Cap-1

2.1K 123 68
                                    

Peter Parker era uma jovem com seus 21 anos de idade, morava em Forest Hills, no bairro nova-iorquino, em um apartamento pequeno que não cabia nem a si próprio, logo após a morte de seu tio ben e sua tia may teve que se mudar para outro lugar, e o único local que cabia em seu bolso era o pequeno apartamento, um ponto perfeito para roubos de pequenos estabelecimentos, drogas, prostitutas e etc.. Aquele bairro nunca dormia.
Se considerava sortudo por achar aquele pequena estadia, já que pelo incrível destino, não havia conseguido trabalhar com aquilo que desejava, então trabalhava em uma loja de conveniência longe de sua casa, não queria ser roubado em seu próprio bairro.

O moreno escuta seu despertador tocar as 6:00 da manhã em ponto, precisava se apresar logo ou perderia seu ônibus.

-droga..- Peter resmunga lutando internamente contra seu corpo magro para se levantar e encarar o grande dia exaustivo que iria ter.

________________________________

Peter desce do ônibus e vai caminhando tranquilamente. O frio de Nova York estava congelando, fumaça saia das narinas de Peter ao respirar, congelando o seu interior, o mesmo se espreme sobre sua habitual Jaqueta tentando ao máximo se aquecer. Estava chegando próximo conveniência onde trabalhava quando é esbarrado por alguém encapuzado.

-Oh! Me desculpa!- Peter exclama rapidamente enquanto pega sua carteira que havia caído no chão graças o impacto. O homem se abaixa rapidamente pegando algo que o moreno não pode ver, suas mãos também estavam sendo cobertas por uma luva de veludo preta, ele é bem agil...e alto também.

-Hum.- O homem apenas abaixa sua cabeça em sinal de comprimento e sai.

"Esquisito" Peter pensa assim que começa a andar indo em direção ao trabalho.



-MERDA!- Parker grita assim que chega ao trabalho e vê que seu maldito celular não esta mais em seus bolsos, aquele desgraçado havia roubado na cara dura!

-O que aconteceu Peter?!- Seu amigo e colega de trabalho harry osborn pergunta assim que escuta o famoso sininho da porta quando aberta.

-Um maldito desgraçado roubou meu celular!- Sintia enorme vontade de chorar por ser tão estúpido.

-Oh..Peter...eu sinto muito.- Harry se aproxima colocando uma das suas mãos sobre o ombro do amigo, sua expressão também havia tristeza pelo amigo.

-merda...- Peter exclama derrotado e sentindo sua raiva se esvaziando aos poucos.

-E talvez se eu puder ligar para o seu celular apenas para, bom eu ...- O menor coça a cabeça tentando compreender a própria idéia (idiota) que teve.

-O que custa hum?- O moreno mais alto retoma a postura e vai para atrás do balcão sendo seguido por seu fiel colega.

-Tudo bem..- Harry pega seu celular começando a procurar o contato salvo como "Pete🕸️". Assim apertando para ligar ouvindo os famosos 'tum .. tum..', segundos se passam e os dois se olham apreensivos com ansiedade nas veias.
Por incrível que possa parecer uma voz é ouvida pelos rapazes que se assustam de início.

-"Olá."- A voz é simples em cumprimentar.

-Hm- Eh- O-Olá!!- Peter acaba se perdendo quando Harry joga seu telefone para o mesmo que pega de forma desastrosa.

-"Você é o dono desse celular, não?"- A voz era extremamente grossa.

-Oh sim, acho que quando nos esbarramos hoje mais cedo o senhor deve ter se confundido e pegando meu telefone.- O moreno sentia seu coração pulando em sua caixa torácica, batia tanto que doía.

-"E quando posso devolver?"- O homem da voz grave vai direto ao ponto, e Peter não pode deixar de agradecer.

-Certo! Irei passar meu endereço para você. Tudo bem se for ainda hoje as onze?- Pergunta aflito esperando um "sim".

