Capítulo 9

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Acordo com alguém passando a mão no meu rosto, sorrio já sabendo quem é

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Acordo com alguém passando a mão no meu rosto, sorrio já sabendo quem é.

-- Bom dia, dona linda. -- Digo abrindo os olhos.

--  Bom dia, meu menino. --

Dona lindaura, ou linda como eu a sempre chamo, é a mulher que foi minha babá e agora trabalha aqui em casa.

Sempre tive um amor muito grande por ela.

--  Seu café e do menino rafa está pronto. --

-- Meus pais está lá embaixo já? --

Pergunto ja me levantando, olho para ela é vejo medo em seus olhos, ela se afasta abaixando a cabeça e me responde.

-- É.. Não.. Nem sabia que eles estavam aqui. -- Diz com a voz trêmula.

-- Estão, pelo jeito não vão embora tão cedo. Mas o que houve? Ficou tão.. --

-- Vou esperar os senhores lá embora. --

Ela sai do quarto praticamente correndo. Me levanto e vou para o banheiro, escovo os dentes e levo o rosto.

Desço direto para a cozinha, assim que entro, vejo meu pai de frente com a dona linda, a mesma estava encostada na parede.

--  Quer se afastar dela, pai? --

Ele demora um pouco e se afasta ainda a encarando. Linda suspira assim que ele sobe as escadas.

-- O que houve? -- A encaro.

-- Na-nada, meu menino.. Ele só.. está pedindo café. -- Fala nervosa.

--  O café está na mesa. --

--  E-ele não gostou desse. -- Aponta para mesa.

-- Linda.. --

--  Bom dia. Tchau.-- Diz Rafael passando pela sala.

--  Vamos conversar ainda. -- Falo com ela antes de virar para meu irmão.

-- Pode esperar, vou com você. -- Falo.

--  Vai começar a estudar também maninho?-- Sorri tirando sarro.

--  Cala boca e espera. -- Mando.

Preparo um misto quente e pego um Danone na geladeira.

-- Pode ir para casa linda. --

--  Mas.. --

-- Só meu pai vai ficar aqui, se ele quiser algo, ele que faça. --

Saio com meu irmão e subo na minha moto e o rafa sobre logo atrás.

(...)

Assim que chegamos, ele vai para o pátio e eu vou para sala que ele falou que ela estaria.

Assim que entro, vejo ela sentada com óculos lendo algumas folhas.

Linda.

Que isso Eduardo? Lembra, tem que ser ignorante por causa de ontem.

Me aproximo dela e coloco a chave em cima da mesa.

-- Tá aí. -- Dou as costas para ela e assim que ia embora a mesma me chama.

-- Obrigada, por fazer isso por ele. -- Diz tirando o óculos.

-- Não tô fazendo isso por ninguém não.-- 

-- Tudo bem. -- Da de ombros.

Dou as costas e começo a sair, mas andando bem devagar para ver se ela ia me chamar ou falar algo.

--  Poderia se apressar? Meus alunos já vão entrar. -- Fala ainda prestando atenção nos papéis.

-- Você não manda em mim, falou? --

-- Que pena.. É o único homem que eu não mando, por que ou outros ado.. --

-- Olha aqui.. -- A pego pelo queixo,  obrigando olhar para mim, olho em seus olhos e quase me deixo levar.-- Nunca mais se atreva a falar de homem perto de mim, Você é MINHA!  entendeu? --

-- Quem disse? Porque eu não aceitei NADA. --

-- Tá avisada e só isso que têm que saber. -- Falo.

-- Você pode mandar na sua mulher, mas.. --

-- Minha única mulher está na minha frente, sendo marrenta comigo. -- Falo olhando para os lábios carnudos dela.

-- E aquela garota do bar? --

-- Rayssa não é porra nenhuma minha, falou. -- Reviro os olhos.

--  Mas.. --

Puxo o rosto dela colando ao meu, beijo aquela boca gostosa que tava querendo a um tempo.

Círculo meus braços na cintura a puxando mais para mim. Desço uma das minhas mão e aperto aquela bunda enorme.

-- Tá porra mano! Fissora? -- Ouço a voz de algum dos molekes.

Ela me empurra e olha para os pivetes que estava entrando na sala.

-- Não.. foi.. quer dizer.. Foi.. só que é.. --

A Professora e o Dono do Morro(Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora