um clima ou eu to ficando doida?

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Se você tem menos de 20 anos, ótimo viva sua vida leitor, aproveite as sensações de levemente sair da adolescência e ir para a juventude em um salto extraordinárias de emoções, pode ser confuso no início mas é mágico.
Se você tem entre 20 e 25 anos, ótimo, aproveite também, momento de introspecção, amadurecimento e crescimento, a fase em que seu coração e cérebro se equilibram em uma balança eterna, a emoção é razão.
Se você tem entre 25 e 35 anos, que bacana você atingiu 95% da maturidade necessária mas ainda tem muito a aprender, seja mais otimista e faça coisas que tem vontade, como viajar, ou cozinhar, se esforce você consegue.
E se você tem mais que 35 anos, a fase adulta chegou faz tempo né? mas nunca será tarde, se vista como quiser, claro sempre respeitando a si mesmo e sua idade, e seja um bom adulto.

ASS: escritora Sol.

-Mind

O fardo de pensar que quando a gente faz 18 anos é como dar um salto extraordinário da recém adolescência para a vida adulta, como as pessoas reagem mal a isso, me entristece de certa forma, gosto de pensar que ainda não conheci todas as pessoas que vão me amar, tenho 17 anos, estudo de manhã, ensino médio, 3° ano para ser mais exata, das 7:00 até 11:30 e trabalho a tarde, meio período como babá, de 13:30 até 18:00 até que gosto, as crianças que olho tem entre 7 e 10 anos, e super me respeitam, as vezes no sábado trabalho de 8:00 da manhã até 12:30, quando é assim não pego um dinheiro extra, só pego algo na loja que minha patroa é dona, ela deixa eu pegar até uma coisa que tenha o valor até 150 reais, então escolho sempre bem o que quero.
E tem o meu melhor amigo, Razel, ele tem 18 anos e é mecânico em uma oficina, trabalha de segunda a sábado, aos sábados eles funcionam até 13:00, Razel é alto, por mais que biologicamente ele tenha nascido sem querer em um corpo feminino, a genética dele ajudou para que fosse alto, eu meço 1.70 e ele quase 1.80, isso o faz se orgulhar, Razel tem cabelos pouco longos que cobre seus cílios de vez enquanto, quando ele não o corta a tempo, o cabelo dele tem um tom marrom âmbar e são encaracolados, olhos verdes claros, e uma pele queimada pelo sol, uma voz grossa (graças a testosterona que ele injeta em si com agulhas) e um sorriso de desmontar qualquer garota, ele se intitula bissexual e odeia ser rotulado em gêneros, mas nada contra quando se referem a ele frequentemente ao masculino, ele diz "odeio ser rotulado assim, mas fazer o que, a minha aparência condena ao masculino, então tudo bem".

Pacato sábado, estava cuidando de Alice e Alan, os irmãos que sempre cuido, iria parar 12:30 mas promete ficar até 13:00 pois Razel havia prometido me buscar de moto assim que saísse da oficina, eu olhava constantemente o relógio quando ele ultrapassou 12:30, enquanto tocava "On Melancholy Hill" na TV e eu ajeitava a cozinha do almoço, Alice e Alan brincavam no quarto de brinquedos e eu secava lentamente os pratos enquanto a música tocava e eu prestava atenção a letra.

Mind: Alice, Alan!

Clamei seus nomes em um tom doce, os dois vieram imediatamente à cozinha assim que os chamei, com aquele olhar de doçura, sorri gentilmente para eles sem mostrar os dentes.

Mind: há uma sobremesa na geladeira, sorvete para ser mais exata, não exagerem!

Alice: não vamos, tomaremos cada um somente uma taça senhorita Mind.

Sorri em concordância, então eles tiraram o sorvete e bolas com gosto caramelizado se formaram dentro das taças enquanto risos entre os dois eram projetados com uma explosão de felicidade em seus olhares, continuei secado os pratos e checando mais una vez a hora, já era quase 12:45 quando a campainha tocou, deixei o pano em cima da pia e tirei o avental.

Mind: não façam bagunça, vou averiguar quem é e já retorno.

Aquelas cabecinhas balançaram de forma rápida, enquanto pegavam as taças e corriam para a sala, a música que tocava já era outra, rodei a chave ns maçaneta e abri lentamente a porta da sala, enquanto descia as escadas rumo a garagem ao qual abriria o portão, ao colocar a mão na maçaneta no portão para abrir ele, escutei uma voz grossa para um menino de 17 anos, pensei que fosse Razel e tivesse saído mais cedo do trabalho dele, abri o portão com um sorriso no rosto.

