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Savannah Clarke:

-EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA DE VIDA.
Gritei, indo em direção ao meu quarto para pegar uma velha mochila, onde procurei colocar o máximo de roupa que conseguia.

-SAVANNAH CLARKE VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM - meu pai gritou de volta, vindo atrás de mim tentando me convencer.

-Ah não vou pai? - falei com ar de deboche -
e quem vai me obrigar a ficar aqui? - Disse colocando a mochila nas costas, com toda coragem do mundo, pois meu pai era praticamente o meu dobro, poderia me impedir em uma facilidade só. Mas ele apenas ficou me encarando, não acreditando que a sua "garotinha" havia se tornando aquilo, então comecei a falar
-A questão - Eu não fico nem mais um segundo debaixo do mesmo teto dessa vadia horrorosa, que o senhor trouxe para casa, e ainda chama de mulher.

-Sav minha filha...tentou se acalmar - meu pai falou - você está sendo injusta com a Carol, ela é como uma segunda mãe para você - senti uma vontade de vomitar, meu sangue começou a esquentar, como se eu fosse explodir a qualquer momento.

-NUNCA MAIS! - gritei, mas logo respirei fundo tentando voltar a um tom aceitável de voz. - nunca mais mesmo compare essa filha da puta com minha mãe, aliais que Deus a tenha - falei, pois minha mãe havia morrido quando eu tinha apenas 9 anos de idade , e quando completei 14 meu pai conheceu a Carol , fazendo minha vida virar um inferno

-Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida, eu cansei pai de ver você sendo feito de idiota e também cansei dessa vad....- me segurei .- Mulherzinha tentado tomar o lugar da minha mãe , e me tratando como um nada.

Ela realmente conseguiu o que queria, eu vou embora - Carol observava tudo, as vezes parecia estar com um sorriso vitorioso saindo de seus lábios, mas rapidamente voltava a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota. Ela só queria seu dinheiro.

Ali eu não ficava mais, estava cansada de tudo isso!

Era 00h30. Eu realmente não sabia pra onde iria a essa hora mas resolvi ariscar, meu pai tentou me impedir . Porém, ao mesmo tempo que ele era mais forte que eu, eu era mais rápida. Na minha mochila, que agora pesava em minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas um pouco mal iluminadas do meu bairro. Havia algumas peças de roupas, coisas para higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava quase me arrependendo, com medo e com frio, apenas eu e minha insegurança. Pra onde eu iria? Droga.

Até que veio a cabeça um apartamento que meu pai possuía, porém ficava um pouco longe, eu planejava pegar um táxi e pagar com o pouco dinheiro que havia em minha mochila velha. Enquanto pensava, passei por um grupo de homens, se eles não tivessem feito gracinhas comigo, eu nem perceberia.

-Ei garota! Isso é hora da princesinha estar nas ruas? - continuei andando o mais rápido possível, mas podia ver que os homens estavam me seguindo.

-Qual é gata?! Vai mais devagar, rápido assim, só na cama - os garotos riram e até aonde deu para ver havia quatro pessoas, não pude ver muito, o medo me impedia de olhar para trás, em minha cabeça eu só conseguia pensar, " continue andando".

-Olha, Noah. Eu acho que a princesa está com pressa, heim?! - um garoto com a voz maravilhosa é rouca falou, e logo começou a rir.

-Ei delícia, não corre não.
Falou outro garoto, não fazia ideia de quem se tratava. Eu estava morrendo de medo, confesso, mas ao mesmo tempo, eu já estava me irritando com aqueles babacas, e meus pés já estavam doendo de tanto andar. Então senti uma mão pesada encostando em meu braço me impedindo de continuar andando.

-Qual a parte do "ei delícia, não corre não" você não entendeu - Um garoto de olhos castanhos falou. Ele tinha um olhar um tanto malicioso.

