44 - Raiva.

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•Dream's POV•

Respirei fundo pela milésima vez naquela noite. Dei partida no carro e corri como nunca havia corrido.

Por mais que eu estivesse apressado e nervoso, eu não teria chances de vencê-los sem preparação nenhuma, então, fui em casa o mais rápido possível.

Chegando lá, entrei rapidamente e fui em direção ao porão. Lá, fui até uma das últimas salas, digitei a senha na porta e entrei.

Era minha sala de armas, aqui no porão, eu guardo tudo que é ilegal em diferentes salas, assim como também tenho salas diferentes de tortura, câmara fria e essas coisas.

Dessa vez eu precisava me armar de verdade, então separei algumas armas de grande porte para levar no carro, resumindo uma M4A1 e uma 12.

Também não esqueci de pegar a minha Desert Eagle e munição para ela e todas as outras armas.

Olhei para o canto e o vi lá, meu pequeno machado, ele era completamente preto e tinha algumas esmeraldas verdes cravejadas na base do cabo.

A última vez que o usei, foi para salvar George, e agora, o usarei para fazer a mesma coisa.

Isso era tudo, com um pouco de dificuldade, levei as coisas até a garagem. Precisaria de um carro rápido, então optei por usar a minha quase intocada lamborghini verde-musgo.

Coloquei todo o armamento dentro dela e entrei logo em seguida.

Antes de dar partida, convoquei um grupo de atiradores da DSMP e os mandei para o endereço que o rastreador indicava. Talvez eu precise de mais gente ainda, o fato de eu estar indo sem Sapnap me deixa mais apreensivo ainda.

O rastreador mostrava um lugar afastado, pela visão de satélite do mapa, parecia ser uma casa bem grande ou algo assim.

Saí da garagem e respirei fundo. Agora é para valer. Eu vou recuperar George e matar aqueles ordinários, nem que seja a última coisa que eu faça.

Mesmo dirigindo a 220 por hora, demorei mais de 40 minutos para chegar no lugar onde o rastreador indicava.

Era realmente uma mansão, pude ver alguns homens da DKW já posicionados para matar qualquer um que fosse alí.

O grupo de pessoas que convoquei ainda demoraria, merda, não sei se consigo derrubar tanta gente sozinho... Mas George já está lá há umas duas horas, provavelmente sofrendo.

Me sinto tão culpado. Era para eu ter sido mais atencioso ainda com ele, não foi o suficiente. Por minha causa ele está lá sofrendo, Christopher está se aproveitando dele, tenho quase certeza, e pensar nisso faz meu sangue ferver de uma forma inexplicável.

Não. Não importa o que aconteça comigo, George está em perigo e a culpa é minha, por isso, preciso fazer de tudo para o deixar seguro novamente. Não posso esperar por mais ninguém.

Peguei meu celular e mandei a minha localização para Sapnap, pedindo para que ele viesse assim que pudesse. Ele me confirmou que viria o mais rápido possível.

Feito isso, prendi o machado na alça do cinto tátil em minhas costas, peguei a Desert Eagle e a carreguei. Levei o celular para seguir a rota de George, precisava  chamar o mínimo de atenção possível. Estava preparado.

Havia estacionado um pouco distante do local. Saí do carro e corri sorrateiramente até mais perto, me escondendo em uma pilastra da parte lateral da casa.

A porta da frente estava cercada de homens armados, assim como todo o resto do jardim, porém, sé eu focasse apenas em entrar, acho que conseguiria sem muito esforço.

Saí de trás da pilastra e rapidamente atirei nos dois próximos a porta, sem dar tempo para eles reagirem. Porém, os outros que estavam alí perto perceberam e começaram a disparar contra minha direção.

Por sorte, consegui arrombar a porta e entrar correndo na casa antes de ser atingido.

Respirei fundo, provavelmente eles estão correndo atrás de mim agora, mas ignorei isso e procurei por uma escada para o porão da casa.

Sei que devem der prendido ele em algum lugar por lá. Se eu fosse Christopher, eu com certeza faria algo assim.

Virei vários corredores, a casa era enorme, mal conseguia me situar direito. Estou muito preocupado para pensar em algo racional, só quero ver meu George logo, abraçar ele, cuidar dele, dizer que está tudo bem.

Mas nem mesmo eu sei se realmente está tudo bem.

A cada segundo que eu passo sem saber como ele está, mais meu coração aperta, mais eu sinto que isso é culpa minha e poderia ter sido evitado, além de pensar muito no pior, o que é inevitável.

Finalmente achei uma escada isolada que levava para baixo, porém, quando fui descer, ouvi passos de alguém subindo nelas.

Me preparei para atirar. Os passos foram ficando mais próximos e ele surgiu aos poucos.

Sorriu de lado como me viu. Eu apertei os punhos contra a arma. Christopher estava frente a frente a mim, suas mãos estavam manchadas de sangue e ele segurava uma faca.

Não. Ele não fez isso.

- Olha, parece que Dylan não conseguiu dessa vez. - Ele debochou. - Certeza que a idiota da Suzan atrapalhou.

O olhei com ódio.

- Onde está George?

- Calma, está tão apressado assi-

- ME DIZ LOGO ONDE ELE ESTÁ PORRA! - Gritei.

- Acho que alguém tá bravo. - Ele sorriu sarcasticamente, enquanto eu repirava fundo rapidamente.

Ele está começando a me tirar realmente a paciência. Franzi as sobrancelhas, me sentindo cada vez mais estressado e desesperado.

- Bem... Não posso te dizer onde ele está exatamente, mas posso te afirmar uma coisa....

Ele se aproximou, a ponto de me encarar a centímetros do meu rosto.

- .... George fica lindo quando revira os olhinhos de dor.

Então aquele sangue era realmente de George.

O que Christopher fez com ele?


••••••

Entramos na reta final:(

Preparem os coraçõezinhos para os próximos!

Não esqueçam da ☆!!

I'm The Mafia •DNF & SIDE KARLNAP•Onde histórias criam vida. Descubra agora