⚠️ Aviso importante ⚠️
Fanfic com temas sensíveis como abuso, gore e tortura psicológica.
◇ Essa é a continuação da Fanfic "Jun Wu A Terceira Face do Príncipe", aqui começamos o último livro dela, o livro 3.
Aqui pretendo concluir essa imens...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 394 Gostar de uma pessoa, não há o que se possa fazer sobre isso
Assim que os vassalos do Príncipe ouviram falar do desafio, estavam convencidos que se tratava de uma artimanha para manter o Capitão da Guarda bem longe, ocupado com um capricho do Príncipe herdeiro, que com certeza tinha usado uma lenda local boba para desviá-lo de seu objetivo.
Na mesma manhã em que o desafio foi lançado, o Capitão Dian Shui partiu para a Terceira Cidade Fortaleza de Wu Yong.
E o Príncipe, chegou mesmo a voltar a cultivar despreocupado, aprimorando suas técnicas de combate e meditação.
Um dia se passou.
Depois dois dias e nada.
E veio o terceiro, certo de que tinha derrotado seu pai mais uma vez.
Em uma noite, durante a madrugada, o Príncipe Herdeiro despertou de seu sono sentindo uma lufada de ar gelado que levantou as cortinas suaves e diáfanas de seu aposento. Não havia mais luzes nas velas em seus castiçais e aturdido, mal humorado sentou-se na cama.
Fuzilando a janela aberta com o olhar estreito de raiva, lembrou-se que não havia deixado a janela aberta e ao tentar perscrutar a penumbra, percebeu que não estava sozinho.
— Quem está aí? Saia agora mesmo!
Mesmo nessa época, em tenra idade, o Príncipe Herdeiro era tão desconfiado que dormia com a dura espada branca sob o travesseiro suave e macio, ele sacou-a imediatamente pelo guarda-mão.
Contudo, antes que pudesse saltar da própria cama, o vulto se aproximou devagar como uma espectro no escuro.
Com suas íris atônitas se acostumando à ausência de luz, viu com espanto que era a silhueta do Capitão da Guarda Real, Dian Shui.
Aquela figura não estava totalmente vestido com o uniforme, suas roupas estavam nitidamente no limite entre o úmido e o molhado, seu cabelo solto e em desordem.
O vulto extremamente real o encarou e subitamente, um objeto pesado caiu aos seus pés na cama.
O Príncipe baixou a própria espada branca e compreendeu.
Quando o vento tornou a penetrar gélido dentro do quarto, moveu-se sobre as colchas e lençóis sedosos e seus dedos tocaram pela primeira vez aquela espada peculiar, mais escura que a própria penumbra... Feita do mais puro jade negro, sua lâmina era longa, delgada e extremamente afiada, mais lisa do que um espelho.
Ouviu um suspiro e ergueu a face, sem soltar a espada.