Mind: Razel, pensei que só ia parar às 13:00, o qu....

E antes que pudesse terminar a frase, olhei para a figura parada em minha frente, dois carros pretos parado a porta, era um garoto, da altura de Razel, usava dreads, um boné e roupas bem mais largas que seu corpo, dois homens grandes e bombados atrás dele usavam de ternos pretos, meu corpo gelou, o que poderia ser?? o garoto com um piercing na boca olhou atentamente para mim e mordiscou o piercing, logo após passou devagar a ponta da língua entre os lábios.

Mind: o...o-o que desejam?

Gaguejei um pouco antes de conseguir perguntar o que procuravam ali, outro garoto saiu de trás dos seguranças (aparentavam ser isso ok?), tinha cabelo espetado e preto, estilo emo e piercing na sobrancelha, era normal naquela época estilos mais alternativos já que estávamos entre 2005 e 2007.

Tom Kaulitz: desejo te pedir uma informação gata, onde fica este hotel?

Ele mostrou uma foto do hotel, ficava a alguns quarteirões onde eu trabalhava, eu era bem desligada do mundo dos famosos e se eles fossem famosos eu não estava me tocando na hora, concordei com a cabeça afirmando que eu sabia onde ficava o hotel, enquanto meu curto cabelo cor âmbar balança pouco pelo tamanho do corte o garoto de dreads se aproximou mais de mim, o que me fez por instinto dar um passo para trás.

Tom Kaulitz: consegue nos levar até lá? nunca viemos nessa cidade fazer show, e estamos meio perdidos.

Mind: show??

naquela hora me toquei de quem se tratava a minha frente, o guitarrista da banda "Tokio Hotel", meu coração acelerou, Razel era super fãs deles, e havia comentado comigo que talvez eles viriam a nossa cidade fazer show, aquele de dreads era Tom e ao seu lado seu irmão gêmeo Bill, senti minha pressão cair pelo nervosismo de ver eles, ainda mais pedindo minha ajuda, cambaleei para o lado é me apoiei ma parede, torcendo para a minha pressão voltar ao normal, enquanto fechava os olhos, Tom colocou sua mão sobre minha cintura e se inclinou colocando sua face bem perto da minha, dei um pulo para trás com um grito agudo.

Mind: o que está fazendo??

Ouvi passos, olhei para trás, Alice e Alan parados, de boca aberta.

Alice: eu não acredito no que estou vendo....TOM E BILL, os irmãos Kaulitz!!

Alice correu na direção deles, mas a parei puxando seu braço, olhei seria para Tom, por mais que fosse um grande artista, ainda sim era um "estranho" a porta da casa da minha patroa.

Tom: oi pequena! -me inclinei para a mocinha que era segurada pela moça bonita e de corpo chamativo- essa linda moça é sua babá?

Alice concordou sem muito receio enquanto seus olhos brilhavam ao ver eles, parecia gostar bastante do que via, e me enganava dizendo que eu não estava tão perplexa com aquilo.

Tom: pede a sua babá lindíssima, para nos levar até o hotel Maya, pois é nossa primeira vez na cidade e nosso motorista se confundiu todo.

Alice: tá de brincadeira??

O garoto negou sorridente, então por trás deles vi Razel se aproximar, meus olhos se iluminaram ao ver ele, larguei Alice e sai correndo entre os guardas, ignorando completamente existência de Tom e Bill ali, me aproximei da rua, ainda permanecendo da calçada, quando Razel viu de quem se tratava, desligou rapidamente a moto e foi logo falar com Bill, fiz um murmuro feio e uma expressão de desgosto.

Razel: como assim os irmãos Kaulitz estão na porta da casa de onde você trabalha Mind, isso é....espetacular.

Enquanto ele se entrosava com Bill, Tom se aproximou de mim enquanto segurava a mão de Alice, que implorava com os olhos para levarmos eles ao hotel, aquele olhar me indagou a balançar devagar a cabeça em forma de "tá bom, levaremos os malditos ao hotel", ela pulou de alegria enquanto me abraçava e Tom me olhava de forma...esquisita.

entre linhas de amor e amadurecimentoOnde histórias criam vida. Descubra agora