11 - GENEALOGIA DE JESUS, O CRISTO (MATEUS 1:4-5): DE PEREZ (PHARÉS) À JESSÉ.

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Nos estudos anteriores estudamos a história de Judá e destacamos alguns pontos relacionados a ele que não o aprovaria diante de Deus, como a trama para vender o irmão José como escravo aos Ismaelitas e o envolvimento com prostitutas. Em certa busca por prostitutas de determinada região, Judá acabou envolvendo-se com a sua nora Thamar, que se disfarçou de meretriz para ter o direito de ser mãe e gerar descendente a Er, filho mais velho de Judá. Lembre-se que Judá procurou esposa para o seu filho primogênito Er, casando-o com a canaanita Thamar (Gênesis 38:6-7).


O livro sacerdotal Levítico, mesmo sendo escrito bem depois da existência de Judá, traz severa proibição quanto a relações sexuais entre sogro e nora ou sogra e genro, para evitar a confusão familiar. Assim o pai tem o dever de respeitar a mulher do teu filho, e de forma alguma olharás para ela com desejos lascivos da "paixão" ou praticar qualquer ato sexual (Levítico 18:15).

15 Não manterás relações sexuais com a tua nora, por ser a mulher do teu filho. Não tirarás as vestes dela para ver a sua nudez. (LEVÍTICO 18:15)


Quanto ao livro sacerdotal Levítico decorre de estudos de Moisés, que junto aos anciãos de Israel, catalogaram todas as regras sociais e sacerdotais seguidas no passado. Moisés reuniu nesse terceiro livro da sua autoria, as tradições seguidas pelos povos até aquela data, facilitando com isso a consulta e unificando os padrões sociais aceitáveis e reprovável para a vida em sociedade.


Moisés e Arão, líderes sacerdotais do povo israelita durante o êxodo de Egito, pertenciam a tribo de Levi. Só por uma questão de entendimento, Jacó, que depois passou a se chamar Israel, teve 12 filhos, os quais são denominados de patriarcas ou tribos de Israel (1 Crônicas 2:3-4). Levi foi terceiro filho de Leah (Lia) com Jacó, recebendo esse nome da genitora, por considerar que ao dar o terceiro filho a seu marido, este a amaria mais que a sua irmã Raquel (Gênesis 29:34).

32 Leah engravidou e deu à luz ao filho primogênito, que recebeu o nome de Rubem, por assim pensar: Jeová olhou para a minha aflição e me fez fecunda. Agora o meu marido amar-me-á! 33 Leah engravidou de novo e deu à luz ao segundo filho, a quem chamou Simeão, por assim considerar: o Senhor sabe que sou desprezada por meu marido, e deu-me este segundo filho. 34 Leah engravidou pela terceira vez e deu à luz um filho a quem deu o nome de Levi, por pensar da seguinte forma: agora o meu marido voltará a sua atenção para mim, por dar já três filhos! 35 Leah engravidou pela quarta vez e deu à luz um filho a quem deu o nome de Judá, assim justificando: desta vez, louvarei ao Senhor. Depois, parou temporariamente de ter filhos. (GÊNESIS 29:32-35)


É sempre bom lembrar que antes de desencarnar, Jacó, conhecido depois pelo nome de Israel, nome de uma nação, abençoou os seus filhos, conhecidos como patriarcas. Quando da bênção de Levi, que forma a tribo dos levitas, anunciou que em conluio com o irmão Simeão, promoveram violências com o uso das suas espadas (Gênesis 49:5) matando um povo que estava em paz com ele, os siquemitas (Gênesis 34:25-39).

5 Os irmãos Simeão e Levi, foram violentos com as suas armas. 6 A minha alma não compactua com os planos malignos deles, nem participarei das suas reuniões. Com furor mataram homens e por diversão aleijaram touros. 7 Maldito seja o furor deles, pois é violento! Amaldiçoado seja a sua ira, por ser ela cruel! Não viverão unidos, pois espalharei vocês no meio do seu povo, em Israel. (GÊNESIS 49:5-7)


Sendo homem justo, Jacó/Israel (Gênesis 32:24-30) em momento algum, antes ou depois do ocorrido, apoiou a selvageria praticada pelos filhos Simeão e Levi, mesmo que eles justificassem o ato como sendo por questão de lavar a honra da irmã Diná (Dinah) também filha de Jacó com Leah (Gênesis 30:21).

O evangelho anunciado pelo apóstolo Mateus, o publicano.Onde histórias criam vida. Descubra agora