"Estou me declarando, idiota.."

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Entre muitos que eu nunca tive paciência alguma, por incrível que parecesse, o kirishima não me estressava. Por mais que eu demostrasse por fora, ele nunca me estressou por dentro. E isso estava me incomodando faz tempo. Me sinto calmo ao lado dele, me sinto bem e confortável. Mas óbvio que não vou dizer, não vou demostrar, pelo menos tento não demostrar.

Pesquisei tanto, muito mesmo para saber o que eu realmente sentia por ele. Estava a meses assim, dês de que o conheci. Até que acho algo que me faz arregalar meus olhos.

— APAIXONADO?! — Grito logo depois de pesquisar, ligar os pontos e perceber que eu estava.. APAIXONADO.

Eu estava na casa da minha mãe. Então por isso gritei porque se eu gritasse nós dormitórios essa palavra a fofoqueira da Mina iria saber e iria ter fofoca para tudo que é canto naquele inferno de lugar.

Mas quando gritei, meu pai abriu a porta preucupado.

— Está tudo bem filho?? — Se acalmou um pouco, vendo que eu estava largado de boa na cama. — Mas o que houve? Por que gritou?

— Nada pai, eu só me estressei com uma coisa aqui. — Me levanto e vou até ele. — Tchau, vá. — Pego na maçaneta da porta para fecha-la.

— Ooh, calma filho. Eu fiz dango, não quer? — Ele sabia que eu amava aquele doce, chato. Disse só pra me tirar do quarto. — Sei que você gosta, vai lá comer. — Viu.

— Tá tá, eu vou.

Desço mas em vez de comer la embaixo, levo o doce para meu quarto e como lá dentro como de custume. Precisava pensar mais sobre aquilo.

Apaixonado? Como eu poderia estar apaixonado por um muleque que vive falando sobre masculinidade e age de um jeito ridículo?

Acho que vou simplesmente ignorar esse sentimento, é melhor assim. Nem sequer sei se ele sente algo.. também.. Muito estranho dizer isso, muito estranho mesmo.

( ... )

No dia seguinte Katsuki volta ao dormitório, e da de cara com Ejiirou. Que de custume obviamente vai o comprimentar, mas por impulso, o loiro o ignora e vai direto para seu dormitório. Fazendo o outro ficar muito confuso.

"Será que ele está puto? Vou deixá-lo em paz por um tempo, depois falo com ele." Pensou o outro.

Passou uma e duas semanas e kat continuava ignorando e evitando o falso ruivo. Chegou em um limite, de que o mesmo não aguentava mais e surtou.

Ambos tinham o custume de caminhar juntos em volta, na parte de fora do prédio dos dormitórios. Ejiirou como sempre foi tentar andar junto com ele, mas o mesmo continuava a ignora-lo. Mas então, como é alguém que não desisti, ele surtou e decidiu chamar ele de uma vez.

— Bakugo! — Gritava ao ver o loiro apertar o passo. E apertava também, chegando a frente dele, o impedindo de andar pra frente.

O mesmo evitada o encarar também. E ele não sabia o porquê daquilo, estava realmente confuso desde que essa "palhaçada" do bakugo começou.

( ... )

Não conseguia olhar em seus olhos, encarava seus pés enquanto ele me impedía de andar a frente. Estava nervoso, não o encarei pois sabia que estava extremamente corado e aquilo me irritou muito.

— Bakugo, olha pra mim. — Ele continuava parado ali, esperando eu olha-lo. Sem saber o que fazer, por impulso eu o empurro e saio correndo. E paro na parede de trás do prédio dos dormitórios. Me "escondendo".

Que idiota, eu não acredito que fiz isso. É ridículo. Eu não consigo controlar esses sentimentos desgraçados, eu não acredito que sou capaz de sentir isso. Nunca gostei de ser um ser humano, não servem para nada. Inacreditável.

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⏰ Última atualização: May 04, 2023 ⏰

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