Prólogo

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Oi, pessoal! Sejam bem-vindos a "V e o Justiceiro Dourado"! 💛🖤

Fico muito feliz por estar estreando essa história aqui, pois há muito tempo a tenho nos rascunhos e a história na mente. Pensei no enredo há anos, durante uma madrugada, enquanto voltava para casa com minha família, observando a paisagem das ruas escuras e mal iluminadas da cidade do Rio de Janeiro.

Este capítulo será mais curto por ser o prólogo, mas acredito que os próximos serão mais extensos. Nas notas finais, deixarei alguns esclarecimentos sobre a história e peço que, se possível, leiam, pois será importante para um melhor entendimento. No entanto, é crucial destacar que essa história aborda diferentes formas de violência, de maneira explícita, como violência física e sexual, transtornos psicológicos e linguagem vulgar. A leitura não é recomendada para quem pode ser afetado por tais temas.

Não deixem de votar, pois isso ajuda bastante na visibilidade da história ⭐️! E também comentem bastante, adoro ler cada comentário e interagir com vocês.

Espero que gostem da história tanto quanto eu. Boa leitura! 💜

POSSÍVEL GATILHO ATÉ A QUEBRA DE TEMPO, SINALIZADA PELO COLCHETE E RETICÊNCIAS: [...]
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Nas sombras ocultas, um monstro de sorriso enganador dança com a escuridão, urdindo uma trama de segredos sombrios. Suas mãos são punhais ocultos sob o manto da doçura, envoltas em promessas envenenadas. Ele é o vulto que se camufla entre correntezas tranquilas, serpenteando sorrateiramente. Seus passos dissimulados são como teias tecidas, traçando um caminho de destruição e dor. A cada suspiro, sua presença nefasta contamina a inocência, deixando cicatrizes silenciosas que ecoam como assombrações clamorosas. Mas, no cerne da escuridão, uma luz brilha com esperança. É o grito de coragem, a voz que se ergue para enfrentar a escuridão.

Era uma sexta-feira, por volta da uma hora da madrugada.

O homem grisalho saiu da loja com uma garrafa de vinho, caminhando calmamente pela rua. Jang Ysuk fazia esse caminho rotineiro todas as sextas-feiras, sem exceções.

Suspirando entediado, o jovem desencostou da parede e observou o senhor atentamente. Ele ajeitou o capuz da capa preta, cobrindo bem a cabeça e um pouco do rosto, seguindo-o a uma distância segura.

Ainda não era o momento para que o homem percebesse sua presença.

Assobiando tranquilamente, Ysuk virou em uma outra rua, se aproximando cada vez mais da igreja católica, onde morava nos fundos por ser o padre. Assim como o senhor, ele virou em uma rua estreita. Depois de olhar para trás, checando se não havia ninguém por perto, o jovem jogou o capuz para trás, sentindo a brisa suave. Sob a escura noite, onde no bairro a única iluminação vinha de postes fracos, da luz da lua e das estrelas, os olhos dourados reluziam como pedras preciosas, eram visíveis, cercados pela máscara preta.

O jovem passou a mão pela parede, começando a assobiar junto ao mais velho, mas numa melodia diferente. Jang Ysuk interrompeu os passos e olhou para trás, percebendo de relance que estava sendo acompanhado, sem notar claramente a figura atrás dele.

Ele acelerou os passos, receoso.

No entanto, quem o acompanhava não fez o mesmo, continuou andando calmamente e assobiando. A garrafa de Whiskey na mão direita do jovem de olhos dourados estava quase na metade e ele não estava nem perto de se sentir bêbado, tomou mais alguns goles antes de jogá-la no chão. Não tinha mais utilidade, a vontade de álcool já tinha passado. O vidro se espatifou no chão sujo, formando diversos cacos, e o padre deu um sobressalto, se virando apavorado para trás.

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⏰ Última atualização: Dec 29, 2023 ⏰

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