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Timothée chegou em casa para um apartamento estranhamento silencioso. Quando ele morava em Nova York, a cidade que nunca dorme, era comum que nada nunca fosse silencioso, e Londres não era diferente, embora a cidade inglesa tivesse um ar muito mais corporativo, enquanto Nova York sempre estaria em seu coração, com suas pizzas baratas, clubes lotados de universitários e artistas tentando ser alguém, como ele tinha sido um dia.
Ele suspirou, cansado do dia que tinha tido.
Sua irmã e mãe estavam na cidade para visitar você e Timothée, então ele esperava chegar em casa para vê-las tomando vinho na bancada da cozinha ou vendo uma comédia romântica antiga no sofá da sala. Mas o silêncio era ensurdecedor, quase assustador.
Ele tirou os sapatos e os guardou, organizados como você gostava que tudo estivesse.
Timothée caminhou em direção a sala, para conferir se o trio de mulheres de sua vida não estavam dormindo empilhadas em baldes de pipoca e sorvete.
O coração dele afundou quando ele encontrou você. Respiração descompassada e mãos já tremendo, ele se aproximou, ajoelhando à sua frente. Minha garota, o que fizeram com a minha garota.
Você estava sentada entre a mãe e a irmã de Timothée, a camisola curta que você usava mal cobria sua coxa enquanto você tinha os joelhos puxados ao peito e a testa pressionada entre os joelhos.
"O que aconteceu?" ele conseguiu perguntar.
Nenhuma das duas lhe respondeu, mas sua irmã apontou para uma pilha de pequenos objetos à sua direita. Ele espiou. Testes de gravidez.
Ele olhou de volta para você. Se aproximando, ele sussurrou, muito calmo, "Amor". Você se recusava a olhar para ele. "Venha aqui," o comando foi suave, e você o deixou te pegar no colo, te ninhando como um bebê.
Timothée fez um sinal para a mãe e irmã, que assentiram antes de sair da sala.
Você chorava, e cada lágrima era como um soco no estômago de Timothée. Ele te segurou com cuidado, apoiando as costas no sofá, ainda sentado no chão, o tapete fofo os acomodando.
"Você quer me contar o que aconteceu, princesa?" sussurrou.
Você fungou, tentando se recompor. O colo dele era seu lugar favorito no planeta, seu cheiro a acalmava, sua voz a confortava. O sentimento de ser segurada por ele a acalmou devagar.
Você olhou para ele pela primeira vez naquela noite. Ele estava calmo, você percebeu. Passando tranquilidade para você, como sempre fazia.
Você apontou para os testes. "Eu achei que estava grávida."
Ele a olhou com amor, os longos dedos finos deslizando por seu cabelo. "Porque você não me contou?" Ele queria ser pai, você sempre soube disso. Desde o início de seu relacionamento, não houve um momento em que você duvidou disso. Você é que não tinha certeza sobre querer ser mãe.
"Eu queria", você disse. "Mas foi uma hipótese, talvez estivesse só na minha cabeça." Você acordou naquela manhã se sentindo mal. Entre vomitar seu café da manhã e se sentir cansada a manhã inteira, você resolveu apenas comprar o teste. Não faria mal. Timothée estava fora em uma reunião. Você pediu o teste por uma farmácia online, que demoraria algumas horas. Seu erro foi se sentar para pensar sobre isso. Um bebê com o amor da sua vida. Talvez não fosse uma má ideia. Sua mente a enganou, porque depois de já ter pensado em nomes e formas de contar para seu garoto, o teste veio negativo. "E bem, estava."
Isso mexeu com Timothée.
"Achei que você não quisesse filhos."
"Eu quero com você." A resposta veio naturalmente. Ele sorriu.
"Hum", murmurou, se levantando ainda segurando você no colo, suas pernas pressionando sua cintura para se apoiar. "Sabe, você poderia ter me dito, teríamos feito o teste junto."
Você concordou, "Eu sei."
"Bem, o que nos resta agora é fazer esse teste positivo."
Você arqueou uma sobrancelha para ele. Timothée te levou para seu quarto compartilhado, a porta batendo com um barulho ao mesmo tempo que ele colocava a cabeça entre as suas pernas.
