[EM ANDAMENTO]
Todos os dias Finney Blake fugia de seu quarto, levando despercebido por seu pai que estava em um sono profundo no sofá da sala enquanto algum seriado antigo era reprisado. Pegava sua bicicleta velha nomeada 'magricela' pelas inúmera...
bom dia, boa tarde e boa noite. Quem é vivo sempre aparece, hein? Tomei coragem pra postar depois de algum tempo e espero de coração que vocês não estejam tão chateados comigo, anda sendo tudo muito difícil
quero agradecer pelos 10k e por todos os comentários que DRPR recebe, é muito gratificante pra mim saber que gostam do que eu faço!
bom, antes do capítulo iniciar quero avisar pra vocês que DRPR está chegando ao fim. Este é o penúltimo capítulo e mesmo que eu quisesse adicionar mais coisas, explicar outras e prolongar a história eu não conseguiria. Finney e Robin já estão resolvidos e pra mim o desenvolvimento deles foi maravilhoso, como deveria ser para se encaixar na história
é isso meus amores, votem e comentem bastante pra me deixar feliz 😸😸
boa leitura!
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A melodia suave caminhava tranquilamente pelo quarto bagunçado, as ondas sonoras sendo o pilar exemplar para a disposição do garoto sentado desleixadamente na escrivaninha repleta de lápis e folhas soltas. Finney suspirava baixinho enquanto mantinha-se concentrado nas equações de matemática, não demorando-se muito para resolvê-las.
Um sorriso sincero apareceu em seus lábios quando um certo mexicano de piadinhas sem graça tomou conta de sua mente, seu coração batendo desenfreado no peito, como um tolo. Finney estava perdidamente apaixonado por Robin e nem mesmo se quisesse poderia negar, era um fato e todos que conheciam-o bem o suficiente poderiam afirmar tal sentimento.
Algumas semanas haviam se passado desde que fora finalmente aceito no time de hugby e o Blake poderia afirmar que estava se saindo muito melhor do que o esperado, além de que, treinava diariamente com Robin logo após as aulas se encerrarem, o que ajudou e muito em seu desenvolvimento. Finney sentia-se com doze anos novamente, aquela época em que tinha o Arellano em sua vida e que eram melhores amigos inseparáveis.
Os garotos tiveram uma conversa séria um dia, onde todas as cartas foram postas sobre a mesa. Finney confessou o quanto sentia-se culpado pela prisão de Robin e o quanto aquilo estragou a vida do mexicano, este que prontamente tratou de reconforta-lo com palavras certeiras. Por fim se resolveram, Robin não guardou nenhum tipo de mágoa e Finney poderia finalmente seguir em frente sem aquela culpa sem sentido em seus ombros.
O garoto fora tirado de seus pensamentos ao pular na cadeira, seus lumes arregalados sendo rapidamente direcionados até a janela, lugar este em que havia sido atingido por algo. Finney franziu as sobrancelhas, medo irradiando de seus poros por pensar que pudesse ser algum tipo de invasão ou até mesmo os vândalos da vizinhança. Um tempo se passou e tudo ficou quieto novamente, fazendo com que o garoto suspirasse aliviado.
Entretanto, pulou da cadeira quando outro objeto atingiu sua janela com força. Quem quer que estivesse lá embaixo queria a sua atenção e estava persistente em consegui-la. Finney respirou fundo e contou até três mentalmente, aproximando-se com cuidado do parapeito da janela.
