Capítulo 55.

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IMPERADOR.

[...]

Ayla: Garoto, tu tem merda na sua cabeça? - deu uns tapas no meu braço, ela estava chorando igual criança.

Imperador: Não precisa desse desespero, eu tô bem Lala. - beijei a testa dela - Quem foi o fofoqueiro? Não queria ter estragado teu fim de semana não.

Ayla: Não interessa, mas até parece que eu ia conseguir aproveitar Ilhabela sabendo que tu tá aqui e assim. - me encarou séria.

Gabriela: Agora somos nós aqui. - entrou acompanhada do meu pai que estava com a pior cara possível e os meus avós entraram em seguida.

Ayla: Mãe, pai, não bate nele não! - pediu - Eu sei que ele merece uma surra de ficar sem andar pro resto da vida, eu sei que o que tá acontecendo é muito grave, mas ele já tá machucado né?

PH: Sem tempo pra defesa, Ayla. - fez sinal pra ela parar - Eu não sei onde que eu tô com os meus córnio, Pablo, que eu não te arrebento com uma coça. Papo reto mermo. - falou sério e sentou na beira da cama - Eu conversei contigo, já te falei os bagulho dessa vida, tu sabe muito bem porque eu não quero tu nessa vida. Aí tu te junta com teu tio e simplesmente faz tudo que eu te falei pra não fazer? Tu não pensa na tua mãe que tá grávida não? Tu não pensa nas consequência?

Imperador: Isso não tem nada a ver com a minha mãe. O senhor a por acaso pensou na minha vó quando começou a buscar encomenda pro vô na pista? O senhor pensou na minha vó quando executou cobrança a primeira vez? O senhor pensou na minha avó quando foi buscar droga no lugar de ir pra escola? - respondi calmamente.

Meu pai me encarou e pelo seu olhar frio, eu posso jurar que se não fosse pela presença dos meus avós e da minha mãe, ele me mandaria de ralo.

Gabriela: Eu quero entender a porra do motivo que te levou procurar isso aí pra tu! Necessidade definitivamente não é porque tu não sabe o que é passar necessidade da mesma forma que eu também não sei. Tudo que tu quis eu dei! Teve os melhores brinquedos, roupas de grife, melhores viagens, videogame, celular do ano, pediu um caralho de uma moto e teu pai lá de dentro da cadeia foi lá e deu. Aí eu te pergunto pra quê? PRA QUÊ? - gritou desesperada - Pra descobrir que a merda do meu filho tá traficando, tá pagando de bandido. Porque tu não é bandido não, tu nunca foi, tu não passa de um moleque emocionado com esse mundo aí. - ela falava muito bolada e minha vó a segurou porque ela ia avançar em mim - Tu nunca pensou em mim mesmo não e no primeiro vacilo a DRE botou a mão em cima de você e eu otária fui lá buscar. Mas vou te avisar e acho bom tu botar na tua cabeça, tu quer ir pra essa vida? Então vai! Quando tu cair, eu não vou mover um dedo, não vou gastar um minuto do meu tempo e nem um centavo do meu dinheiro que é suado pra te tirar de trás das grades. Por mim tu vai mofar lá pra tu deixar de ser safado.

Fabiana: Gabriela, filha, calma que você tá grávida. A gente tem que manter a calma nessa hora pra resolver da melhor forma.

Gabriela: Melhor forma, mãe? Melhor forma onde? Tô pra voar no pescoço do seu filho porque ele também tem culpa. - disse séria.

Fabiana: Com o seu irmão eu me entendo, não se preocupe, mas desunião dentro da minha família eu não quero. - falou séria.

MK: Ninguém vai falar do vulgo ridículo não? - falou indignado - Moleque tô aqui pra te deserdar. Eu esperava tudo, esperava até que tu fosse procurar o caminho que teu pai procurou! Mas Imperador? Ah, pra mim isso aí é o fim.

DO JEITO QUE A VIDA QUER 3.Onde histórias criam vida. Descubra agora