Capítulo 12

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Noah Urrea

Ok, por uma sorte do caralho saí mais cedo do hospital e nada melhor do que ir a uma gelataria para melhorar o meu dia, até porque no hospital eu passei fome, não propriamente, mas eu preciso de comer.

Estou quase a chegar à gelataria quando sou parado pela Amber. Aff menina chata. Vem com uma roupa com um decote, que de tão grande, quase consigo ver os seus órgãos. Ela é tipo minha ficante, mas por ela éramos namorados, apesar de eu não querer nada sério, então ficamos com quem queremos.

Amber:  Noahzitooo - grita com falsidade na voz

Noah: Amberzitaaa - imito-a

Amber: Fiquei a saber que foste parar ao hospital, meu amor - fala

Noah: Já disse que não gosto de apelidos amorosos, Amber - sou rígido

Amber: Ai tá bem, mas porque foste para o hospital?

Noah: Porque Deus assim quis - digo

Amber: Ai que mau humor. O que achas de irmos aqui a esta gelataria?

Noah: Essa já era a minha intenção desde o início

Entramos e vamos em direção de uma mesa qualquer, fazemos os pedidos e começamos a comer.

Amber: Noahzito, olha quem está aqui - fala com desgosto. Olho para onde ela olha e vejo os irmão Deinert. Só podia ser.

Noah: O que achas de irmos falar com eles? - pergunto debochado

Amber: Acho uma ótima ideia - ri. Levantamo-nos e andamos até eles.

Amber: Olha olha, se não é a putinha Deinert - ri sarcástica

Sina: A única putinha que eu vejo aqui és tu - debocha

Amber: Olha o respeitinho, queridinha

Josh: Olhem, estão aqui a fazer o quê?

Noah: Este lugar é público, não?

Josh: Claro, mas estarem aqui a chatear, quando não queremos, não.

Noah: Nós simplesmente viemos aqui cumprimentar os nosso queridos colegas - digo apoiando-me na mesa deles

Sina: Pois, já cumprimentaram, agora podem ir andando - diz com aquela cara típica de Sina Deinert

Noah: Ou ou, nós vamos embora quando nos apetecer

Josh: Nem comeces, meu. Hoje não me apetece discutir nem andar à porrada

Noah: Pois, porque sabes que perderias no primeiro segundo

Sina: Olha, Urrea, ouvi dizer que foste parar ao hospital porque apanhaste do teu pai... é verdade? - pergunta e fico sem reação. Como é que ela descobriu? - Afinal parece que quem perderia no primeiro segundo serias tu - confronta

Noah: Escuta lá, oh Deinert, quem te disse isso?

Sina: Isso não importa, o que importa é que o Noah Popular Urrea que ganha todas as vezes não é assim tão capaz, né? - levanta-se já irritada

Noah: Não te atrevas a dizer isso novamente - fico cara a cara com ela

Sina: Isso o quê? Que pensas que és o maior da porra toda e que ninguém te vence, mas na verdade tem medinho do pai? - quando acaba de falar, eu empurro-a e prenso-a na parede

Noah: Ouve lá, não voltes a confrontar-me assim, percebido? - aperto o seu braço - A verdade é que nem devia falar contigo e com os teus amiguinhos

Sina: Falas porque queres. Eu nunca quis nem pedi que falasses comigo - aperto mais o seu braço - Urrea, para estás a magoar-me

Noah: É para aprenderes

Sina: NOAH PARA, ESTÁ A DOER - fala já com lágrimas nos olhos

Josh: Larga-a! - vem até a mim e dá um soco no meu olho, cambaleio para trás

Noah: Já vais ver seu filho da puta! - começamos a andar à porrada. Chega um atendedor da gelataria e expulsa-nos a todos e vamos para fora do local.

Noah: Isto não acabou!

Josh: Digo o mesmo! - fala e ele e a Deinert vão embora

A seguir saio também de lá e vou embora sem Amber.

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Inimigos à nascença [ Noart]Onde histórias criam vida. Descubra agora