-Merda, qual é o seu problema? Me larga seu idiota - falei tentando tirar sua mão do meu braço direito.
Pude observar todos se divertindo, exceto um garoto loiro, de lindos olhos azuis, ele realmente era lindo e parecia está entediado. Até que eu me dei por conta de quem ele realmente era, e fiquei em choque. Seu celular tocou, ele atendeu e foi saindo.

-Ele falou. Gays. Ah, peguem leve com a puta ai - ele riu e virou-se de costas com o intuito de ir ao seu destino, me irritei com o fato dele ter se referido, desse jeito comigo e resolvi me pronunciar. Com muita coragem, claro.

-Do que você me chamou, seu resto de Johnny Bravo?
Falei como se tivesse alguma moral com ele,
E totalmente enraivecida com todos eles. Me soltei, da mão do garoto de olhos castanhos e fui para o meio, afim de falar umas verdades para aquele idiota. Eu sabia muito bem quem era ele e mesmo assim eu estava pouco me importando.
Ele virou-se pra mim, me olhando de cima a baixo com uma expressão seria.

-Te chamei de puta. Por que? algum problema? - ele disse chegando mais perto me encarando, tentadosamente, ele tinha um olhar desafiador.

-Quem você acha que é pra mim chamar assim? - Ele era o líder dos grandes The Canadians, uma das maiores gangues da cidade, todos ouviam falar deles ,mas ninguém sabia quem realmente fazia parte. Eu sabia por que eu morava no mesmo bairro que eles, mas não na mesma rua, e minha melhor amiga. Sina Deinert, já havia me falado deles, ela sabia tudo e entrou em choque quando descobriu que essa gangue era situava no nosso bairro. E como ela descobriu que eles eram os integrantes da gangue?
Um dia, faz mais ou menos uns dois anos, esses garotos se mudaram para o nosso bairro, e ela ficou meio curiosa para saber quem era o garoto dos olhos azuis, a qual ela achava lindo, então uma vez seguiu ele para ver se descobria alguma coisa útil e ele sem querer deixou cair do bolso, uma "Folha de Plátano" feita de metal, onde contia a seguinte informação:

"Josh Beauchamp - líder dos The Canadians."
Disse ela que quase caiu dura.
Acontece, que quando ela descobriu isso, ela víciou ainda mais nele....

-Prazer Josh... Josh Beauchamp - ele disse, eu estremeci ao ouvir aquele nome, eu estava diante do maior merda de Los Angeles, e mesmo assim ele era o sonho de todos os menininhos e menininhas iludidos (como minha melhor amiga) é também por quebrar o coração deles (ainda bem que Sina nunca havia criado coragem para chegar perto dele, entendo o por que).

-Ei sem quem você é.- Falei

-Sabe? - ele levantou as sobrancelhas
- Como? Droga, se eu dissesse que eu sabia que ele é um Canadian, acho que ele me mataria, pois como eu disse, ninguém sabe quem faz parte dos The Canadians, só sabem que existe essa gangue, mas não sabem quem são seus verdadeiros integrantes, eles fazem tudo perfeito, sem nenhum descobrimento por parte de ninguém, apenas de Sina. E eu.

-Eu confundi você com uma outra pessoa - menti

-Eu sou inconfundível - ele disse -E você é ridícula

-Você também não passa muito longe de ser ridículo -Falei o olhando friamente nos olhos.

-Você deveria me temer.

-So por que você é um Canadian?
Entreguei o jogo, e percebi a merda que havia feito. Alex olhou para os garotos incrédulo.

-Você sabe demais, dando meia volta - ele disse.
-Garotos levem, ela para o apartamento, amanhã eu vou ver o que eu faço, se ela não morrer, vai servir como um bom bife. Se é que vocês me entendem.-
Disse ele mordendo os lábios.

-O que? droga, me solta, eu quero voltar para casa- Gritei ao sentir o tal de Alex e mais 2 garotos me colocando para dentro de uma Range Rover preta, tentei me debater. Mas o desespero era tão grande que acabei desmaiando. E tudo se apagou.

- Não esqueçam de votar é adicionar a fanfic em sua biblioteca!

Possessive - BeauclarkeOnde histórias criam vida. Descubra agora