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Rafaela

Cara, dessa vez Breno passou de todos os limites... tudo bem que eu tinha ciência de quem eu estava beijando, mas isso não da o direito dele fazer qualquer coisa em relação a isso.

Estava dançando quando Thiago surgiu, assim como outros a noite inteira... ele queria e eu queria. Nao foi nada sem meu consentimento e quando vi Breno já estava indo agredir o menino. No tempo certo eu entrei na frente impedindo dele fazer qualquer coisa

— ta maluco Breno?— pergunto sem entender ele qual é a dele

— vc tá fazendo isso de propósito neh Rafaela?

— se enxerga Breno ... não vivo pra agradar vc e nem ninguém

— vc sabe que eu tava olhando..— ele grita por cima do som

— fodasse que vc estava olhando Breno! Eu faço da minha vida o que eu bem quiser, Não sou nenhuma propriedade sua. Perdeu sua chance, aceita que perdeu — grito mais alto ainda

— não tem essa parceiro. Não é assim que se resolve as coisas

— não me importo como se resolve. É assim que eu quero e assim que vai ser. Chega de fazer tudo no seu tempo, na sua hora. Estou de saco cheio de vc — ele segura meu braço— me solta!

É o tempo de Bernardo taca ele longe. Ele volta com tudo pra cima de Bernardo e acerta um soco na cara do meu irmão

— Naoo!— entro em desespero

Mas Bernardo não deixou barato. Ele desviou do outro soco, pegou Breno pelas pernas e derrubou ele no chão. No chão eu preciso fechar meus olhos quando vejo Bernardo socar a cara de Breno.

Quando abro meu olhos os meninos do movimento já tinham separado eles. Olho pra Breno com sangue escorrendo da sobrancelha e a boca sangrando, mas por mais que eu ainda goste ele, eu amo meu irmão.

Vou até meu irmão e vejo um monte de gente segurando ele. Vou chorando e abraço ele

— Bê me desculpa... não fiz por mal— sinto os braços dele envolta de mim e choro mais

— olha pra mim Rafa— eu olho e me arrependo em ve um roxo se formar no olho dele — vc não tem culpa de nada não. Ele que é um babaca, não vou admitir que ele encoste um dedo em vc ta me ouvindo?

—sim Bê... obrigada. mas me desculpa por favor. Me sinto culpada

— para de pedir desculpa!— ele fala me abraçando e beijando minha cabeça

— Bê... meu pai— falo vendo meu pai minha mãe e o bonde entrando no camarote— ai meu Deus! Meu pai... Bê?! Ele vai te matar! E me matar quando souber pq da briga

— ele vai saber Rafaela — ele fala arrumando a roupa

— não Bê... por favor— praticamente imploro mas não da tempo já que minha mãe e meu pai chegam

— que caralho houve aqui Bernardo?—meu pai grita enquanto minha mãe olha o rosto de Bernardo — vcs são primos Bernardo! PRIMOS PORRA

— não tem essa de primo quando ele encosta a mão na minha irmã — Bernardo fala todo homenzinho e eu sinto orgulho dele , quero até apertar as bochechas dele , mas lembro da situação e fico quieta

— como é qui é?— meu pai fala e eu começo a chorar...

To ferrada! Mt ferrada... meu pai vai matar noix dois

— Bm... por favor 🥺 vai resolver sobre a briga do baile que eu resolvo com as crianças— minha mãe fala próximo do meu pai pra minha salvação

A FILHA DO DONO (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora