O fluxo das estocadas de Luciano aumentavam progressivamente, enquanto o brasileiro parecia falar mais pra ele mesmo do que para Martín – apesar de aquelas palavras atingirem diretamente o argentino, que sentia o pênis já ardendo pela amarra que o constringia.
— Martín, eu quero foder esse teu buraco pra sempre... Tá me ouvindo? Eu quero te foder tanto até te deixar sem pregas... Ou fazer mais delas, haah... – Luciano falava de um modo que conseguia criar a imagem perfeita, na mente do argentino, do sorriso safado se formando no rosto do moreno.
Martín se apoiava nos cotovelos, deitado sobre a borda da banheira, lágrimas nos cantos dos olhos geradas pela dor do imponente pênis que o abria, e pela dor de seu próprio membro impedido de se mover livremente.
Antes de acelerar ainda mais os quadris, Luciano se inclinou sobre o argentino para falar diretamente em seu ouvido.
— Teu lindo pênis, neném, tá doendo? Hum?
Martín gemia alto enquanto Luciano metia incansável, olhando para qualquer ponto sem que sua visão realmente conseguisse fazer sentido de alguma coisa, perdido nas ardências de seu corpo.
— Se tu não me responder, eu vou apertá-lo mais...
Uma mão de Luciano tocou o membro de Martín, que estava extremamente sensível pela compressão que recebia.
Martín mais chorou do que gemeu.
— Boa princesinha... Tá doendo, não tá? Então presta atenção nessa outra dor aqui, cariño...
Luciano não apertou o pênis de Martín mais do que já estava. Era impossível para o argentino não ficar impressionado com o quanto aquele maldito brasileiro entendia tudo o que ele expressava, nas mínimas entrelinhas, quando estava derrotado pelo tesão.
O moreno voltou-se para trás mais uma vez, e acelerou a entrada e a saída de seu pênis dentro de Martín. Acelerou de tal forma que jogava o corpo do argentino pra frente, fazendo o membro amarrado roçar contra a borda da banheira, causando sensações alucinantes em Martín, que continuava gemendo alto.
— Eu amo pra caralho quando tu deixa tua voz sair assim... Haah, Martín, geme mais pra mim...!
"São os afrodisíacos dessa água... É a vontade de satisfazê-lo... É minha vontade... É... O que?"
A mente de Martín tentava encontrar (exageradamente, como sempre, tentava racionalizar) os motivos que o faziam se entregar às expressões de prazer daquela forma.
Porque enquanto Luciano metia muito, muito forte, Martín queria fazer com que o moreno visse o quanto ele também estava delirando de tesão.
— Más... fuerte... Cogéme más fuerte... Haah, Luciano, más, más...!
O barulho das batidas das duas cinturas, quando Luciano subiu um impossível nível na força com que se enfiava em Martín, inundou lascivamente aquele banheiro.
O argentino queria angustiadamente ver a imagem daquele animal na forma de um maravilhoso brasileiro sorrindo e fazendo-se dono do corpo do loiro, mas Martín não conseguia racionar mais, não conseguia comandar mais o próprio corpo.
O pênis parecia inchar no meio daquele laço rosa, e o argentino, na melhor de suas intenções mais sádicas, não admitiria que já queria gozar.
Ele realmente estava aproveitando o máximo daquela dor extasiante.
Somente quando Luciano atingiu o ponto ilegalmente atingível dentro de Martín é que o argentino sentiu que logo ambos não aguentariam mais se segurar.
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Private Dreams (BraArg) (PT-BR)
Fanfiction"Eu não acho que será possível para o Brasil conseguir se reerguer de todo o vexame futebolístico que ele tem enfrentado nas últimas décadas. Esse maluco deveria simplesmente desistir do papel de melhor do mundo, porque ele realmente não é mais". Es...