava sentada vendo Sam dormir tranquilamente, seu peito subindo e descendo lentamente indicando que estava tranquila, me assustava o jeito que nos aproximamos tão rapidamente.

Foi no nosso primeiro dia de aula, não conhecia ninguém mas acabei tropeçando em algo e cai em cima dela, fiquei morrendo de vergonha, meu rosto podia pegar fogo, mas Sam me olhava preocupada, me levantou, limpou minha roupa e me perguntou várias vezes se eu estava machucada.

Depois daquele dia não nos desgrudamos, outras pessoas começaram a chegar Tee, Kade, Jim e Yuki mas nenhuma era tão próxima como eu e Sam. Estava fazendo um carinho em seu cabelo e parei por alguns segundos, senti ela se mexendo e colocando sua mão na minha para que eu continuasse o que estava fazendo, sorri para ela e fiquei ali a encarando dormir serenamente.

É estranho pensar como meu coração pulava carnaval perto dela, como eu amava sentir o cheiro dela, como meu corpo reagia a seu toque, como seu abraço me confortava, como eu encaixava perfeitamente na curva de teu ombro.

Quem me vê falando dessa forma talvez pense que eu esteja apaixonada... eu nunca disse que não.

POV SAM

Acordei assustada, Mon já não estava em meu quarto, mas eu estava coberta, pensei que talvez ela tivesse ido ao jantar. Peguei meu caderno que estava embaixo de meu travesseiro e me ajeitei para que eu pudesse escrever.

"A curva de teu pescoço combina tanto comigo
O encaixe de nossas mãos poderia ser eleito a coisa mais bonita do mundo
Seu cheiro invade meu ser
Sua voz faz minhas borboletas dançarem
Seu sorriso ilumina meu dia
Você trás cor para meu mundo cinza
Talvez você seja casa"

Fecho o caderno com um sorriso no rosto, ela me causava sensações nunca sentidas, meu coração acelerava só de pensar que ela esteve aqui, seu cheiro ainda invade meu quarto e eu gostaria que ele ficasse assim para sempre.

M: — Pensando muito Sarocha?

Me assusto com a voz tão conhecida e olho assustada para ela que solta um pequeno risinho e vem até mim depositando um beijo no topo de minha cabeça.

S: — Achei que você tinha saído

M: — Não, esperei você acordar. Porquê? o que você está fazendo ai?

S: — Nada!

M: — Que caderno é esse?

S: — Nenhum!

M: — Sarocha Sarocha.... deixa eu ver!!

S: — Não, é pessoal!!!

M: — Pensei que éramos amigas

Ela faz uma cara triste e por um momento acreditei que ela realmente estava triste, mas ela sorriu e se sentou ao meu lado, colocou suas pernas em cima de mim e encostou na cabeceira da cama.

M: — Sarocha se você pudesse ser qualquer pessoa no mundo viva ou morta quem você seria?

S: — Uhm... acho que... não sei

M: — Ué você tem que saber, você não tem vontade de ser alguém?

S: — Quem você seria?

M: — Talvez Ariana Grande, ela canta bem, é bonita e tem um porquinho

S: — Uhm... ótimos requisitos para ser alguém

M: — Sim... você ainda não me respondeu, quem você seria?

S: — Não sei te falar um nome, mas talvez alguém que tenha ajudado ou está ajudando as pessoas a algo

M: — Meu deus me senti tão fútil agora... quero trocar de resposta

S: — Você não pode!

M: — Porque não? eu que inventei a brincadeira

S: — Estamos brincando?

M: — Sim?

S: — Não?

M: — Sim!

S: — Isso é uma brincadeira? você só me fez uma pergunta

M: — Ok está ficando tarde, acho que preciso ir

S: — NÃO

M: — Meu deus ta gritando porque?

Mon começa a cair na gargalhada me fazendo rir junto, era desses momentos que eu tinha certeza que ela era minha pessoa. Escutamos batidas na porta, olhei para o relógio e vi que já era quase meia noite, peço para Mon aguardar ali e me levanto para olhar o olho mágico e vejo Tee parada com uma sacola na mão. Abro a porta e forneço meu melhor sorriso, mas não tenho muito sucesso pois memórias do que houve mais cedo correm na minha mente.

T: — Oi Samara, a Mon está ai?

M: — Estou aqui!

Mon surge atras de mim, eu fico olhando a interação das duas, Tee falava entusiasmada com ela e ela respondia da mesma forma. Olho para as duas e sinto uma pontada em meu peito, sinto a necessidade de abraçar um travesseiro e gritar.

Não posso fazer isso, então só me resta falar que estou cansada

S: — Uhm... estou um pouco cansada

T: — Oh estamos saindo, deixo a Mon no quarto dela.

Mon olha para mim e eu não retorno o olhar, não quero influenciar ela se vai ou fica. Meu peito gritava para que ela escolhesse ficar, mas eu realmente não tinha esse direito

M: — Uhm ta tudo bem Tee, eu vou ficar mais um pouco aqui com a Sam, mas depois nos falamos ok?

Tee concorda e nos da boa noite e sai em direção ao quarto dela. Mon me puxa de leve para que eu pare de segurar a porta e fecha a porta. Me leva puxa até a cama.

M: — Tentamos dormir?

S: — Sim

Ela se deita no canto da cama (seu lado preferido) e eu me deito ao lado dela, nossos rostos estavam tão próximos que eu juro que eu beijaria ela se tivesse coragem, mas sei que ela não gostaria e eu também não tenho um pingo de coragem para isso.

ágape no grego significa "amor" aquele que o amor é caridoso, aquele que não espera nada em troca.

continue...