Capítulo 23

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Oi, oi, oi meus amores! Tive que me afastar uns dias, minha rotina tá um pouco puxada, mas já estou por aqui.

Corrigindo*

Lavínia Brandão

Entrei no meio dos dois brutamontes.

- Parou dessa palhaçada.. - olhei pros dois.- Sergio, obrigada por sua preocupação, mas hoje vou com o Abner. - peguei na mão do Abner e sai arrastando ele.- Vamos meninas.. - Elas correram atrás, não esperei resposta do Sergio, creio que ele deve ter ficado bem chateado..

Entramos no carro, o Abner ainda estava de cara amarrada e foi assim o caminho todo, as meninas estavam conversando entre elas e nós dois calados.

- Cunha, se importa de me deixar primeiro no morro, as meninas não acham ruim, não é meninas ?

- Não, o André tá lá. - Cat disse

- Por mim, tudo bem também

- Beleza. -ele disse apenas isso.

O-D-E-I-O esse joguinho de desinteresse, olhei pra ele muito puta com braço cruzado e ele apenas de olhou de lado.

Quando nós chegamos lá ele se identificou e subiu, chegamos em uma praça que parecia esta tendo um jogo, as meninas desceram e o Abner também, bufei e desci do carro bem estressada.

A Lisa e a Cat estavam encostadas na grade conversando com a Léo que estava atualizando elas de tudo.

- E ai morena, vieram fazer um timinho de líder de torcida.- rimos.

- Claro, pode ter certeza- disse com deboche balançando a cabeça.

- Ele já foi lesionado, por isso tá aqui fofocando.

- Pai é pique Neymar, os caras sabem que o ouro do time sou eu.. Ai querem logo me quebrar.

- E foi só você sair que teu time fez um gol.. Sei não viu. - nos rimos e ele ficou reclamando.

- Claro, deixei tudo nos esquemas.

- Vou perguntar aos meninos depois.- Cat disse rindo.

- Tô falando! vocês ficam ai gastando o sujeito.- ele tava ficando boladinho, o pobre.

Notei o Léo ajeitar a postura e se afastar, logo depois o Abner chegou perto da gente com um outro cara, eles ajeitaram uma mesa pra gente e umas cadeiras.

- Quer espeto de que ? - Lisa perguntou.

- Quero de carne.

- O mesmo pra mim. - disse sorrindo simpática pro rapaz.

- Meu pode ser de coração.- Lisa disse.

- Tá beleza, e você chefe?

- Quero só uma cerveja mesmo. - o homem saiu de lá indo buscar nossos pedidos, Abner saiu dizendo que logo voltava.

- Por que toda vez que o Abner chega o pobre do Léo sai ?- elas duas se entreolharam e riram balançando a cabeça

- Além do Abner ser um chato que todo mundo tem medo, ele também e nitidamente bem ciumento.

- não comecem, ele é igual todo homem, é só ceninha.- a Lia balançou a cabeça.- Você mesma viu, ele passou a semana sumido.

- Amiga, eu realmente sei pouco da vida do Abner, já que ele procura o menos possível se meter aqui, mas eu sei que ele costuma viajar assim do nada as vezes..

- Ele tem meu número.

- Não espere coisas óbvias dele, já estou achando um absurdo esse cuidado todo com você e esse ciúmes.. - ela olhou pros lados- Cheguei a achar que ele era gay. - ela sussurrou.- Ele é fechado, não da moral pra ninguém.. Hoje entendo que esse jeito dele é reflexo do pai, e que ele faz muita coisa pra proteger o MT.

- bom, gay ele não é. - sussurrei e nós rimos.- Se eu soubesse que ele iria ficar de graça teria ido com o Sergio.

- Deixa de querer arrumar problema, minha nossa.- Cat disse.

Logo vieram os quatro na nossa direção, o Léo estava com eles.

- Essas garotinhas estão muito pra frente. - André disse sentando ao lado da Cat. Abner sentou do meu lado, Leo sentou entre eu e a Lisa e o MT na ponta da mesa.

- Que isso morena, quer que me matem.

- Mentira desse viado. - MT disse- Parece piru, falta não pegar a bola, quando pega não sabe tocar.

- que isso chefe.. - abriu os braços em sinal de rendição.

Eles começaram a conversar e rir, estava super envolvente a conversa.

Estava meio calor, então fui amarrar meus cabelos e pude ver o Abner me encarando, o infeliz sustentou o olhar então resolvi aproveitar.

- passou a ceninha ? - ele apenas balançou a cabeça, desviou o olhar e voltou a me encarar.

- Tu dá muita ideia pra aquele otário, qualquer dia desses se ele me pegar em um dia ruim não vai da certo pra ele.

- Você sumiu a semana inteira.- resmunguei.

- Já disse que precisei viajar, mas se o problema for esse eu coloco uma pessoas pra tá indo te deixar e buscar na faculdade, até desenrolo logo essa tua carteira.. - eu tive que sorrir

- Eu tenho pai já, tá? E não, precisa disso, não quero segurança e muito menos motorista.

- Então deixa aquele cara de lado.. - ele resmungou.

Como a galera estavam em um assunto super envolvente nem se importavam com nossa conversa.

- Abner, ele é só meu amigo.

- ele não te ver assim.. não vou nem perguntar se ja tiveram algo.

- Não começa.. você não pode me cobrar, nós não temos nada. - ele ainda pensou em falar algo, mas ai se calou e negou com a cabeça voltando a beber.

- vou resolver isso. - ele murmurou, mas eu ouvi.

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