01. Última impressão

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  Tudo começou com um sorriso, e abraços de despedida. Meu pai selou mais uma vez minha testa, era o mais apreensivo, ao contrário de minha vó, que estava tão confiante quanto eu. Deram mais algumas recomendações e  me deixaram ir.

  Segui correndo com meu carrinho, logo adentrando na plataforma 9 ¾. Havia entrado para Hogwarts com ajuda de minha vó, que mesmo trouxa ainda lembrava de algumas coisas que minha mãe contava, ela tinha sido a primeira bruxa da família, abandonou tudo para casar com seu pai e há alguns anos atrás havia falecido. Agora estava ali afim de seguir os mesmos passos que minha mãe, e talvez ir mais além.

  Entrou no trem procurando meus amigos que fiz no meu primeiro ano. Vasculhei todos os vagões até finalmente achar alguém conhecido.

— Não acredito que ainda continua aqui, Stanford — o loiro de cabelos penteados murmurou, acompanhado de seus lacaios Crebb e Goyle— pensei que iria desistir antes das aulas começarem — ele riu assoprado

— Desculpe não quero conversar com você, Draco— percebi um certo rubor de raiva na face do mesmo

— Quem deixou você me chamar pelo primeiro nome? — Ele passou por mim esbarrando nossos ombros, saindo do vagão

  Abaixei minha cabeça, tentando achar respostas em meus devaneios do porque Malfoy ser tão implicante. A resposta mais plausível era por ser de turma  de Potter

— Buu! — pulei e meus pelos se arrepiaram com o susto repentino, em um instante me viro vendo o ruivo abaixado atrás de mim — Oi Olivia!

— Rony, um dia você me mata do coração — disse com a mão no peito

— É bom te ver, Oli — disse Harry simpático, se anunciando

— Ainda bem que me acharam — procurei com os olhos outra pessoa — onde está mione?

— Teve problemas com as malas, logo vem — ron riu parecendo ter culpa de algo — vem, vamos escolher uma cabine.

    Encostei minha cabeça no vidro da grande janela, a porta foi bruscamente aberta por Hermione, que parecia furiosa com os meninos, estava tão perdida com a paisagem lá fora que não dei muita importância. Logo depois a morena me deu um abraço que logo foi retribuído, e o trem partiu, o cochilo leve que havia dado virou um sono profundo com o balançar da grande caixa de ferro.

...
 

  Finalmente abri os olhos, saindo de meus sonhos, de quando éramos crianças descobrindo cada pedaço desse mundo de magia. Ainda sonolenta olhei para meu relógio que marcava 8:34 de um domingo.

  Havia sido convidada pela família Wesley para passar o fim de semana lá, mas recusei pois precisava estudar e não queria incomoda-los.

  O dia seria longo, precisava colocar em dia alguns trabalhos que Snape havia passado, especialmente para você, que sem querer dormiu em uma (várias) de suas aulas, e agora esta fazendo diversos pergaminhos.

  Quando estava a caminho a biblioteca, pude perceber os poucos alunos que se faziam presente no colégio, até vi Malfoy, que raramente ficava, e ia para a sua mansão importantíssima. 

  O loiro havia parado de implicar tanto, por algum motivo nem sequer olhava para mim, me ignorava totalmente, e pra mim era ótimo.

   Quando entrei no grande salão, inspirei o ar com um leve aroma de mofo, que em
minha percepção deixava ali mais reconfortante. Vazio, era melhor ainda. E era assim que se encontrava, apenas eu e os livros. Entrei sem problemas, se infiltrando nas diversas prateleiras de livros. Assim que estendi a mão para apanhar algum livro, ouvi uma senhora chamar

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