Chegamos! Ouço o motorista avisando. Ali está o enorme edifício prateado. Tudo que eu menos queria essa semana. Pago a viagem, logo depois sou recebido pelos ventos que vem do norte. Lar doce lar! Reviro meus olhos.
Entro, cumprimento o porteiro, depois Ludovico, nosso recepcionista, mas percebo que ele me ignora mais uma vez. Não é de hoje que ele anda estranho. Até certo tempo ele era amigável comigo, não entendo. Algo tem!
Sigo até o elevador, espero minha vez. Não demora muito, as portas se abrem. Eu entro. Agora do lado de dentro, aperto os botões. Fixo meus olhos na contagem dos andares. A cada subida, eu fico eufórico. Será que serei surpreendido pela presença dos dois? Será que devo voltar? A casa vai cair. Estou aflito.