-"Sim. Até mais."- A ligação se encerra, o homem ao menos deixa Peter lhe agradecer.

-Graças a Deus.- Parker finalmente respira e entrega o Celular de seu amigo.

-Cara.. é sério que você não tem uma senha no seu celular?!- Harry exclama indignado pela burrice do amigo.

-Meu celular não é lá aquelas coisas, então eu penso quem séria o idiota a roubar um tijolo daquele?- O jovem responde, talvez fosse mesmo um idiota.

-Meu Deus Peter. Francamente..- Seu amigo revira os olhos e sai dali, indo direto para os fundos.

Peter houve o sininho tocando e um freguês entrando ali passando pelas prateleiras.

Peter ainda tinha que trabalhar afinal.

_____________________________

Eram 22:00 quando sua carga horária de trabalho havia finalmente terminado. Peter vai aos fundos para se despedir de Harry já que hoje iria sair "mais cedo".

-Estou indo harry.- Peter fala cansado e já pegando sua jaqueta.

-Até mais petey!- Ouve a voz do osborn dos fundos, ele ficaria até fechar hoje.

Peter sai da loja, agora se encolhendo sobre o frio da noite, estava tão cansado que ativou o modo "automatico" e só se deixou ser levado pra casa.

Chegando no prédio pequeno e de estruturas um pouco duvidosa, avista um homem saindo das sombras como um verdeiro serial killer. Peter vendo tal coisa ficou em total alerta, e perdendo o sono que tivera.

-Você é peter Parker?- A voz faz o corpo magro de Peter se estremecer, a mesma voz do telefone.

Ah claro seu telefone!

-Graças a Deus você veio!- O jovem sai de Alerta por alguns segundos respirando e deixando seus ombros desajeitados mais uma vez.

-Está aqui.- A mão mais uma vez coberta entrega o telefone surrado.

Peter prontamente pega o celular de pressa enquanto da uma analisada pra ser se estava inteiro, ou quase.

-Eu não mexi em nada pode ficar tranquilo.- A voz áspera e agressiva afirma vendo como o jovem olhava cuidadoso.

-Eu realmente agradeço pela gentileza.- Peter soa sincero.

-Boa noite.- E do mesmo jeito como da última vez ele some entre as sombras.

Será ele o Batman?

Peter ri da sua própria piada interna e entra em seu prédio, voltando a ficar relaxado ele sobe as escadas não tocando no corrimão por conta dos incontáveis chicletes mastigados e grudados ali.

23:13, Peter olha a hora pelo celular, tinha que conferir se estava igual por dentro também.

Seu telefone estava igual da última vez, perfeitamente igual. Então logo após conferir Peter se levanta e vai tomar um banho enquanto deixa água esquentar no fogão.

Água já borbulhando, Peter já vestido, ele coloca macarrão instantâneo para sua janta, não era atoa que era tão magro. Enquanto estava "cozinhando" Peter não pode deixar de lembrar daquele encapuzado com uma voz poderosa, achava estranho o fato de não poder ver o rosto dele nenhuma das vezes que se encontraram hoje, aquele homem era muito esquisito, ele nem havia se mexido quando se esbarraram hoje mais cedo, certamente era bem forte escondendo músculos através de muitas camadas de roupa, não podia deixar de lembrar o seu tamanho, Peter era alguém que com certeza tinha uma certa altura, mesmo com uma aparência de um jovem de dezessete anos tinha uma altura significativa, sendo maior que seus amigos na adolescência, mas aquele cara...ele com certeza me deixa intrigado.

-Tanto faz eu nunca mais irei vê-lo de qualquer forma.- Se responde indo conferir seu próprio jantar.

Depois de seu "grande" banquete, Peter deita em sua cama de solteiro e adormece rápido pelo cansaço rotineiro.

Os dias seguintes seriam com certeza piores.

my obsessionOnde histórias criam vida. Descubra agora