─── THREE

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'PERSISTENTE' ESSA ERA A PALAVRA NA QUAL ÁRTEMIS PODERIA definir o garoto que a fitava em sua frente

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'PERSISTENTE' ESSA ERA A PALAVRA NA QUAL ÁRTEMIS PODERIA definir o garoto que a fitava em sua frente. Seus olhos eram persistentes em encara-la.

— Desculpa, eu te conheço? — ela soltou em um tom ácido, ficando ainda mais irritada quando ele deu um sorriso de canto.

— Prazer, Edward Cullen. — ele disse. — Agora conhece.

Só podia ser brincadeira, se lembrará da lista que fez na noite passada e percebeu que a paz que havia colocado seria difícil conquista-lá.

— Certo Cullen, se sair do meu caminho eu ficarei grata. — quase cuspiu as palavras.

— É seu primeiro dia certo? Por que não se senta comigo e a minha família? — ele disse, gentilmente quase a fazendo se sentir culpada pela forma que o tratou.

Mas a garota logo se recompôs.

— Obrigada, mas já tenho planos para esse intervalo.

E não era mentira, seu plano era passar o intervalo comendo uma deliciosa maça em seu carro confortável enquanto escutava qualquer baboseira que se passasse na rádio.

— Ficar sozinha em um carro me parece perigoso.

— Oque? não achei que tivesse dito em voz alta. — pareceu assustada, ela realmente poderia jurar que isso estava guardado apenas em seus pensamentos. — De qualquer forma, tenho que ir. Adeus.

Ela quase soltou uma ofensa como chamá-lo de calopsita no final de sua frase, dando as costas para o rapaz sem esperar qualquer resposta. Mas poderia jurar que viu um sorriso se alastrar em seu rosto.

Aquilo tudo era muito estranho, logo sentiu uma pontada no peito. Parando apressadamente nas portas que dava acesso ao refeitório. Sentiu um cheiro adocicado atrás de si imediatamente.

— Você está bem? — perguntou uma voz feminina, a portadora da voz era totalmente delicada e afeminada. Seus cabelos curtos e pele pálida destacavam em sua face, seus olhos eram parecidos com o rapaz em que acabará de ter uma conversa.

— Estou. — disse respirando fundo.

Era normal essas pontadas no peito, ela sabia que seu coração não estava tão forte quanto antes. Não se assustava mais.

— Sou Alice! Alice Cullen. — ela disse.

É claro que sim, mais uma Cullen.

— Sou a.. — interrompida mais uma vez.

Dessa vez uma mulher loira havia se juntada a conversa, seus olhos igual da garota em seu lado também se destacavam. Mas não era só aquilo que lhe chamava atenção, sua beleza era surreal. Ártemis poderia dizer facilmente que havia morrido e um anjo teria vindo ao seu encontro.

— Você é Ártemis Baumann, certo? — ela proferiu, oque há de errado, por que todos sabem quem sou. — pensei.

— Está certa. — sorri sem graça.

lúpus,  ed. cullenOnde histórias criam vida. Descubra agora