Capítulo 4 - O Soldado e a Clérigo

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Avisos

Não recomendado para menores de 18 anos pois esta historia pode conter: Violência extrema, Conteúdo sexual, Drogas, Linguagem Impropria, Humor pesado, Temas sensíveis e dentre outros conteúdos proibido para menores.

(As imagens ilustrativas utilizadas foram selecionadas a partir do Pinterest ou feitas por mim. Se você é o proprietário de alguma dessas obras e deseja que ela seja removida, entre em contato comigo. O objetivo é deixar a história o mais imersiva possível, sem nunca desrespeitar o trabalho de outros artistas. Agradeço fortemente pela sua compreensão e respeito mútuo.)

A cena se inicia em uma linda praça repleta de pessoas fazendo piquenique e se divertindo. Grupo de amigos, familiares e estudantes, tudo em um só lugar. Em uma parte mais isolada da praça, sentado em um banco, está um jovem de aproximadamente 16 anos, revelando ser o jovem Jacob. Ele estava com fones de ouvido, enquanto observava todas aquelas pessoas que estavam na praça. Totalmente distraído, não percebe que se aproximou do seu lado uma garota que tira o seu fone de um lado do ouvido e grita para assustá-lo. Jacob havia tomado um leve susto, mas abre um sorriso de alívio ao perceber que era Emília. Ela estava com a mesma idade dele e logo em seguida ela se sentou bem ao seu lado.

Emília: (Sorrindo) Não pode ficar tão distraído desse jeito, eu podia ser uma assaltante, sabia?

Jacob: Ah, tá. Se você fosse uma assaltante, eu tenho certeza que a única coisa que eu teria que esconder seriam doces.

Emília: Por que? Por acaso você tem algum doce aí?

Jacob: (Dando risada) Claro que não.

Emília: Ei Jay, você ficou aqui me esperando muito tempo, não foi?

(Jay: Apelido dado por Emília no fundamental.)

Jacob: Na verdade, eu cheguei aqui agora pouco. Por um segundo, havia até esquecido o motivo de ter vindo pra cá.

Emília: (Fica meio séria) Você sabe bem o porquê, Jay. As coisas que aconteceram com você na escola hoje... Eu sei que aqueles caras ainda continuam pegando no seu pé sem você poder fazer nada.

Jacob: Ah, não se preocupe com isso, está tudo bem. Eles sempre fizeram isso mesmo. Lembro de quando éramos mais novos e nos conhecemos. Você tinha dado um soco no valentão que mexeu comigo no meu primeiro dia. - Diz Jacob enquanto sorria para Emília.

Emília: Pois é, né? Quem diria que desde nova eu seria sua anja protetora? - Diz Emília enquanto dava risada.

(Musica Complementar Opcional abaixo)

Jacob: (Sorrindo e corado) Sabe... Foi a melhor coisa eu ter te conhecido... Quando eu vivia naquele lugar que te contei, tudo parecia um inferno e assustador... Era como se eu fosse viver aquilo para sempre. Eu tive meus irmãos e minha mãe naquele momento, mas... Parecia que a cada segundo eu iria perdê-los.

Emília: Sabe, às vezes me sinto honrada por você me contar o seu segredo e de verdade nem consigo imaginar pelo o que vocês passaram, mas de uma coisa eu tenho certeza. Você não é mais aquilo que pensa que é, você agora pode ser aquilo que sempre quis ser e eu vou estar sempre torcendo por você Jay... (Corada) E não falo isso só por ser sua namorada.

Jacob: (Sorrindo) Eu te amo, Emi...

Emília: Eu também amo você, Jay!

Emília: (Estende a mão para Jacob) Bem, não dá para ficarmos só sentados numa praça, vem vamos dar uma volta.

The NeutralsOnde histórias criam vida. Descubra agora