Capítulo 01

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Laura  (lara 19)

Raysa: para de ser chata Lara. — olho para ela que já estar falando a meia hora no pé do meu ouvido — o que custa você ir comigo comigo cara?

Eu: não vou ir ficar de vela. — em pleno Domingo isso gente, ninguém merece sair pra ficar de vela, muita humilhação

Ray: quando sou eu, te ajudo em tudo. — paro de dobrar a peça de roupa que estava segurando e olho pra ela

Eu: tá passando na cara? — uma coisa que eu odeio, odeio de verdade, é que façam qualquer coisa por me, seja ela a mínima ou simples possível e depois vem jogar na cara, não suporto isso — se for pra tá jogando na cara quando eu não quiser fazer alguma coisa por você, não faz mais. — volto a dobrar o casaco que estava segurando

Raysa é minha tia, mas nem parecesse gente, por ela ser a mais nova, a gente é bem amiga a relação de tia ficou para outros, a gente tem uma amizade insubstituível, é sempre uma grudada na outra

Ray: não é isso, lógico que não vou passar as coisas na tua cara, já fiz isso alguma vez? — nego com a cabeça — então pronto, só que eu tô muito afim de sair com ele.

Eu: não é casado não né? — Rayssa é mais doída que tudo, taca o foda-se pra tudo, não vou negar que queria ter a coragem que ela tem pra muitas coisas na verdade.

Ray: não. — concordo de novo — Evandro vai tá lá. — sinto ela me encarar, olho pra ela e viro levantando da cama indo para o closet pequeno que tem no meu quarto

Eu: não tenho nada a ver com a vida de Evandro.

Evandro é irmão do meu pai, na verdade ele foi adotado assim que nasceu, a mãe biológica dele morreu no parto, e o pai não faço a mínima ideia de quem seja, no caso a nossa família não faz a mínima ideia, de uns anos pra cá ele tá meio afastado da nossa família, entrou pro crime e se afastou como já era esperado, e eu sou apegada, com toda a minha família, mas a ele é diferente tudo que se trata dele, que me leva até ele é totalmente diferente, o apego que eu tenho a ele é muito especial.

Minha vó ama ele, até hoje não se conforma dele ter entrado pra essa vida, ela é daquele que as vezes dar um pique de controladora de tudo e todos, mas não tem muito o que fazer, já faz anos, acho que uns sete, se eu não me engane, era novinha quando ele começou a fazer esses cores, Cresce com ele do lado, mas não tenho o costume de chamar ele de tio, não me sinto bem, me referir a ele desse jeito, até porque eu não vejo ele dessa forma.

Ray: parece que voltou com Jessica. — coloco a peça de vagar no cabide, absorvendo a informação, chatice. — de novo, deve ter muito amor envolvido pra tá nesse vai e volta. — coloco a peça enfiando ela no espaço vago

Eu: que bom né? Cada um com seus problemas, e não, eu não vou mais tarde. — sem paciência pra vê Evandro hoje, mentiroso, safado.

Faz nem uma semana que me mandou mensagem dizendo que não tava com ela, sínico da porra.

Ray: quero vê se você vai passar o resto do dia enfornada aqui nesse quarto. — escuto ela resmungar

Eu: tenho prova amanhã gata, preciso estudar, se minhas notas cair, adeus estágio.

Ray: você só vai a noite vida, dá tempo da uma passadinha lá, só até a gente meter o pé, vê se tem algum gatinho.

Eu: não obrigada. — olho pra ela que concorda — não fica chatiada vidinha, eu tenho estagio pela manhã, tenho que acorda cedo, de lá já vou pra padaria vai ser corrido amanhã como tem sido todos os meus Dias ultimamente.

Ray: tá né? Fazer o que.

Eu: e não esquece que você tem que acorda cedo amanhã também, tá de pé a proposta ainda? — ela me olha rindo

Desejo e DisformeOnde histórias criam vida. Descubra agora