Cap. XV - Conjurando

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Os vultos dos galhos passavam rapidamente por seu rosto, até chegar em uma bem aberta da floresta, na qual já dava para ver os longos galhos estendidos abaixo das copas. O escuro local dava medo e um frio subiu por dentro de Albert.

De repente ele para de uma vez e escuta um outro barulho, o barulho de algo que parece ser mais que um simples andar, uma pisada seca e pouco barulhenta. Albert ficou um pouco assustado.

•••

--- MOVERE. --- Nathan conjura o feitiço e sai movendo, descontroladamente, vários galhos por toda parte.

--- MOVERE. --- Koda ajuda Nathan e para todos os galhos com bastante facilidade.

--- Você já tem bastante costume com o feitiço Koda, isso é bom, não é fácil dominar feitiços de outros magos. Sorte Nathan ainda ser inexperiente.

--- Não é sorte, isso se chama dedicação. --- Respondeu friamente a Carlos.

Ali ficaram à beira d'água treinando seus feitiços, enquanto Dyuana cozinhava em panelas que ela tirava das páginas. Trouxe uma boa quantidade de temperos e coisas para cozinhar na sua jornada, Dyuana parecia concentrada.

•••

O cervo assustado já tinha corrido bastante, para e fica com as orelhas atentas, o coração batucava o cortejo da morte, então, "CRAC!" seu pescoço está quebrado.

Albert, de repente, para de ouvir todo e qualquer barulho. Olha vagarosamente na direção de onde estava o cervo e do nada, o cervo vem voando em sua direção, o atingindo e o jogando ao chão.

Albert se levanta todo assustado, olha em todas as direções. Começa a parar de ver tão bem assim no escuro e escuta nem menos.

--- Quem tá aí?... O que você quer?...

Nada além do silêncio, foi o que Albert ouviu. Você deve está se perguntando quem era. Ou talvez esteja pensando ser o Sr W não é mesmo? O fato, era que a intenção de matar, causou em Albert um medo abrupto. Por um momento ele se viu morto.

De repente o animal morto começa a levantar uma das pernas, como um filhote tentando levantar. Com o pescoço quebrado e escorrendo sangue por sua narina, Albert em meio aquela visão macabra se afasta para trás apavorado. O pescoço então vagarosamente se desdobra devagar e volta ao normal causando o barulho dos ossos retornando para o mesmo lugar, o animal ainda morto.

Por algum tempo Albert só olha e fica parado, quando piscou o animal correu em sua direção, Albert dispara rumo ao acampamento com toda sua velocidade. Sua visão completamente turva ele se batia em vários galhos.

Um som macabro, como o barulho de algo se afogando no próprio sangue, veio de alguns metros à sua frente:

--- GUAARG!

Albert muda de direção a sua esquerda fugindo do barulho e indo na direção oposta da água, seu coração acelerado. Correndo ele olha para o lado e vê outro cervo morto com pescoço torto o acompanho.

"Tuc!" Ele é atingido e sai rolando. De repente outro cervo na sua direção o acerta também. Deve ser ruim a sensação de correr de dois animais com o pescoço quebrado numa floresta escura.

Albert se levanta e corre novamente.

--- Socorro, alguém me ajuda... Eu vou morrer! --- Albert gritava e corria na direção oposta do acampamento. Então os animais caem, "ploft". Albert mesmo assim continua a correr.

--- Medroso. --- Sussurra alguém bem pertinho do seu ouvido, antes de o atingir com um empurrão.

Sr W aparece no meio daquele escuro.

Manifestum: Magia em curso Onde histórias criam vida. Descubra agora