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Eve.

Já na escola caminhando pelo pátio com Mayla tentando me recuperar do porre que levei na noite passada, uma moça passa entregando panfletos para nós, nos entre-olhamos e lemos oque estava escrito no papel, eles devem achar que isto é uma escola americana...

— Veja, um baile.. - Mayla diz ainda lendo o papel em sua mão.

Estou cansada de festas, jantares e etc. Todas as festas em que vou nunca dá certo pois acontece algo no final e baile é a mesma coisa que festa então suponho que vá dar tudo errado mais uma vez ou alguém irá estragar tudo. O baile tinha como intuito os anos 2000, sei que estamos nos anos 2000 mas não importa qual tipo de roupa você use, você tem que se caracterizar exatamente igual as roupas que estão em moda ou já estiveram.

— É nossa hora de usar calça de cintura baixa ou mini saia. – Mayla diz contente.

Basicamente eles vão liberar o uso de roupa individual, já que é obrigatório que venha de uniforme só que de vez em quando as pessoas quebram essas regras e a diretoria finge não notar. Eu não tenho roupas neste estilo, então significa que terá compras, mesmo que seja estejamos na segunda e o baile será na quarta.

Infelizmente hoje terá aula de história, oque significa que terei que olhar pro rosto daquele infeliz do Kaulitz. Foi só eu pensar nele que o mesmo passa em minha frente com uma garota de fato loira em seu lado e algumas fãs atrás deles. Ele me encara até adentrar a escola, mostro o dedo do meio e tom manda um beijo.

[...]

No meio da aula de ciências fico com um aperto na bixiga e peço para ir ao banheiro, a professora assente e assim faço. Correndo aperta pelos corredores abro a primeira porta que vejo sem saber qual é, por sorte é o banheiro mas percebi que estava mais fedido que o normal, deixei de lado e fiz o número um, ao destrancar a fechadura da porta do banheiro ouço duas pessoas entrarem, com a voz mais grossa que o normal, logo percebo que se tratava de dois garotos mais especificadamente de Tom e Georg.

— Não achei que aquele solo seria tão ruim não, me decepcionei... – Georg fala de algum assunto que eles estavam conversando antes de entrarem no banheiro.

— Nunca vamos saber do futuro... - disse Tom.

Eles pareciam ter entrado para lavar o rosto já que a torneira estava ligada.

— E aquele seu lance com a tua parente? - Georg ironiza rindo da situação.

Não vejo o porquê de chamarem nós se primos pois somos primos distantes, distantes de bisavós então nosso sangue se misturou com outros, não devemos nem ter o mesmo sangue então não, me recuso a aceitar que somos primos.

— Cala boca idiota.

Um silêncio pairou do nada, suponho que eles estejam se encarando pois não ouvi o barulho a porta abrir.

— Não vai responder? Então está apaixonado.

— Apaixonado? você acha que eu estaria apaixonado por uma idiota como ela? – Tom diz sendo bem óbvio.

— Então vamos apostar.

Eu estava quase que sentando no vaso e colocando meus fones de ouvido para não ter que escutar oque o ogro do Tom falaria de mim mas assim que Georg diz a palavra "aposta" eu fiquei curiosa em saber oque iria dizer. Continuo de pé em cima da privada para os dois não verem meus pés na fresta em baixo da porta.

— Apostar oque? – Tom pergunta curioso e desliga a torneira.

— Quem vai se apaixonar primeiro, você ou ela...

— Eu não vou fazer isso.

— Não era você que adorava se arriscar? Se arrisque agora.

— Cara, cê acha mesmo que eu vou fazer esse tipo de coisa infantil?

— Você nem se importa com ela. Vamos ver se você não é covarde como dizem.

— Você sabe que não sou.

— Então faça. – Georg diz batendo seu punho na pia.

Não estou entendendo a conversa desses dois, é claro que Tom não vai aceitar fazer isso comigo mas se ele aceitar eu vou ter que fazer alguma coisa sobre.

— Então tá bom. – Tom diz aceitando.

No momento eu estou sem reação, por uma aposta ele vai fazer eu me apaixonar por ele. Agora que já sei do fútil plano dos dois eu posso saber oque fazer, não cair nas provocações de Tom, não posso ceder.

— Quanto quer apostar? – Tom pergunta a Georg que parecia estar divertido com a situação.

— O mesmo de sempre. – Ele diz e logo apertam as mãos. Deu pra escutar pois o barulho foi alto.

Em seguida escuto a porta se abrir e os dois saem do banheiro, desço de cima da privada e saio do banheiro ainda pensando em quanto eu vou valer para Tom.

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𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐇𝐮𝐫𝐭 𝐌𝐞 | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora